Post by Akiha on Mar 25, 2014 22:41:22 GMT -3
Antes de iniciar, gostaria de dizer de antemão que minhas pericias como escritora provavelmente não farão jus a este jogo, é improvável que eu consiga passar tudo que a história e a trama de Zero no Kiseki transmitem, mas eu vou tentar passar a experiência que tive com ele, sejam bem vindos, vou tentar providenciar uma boa leitura
A Serie Trails não é muito famosa ou ao menos conhecida por este lado do mundo, tendo mais força na asia, basicamente os jogos são traduzidos para a língua chinesa, mas nunca chegavam a sair em inglês, por alguma razão, vocês conseguirão saber bem mais sobre a serie inteira lendo o tópico do Hawk666 sobre a serie na sessão principal do fórum, e recomendo que leiam se ficarem interessados(as), diferente do que se tem costume de ver, este jogo apesar de ser um episódio introdutório carrega,vários temas que infelizmente vemos no dia a dia neste pais, as alusões e citações a política e o enredo policial que o jogo carrega reforçam a mensagem, como já falei não sou gabaritada para falar dessa serie, mas tentarei.
Personagens:
Lloyd Bannings ~ Protagonista da história, Lloyd diferente do que você deve imaginar, não é um personagem burro, ou palhaço, ele é perspicaz e uma de suas características marcantes é justamente isso, afinal ele é um detetive, ou deveria. a Verdade é que Lloyd fez um curso e uma prova dita muito difícil de ser aprovado e passou 3 anos fora de Crossbell quando retornou encontrou uma cidade muito diferente, e encontrou também que sua carreira não seria como ele planejou, em vez de ter um trabalho admirado ele teria de trabalhar em um cargo mais baixo do que as suas credencias ditavam, o que o levam a um momento de reflexão, o S.S.S (local aonde os personagens trabalham) foi criado como medida de urgência e seus membros não são respeitados nem mesmo dentro da própria policia, porém este é apenas a ponta do iceberg, como é o único detetive formado do grupo é o líder e um ótimo protagonista.
Ellie Macdowell ~ Ellie é uma nativa de Crossbell e diferente de Lloyd sabe o que acontece dentro da cidade desde o começo da história, seu pai é um político e para seguir carreira ela viajou por vários países estudando,leis e políticas estrangeiras, ela carrega um amor pela sua cidade natal e quer consertar a mesma, podemos dizer que ela é genial de certo modo, isso se reflete em seus status sendo medianos em todas as areas, o que a deixa muitíssimo versátil, ela se juntou a policia e trabalhará com Lloyd no S.S.S para tentar consertar a política em Crossbell que sofre de muitas influências, fazendo com que poucos políticos possam realmente fazer algo, a maioria deles toma um partido, e logo Ellie descobrirá porque.
Randy Orlando ~ Randy é um personagem misterioso e meu personagem predileto ate agora, ele foi dispensado da força de proteção nacional depois de uma mudança no comando, mas o próprio não achou mal ter vindo parar no S.S.S, Randy é um tipo de sujeito que parece seguir um tipo de filosofia "de bem com a vida", ele gosta de casinos e garotas bonitas, ele também não é um daqueles personagens que passa o jogo inteiro levando foras, em algumas partes ele ate se da bem, mas vive reclamando porque todas as mulheres falam primeiro com o Lloyd :lol:
Tio Plato ~ Aqui está uma personagem que pode vir a enganar, parece um típico clichê a principio eu mesma pensei assim quando comecei o jogo e comecei a avançar, mas aos poucos pude perceber o quanto era importante a presença da Tio na trama, o passado dela me pegou de jeito na trama, ela é uma funcionaria da fundação Epstain que trabalha com tecnologia orbal(é o nome da tecnologia no mundo de Trails, tipo eles tem Orbal cars e por ai vai..), Tio foi enviada para testar um prototipo de arma e assim começou a trabalhar com Lloyd, ela tem dificuldades para expressar o que sente, e tem algumas piadas no jogo por ela ter 14 anos e já trabalhar, fazendo referência ao trabalho infantil (isso de npcs)
Lloyd,Ellie,Tio e Randy
Crossbell é conhecida como a cidade aonde as trevas e a luz se cruzam, uma metrópole corrupta aonde saber demais é perigoso, e falar demais também, aonde políticos são envolvidos com criminosos, e isso impede que os próprios criminosos recebam a punição devida pela lei (te lembra algum lugar do mundo real?), as leis de Crossbell existem no papel, e não são aplicadas por incompetência de seus detetives, mas sim porque existe uma barreira invisível em uma malha corrupta da sociedade impedindo que elas sejam eficazes, Zero no Kiseki é uma história policial, aonde os personagens precisarão encontrar uma maneira de romper esta barreira, a principio uma trama interessante, que apenas melhora, Crossbell e seus npcs parecem respirar, cada personagem tem um significado ali, sejam as dançarinas, seja o npc que lhe vende armas, os gangsters, toda a cidade transborda uma boa escrita o que deixa o cenário muito vivo e interessante é impossível prosseguir sem ter a curiosidade (olha será que tal personagem mudou o dialogo de novo?!), a relação da cidade com as ações dos personagens que no inicio é completamente desacreditada, tendo em vista que a policia não faz nada, os cidadãos de Crossbell não acreditam na força policial, isso é refletido em diálogos com npcs e eventos que creio que pouquíssimos jogos conseguem fazer, mudar a opinião deles e fazer seu trabalho, é apenas isto a base do enredo, que é impressionante.
Os gráficos fazem um excelente trabalho de apresentação e em nenhum momento deixarão você com tédio de olhar para eles,de certo modo eles me lembram do saudoso Xenogears um pouco, os modelos dos personagens não são tão detalhados, mas isso não é preciso pois o cenário faz todo o trabalho e deixa o jogo muito bonito e com uma cor muito bonita, eles não abusam de cores fortes, ou chamativas, o jogo é abordado em uma clima anos 80 aonde os personagens se vestem como se vivessem naquela época, as construções também parecem com construções dessa época, o ton da arte em varia de acordo com o tema do jogo para de cores frias com tendência claras, a cores quentes e escuras, provavelmente para repercutir a dualidade que a história passa.
A Trilha sonora é algo que merece ser ouvida peça por peça, já postei inúmeras delas no fórum e aconselho darem uma ouvida, postei minhas prediletas no tópico de OSts a maioria das musicas de batalha são muito boas e grudentas, por vezes me via assobiando isso daqui:
Existem de inicio 4 modos de dificuldade para selecionar, se você já joga RPG a muito tempo como é o caso de muitos aqui se não todos, aconselho ir de inicio no HARD, é uma experiência muito agradável, por vezes desafiante, mas não frustrante, a dificuldade te faz pensar e criar estratégias para derrotar os chefes, por sinal tente fazer todas as quests de bounty hunts, todos os chefes extras são muito bons, isso é muito raro em um jogo de rpg aonde eles geralmente estão lá para aumentar suas horas de jogo. O sistema de batalhas é o tradicional da serie por turnos, com grid de movimento semelhante a um S/rpg por vezes, aonde as mágicas tem áreas de alcance, que são círculos, ou linhas retas, todos os inimigos do jogo tem uma resistência mágica diferente e levam mais ou menos dano dependendo do ataque, para ver basta pressionar quadrado em cima deles, para equipar as mágicas o jogo usa um sistema parecido com o das matérias de FF7, mas eu não saberia dizer quem veio primeiro, já que é assim desde o primeiro Trails, nos equipamos nos slots os Quartz com mágicas elementais que permitem que os personagens ganhem status e usem mágicas.
os inimigos são visíveis no jogo acertar ele de costas com sua arma lhe da iniciativa o que geralmente termina em um team rush, saber balancear seu grupo é essencial aqui.
Não posso deixar de recomendar Zero no Kiseki a todos que gostam de rpgs, seria uma desfeita se tiver a chance jogue, como citei provavelmente não fui justa com o jogo nestas colocações,mas tenho certeza de que é improvável que um fã de rpg não goste desse jogo.
Zero no Kiseki ~ PSP/PSvita/PC: 9,0
A Serie Trails não é muito famosa ou ao menos conhecida por este lado do mundo, tendo mais força na asia, basicamente os jogos são traduzidos para a língua chinesa, mas nunca chegavam a sair em inglês, por alguma razão, vocês conseguirão saber bem mais sobre a serie inteira lendo o tópico do Hawk666 sobre a serie na sessão principal do fórum, e recomendo que leiam se ficarem interessados(as), diferente do que se tem costume de ver, este jogo apesar de ser um episódio introdutório carrega,vários temas que infelizmente vemos no dia a dia neste pais, as alusões e citações a política e o enredo policial que o jogo carrega reforçam a mensagem, como já falei não sou gabaritada para falar dessa serie, mas tentarei.
Personagens:
Lloyd Bannings ~ Protagonista da história, Lloyd diferente do que você deve imaginar, não é um personagem burro, ou palhaço, ele é perspicaz e uma de suas características marcantes é justamente isso, afinal ele é um detetive, ou deveria. a Verdade é que Lloyd fez um curso e uma prova dita muito difícil de ser aprovado e passou 3 anos fora de Crossbell quando retornou encontrou uma cidade muito diferente, e encontrou também que sua carreira não seria como ele planejou, em vez de ter um trabalho admirado ele teria de trabalhar em um cargo mais baixo do que as suas credencias ditavam, o que o levam a um momento de reflexão, o S.S.S (local aonde os personagens trabalham) foi criado como medida de urgência e seus membros não são respeitados nem mesmo dentro da própria policia, porém este é apenas a ponta do iceberg, como é o único detetive formado do grupo é o líder e um ótimo protagonista.
Ellie Macdowell ~ Ellie é uma nativa de Crossbell e diferente de Lloyd sabe o que acontece dentro da cidade desde o começo da história, seu pai é um político e para seguir carreira ela viajou por vários países estudando,leis e políticas estrangeiras, ela carrega um amor pela sua cidade natal e quer consertar a mesma, podemos dizer que ela é genial de certo modo, isso se reflete em seus status sendo medianos em todas as areas, o que a deixa muitíssimo versátil, ela se juntou a policia e trabalhará com Lloyd no S.S.S para tentar consertar a política em Crossbell que sofre de muitas influências, fazendo com que poucos políticos possam realmente fazer algo, a maioria deles toma um partido, e logo Ellie descobrirá porque.
Randy Orlando ~ Randy é um personagem misterioso e meu personagem predileto ate agora, ele foi dispensado da força de proteção nacional depois de uma mudança no comando, mas o próprio não achou mal ter vindo parar no S.S.S, Randy é um tipo de sujeito que parece seguir um tipo de filosofia "de bem com a vida", ele gosta de casinos e garotas bonitas, ele também não é um daqueles personagens que passa o jogo inteiro levando foras, em algumas partes ele ate se da bem, mas vive reclamando porque todas as mulheres falam primeiro com o Lloyd :lol:
Tio Plato ~ Aqui está uma personagem que pode vir a enganar, parece um típico clichê a principio eu mesma pensei assim quando comecei o jogo e comecei a avançar, mas aos poucos pude perceber o quanto era importante a presença da Tio na trama, o passado dela me pegou de jeito na trama, ela é uma funcionaria da fundação Epstain que trabalha com tecnologia orbal(é o nome da tecnologia no mundo de Trails, tipo eles tem Orbal cars e por ai vai..), Tio foi enviada para testar um prototipo de arma e assim começou a trabalhar com Lloyd, ela tem dificuldades para expressar o que sente, e tem algumas piadas no jogo por ela ter 14 anos e já trabalhar, fazendo referência ao trabalho infantil (isso de npcs)
Lloyd,Ellie,Tio e Randy
Crossbell é conhecida como a cidade aonde as trevas e a luz se cruzam, uma metrópole corrupta aonde saber demais é perigoso, e falar demais também, aonde políticos são envolvidos com criminosos, e isso impede que os próprios criminosos recebam a punição devida pela lei (te lembra algum lugar do mundo real?), as leis de Crossbell existem no papel, e não são aplicadas por incompetência de seus detetives, mas sim porque existe uma barreira invisível em uma malha corrupta da sociedade impedindo que elas sejam eficazes, Zero no Kiseki é uma história policial, aonde os personagens precisarão encontrar uma maneira de romper esta barreira, a principio uma trama interessante, que apenas melhora, Crossbell e seus npcs parecem respirar, cada personagem tem um significado ali, sejam as dançarinas, seja o npc que lhe vende armas, os gangsters, toda a cidade transborda uma boa escrita o que deixa o cenário muito vivo e interessante é impossível prosseguir sem ter a curiosidade (olha será que tal personagem mudou o dialogo de novo?!), a relação da cidade com as ações dos personagens que no inicio é completamente desacreditada, tendo em vista que a policia não faz nada, os cidadãos de Crossbell não acreditam na força policial, isso é refletido em diálogos com npcs e eventos que creio que pouquíssimos jogos conseguem fazer, mudar a opinião deles e fazer seu trabalho, é apenas isto a base do enredo, que é impressionante.
Os gráficos fazem um excelente trabalho de apresentação e em nenhum momento deixarão você com tédio de olhar para eles,de certo modo eles me lembram do saudoso Xenogears um pouco, os modelos dos personagens não são tão detalhados, mas isso não é preciso pois o cenário faz todo o trabalho e deixa o jogo muito bonito e com uma cor muito bonita, eles não abusam de cores fortes, ou chamativas, o jogo é abordado em uma clima anos 80 aonde os personagens se vestem como se vivessem naquela época, as construções também parecem com construções dessa época, o ton da arte em varia de acordo com o tema do jogo para de cores frias com tendência claras, a cores quentes e escuras, provavelmente para repercutir a dualidade que a história passa.
A Trilha sonora é algo que merece ser ouvida peça por peça, já postei inúmeras delas no fórum e aconselho darem uma ouvida, postei minhas prediletas no tópico de OSts a maioria das musicas de batalha são muito boas e grudentas, por vezes me via assobiando isso daqui:
Existem de inicio 4 modos de dificuldade para selecionar, se você já joga RPG a muito tempo como é o caso de muitos aqui se não todos, aconselho ir de inicio no HARD, é uma experiência muito agradável, por vezes desafiante, mas não frustrante, a dificuldade te faz pensar e criar estratégias para derrotar os chefes, por sinal tente fazer todas as quests de bounty hunts, todos os chefes extras são muito bons, isso é muito raro em um jogo de rpg aonde eles geralmente estão lá para aumentar suas horas de jogo. O sistema de batalhas é o tradicional da serie por turnos, com grid de movimento semelhante a um S/rpg por vezes, aonde as mágicas tem áreas de alcance, que são círculos, ou linhas retas, todos os inimigos do jogo tem uma resistência mágica diferente e levam mais ou menos dano dependendo do ataque, para ver basta pressionar quadrado em cima deles, para equipar as mágicas o jogo usa um sistema parecido com o das matérias de FF7, mas eu não saberia dizer quem veio primeiro, já que é assim desde o primeiro Trails, nos equipamos nos slots os Quartz com mágicas elementais que permitem que os personagens ganhem status e usem mágicas.
os inimigos são visíveis no jogo acertar ele de costas com sua arma lhe da iniciativa o que geralmente termina em um team rush, saber balancear seu grupo é essencial aqui.
Não posso deixar de recomendar Zero no Kiseki a todos que gostam de rpgs, seria uma desfeita se tiver a chance jogue, como citei provavelmente não fui justa com o jogo nestas colocações,mas tenho certeza de que é improvável que um fã de rpg não goste desse jogo.
Zero no Kiseki ~ PSP/PSvita/PC: 9,0