Post by DeK on Aug 22, 2015 0:08:51 GMT -3
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Produtora | Genius Sonority, 8ing |
Distribuidora | Square-Enix |
Lançamento | 12 de Julho de 2007 19 de Fevereiro de 2008 |
Dragon Quest Swords: The Masked Queen and the Tower of Mirrors é um spin-off da série Dragon Quest. Trata-se de um RPG em primeira pessoa no qual utilizamos as funções do Wii Remote para todas as ações do jogo, desde mover-se até atacar simulando uma espara e defender simulando o uso de um escudo. Por isso o jogo é classificado como Action RPG, e não Turn-based RPG, como os outros jogos da série.
Iniciamos o jogo dando o nome ao nosso herói, que fará 16 anos e precisa passar pelo Walk of the Worthy, um teste para provar o valor do indivíduo, dado pela rainha em pessoa. Contudo, a rainha sente-se mal há uns dias, agindo de forma estranha e deixando todos preocupados, principalmente seu filho (príncipe Anlace). Após o teste, Anlace solicita a ajuda do nosso herói para seguir os passos da rainha e descobrir o que há de errado com ela.
Este jogo é exclusivo do sistema Wii, por se utilizar do Wii Remote.
Enredo
Dragon Quest Sword é um jogo extremamente simples e que vai direto ao ponto, mas nem por isso menos interessante.O enredo se passa após a comemoração de 5 anos da derrota do Deathbringer pela rainha, Claymore (seu pai) e Aruval e posterior aniversário de 16 anos de nosso herói.
Após passar do Walk of the Worthy, Claymore – um herói e espadashim renomado - é solicitado pelo próprio príncipe Anlace a descobrir o paradeiro da rainha e o que há de errado com ela. Papai passa a responsabilidade a você, herói, que vai atrás da rainha e se mete em muitas confusões e travessuras.
Neste processo, vc é introduzido ao mundo do jogo, que deixa a entender que este jogo é continuação direta de outro, pois dá detalhes de como seu pai perdeu a mão e detalha a derrota de Deathbringer. Tudo isso te deixa bem curioso para saber mais do jogo anterior. Só que, infelizmente, este jogo não existe e todo o contexto foi enredo criado para o próprio jogo.
O desenrolar desta história envolve 8 capítulos, com aproximadamente uma hora cada, resultando em 8 a 10h de gameplay direto (sem sidequests que, se completas, somariam de 6 a 8h).
As sidequest resumem-se em completar o inventário (via busca de itens em dungeons) e realizar alguns desafios que são apresentados logo na primeira possibilidade de exploração da cidade.
Gameplay
Sistema de batalha
O sistema de batalha é o fator mais interessante do jogo, pois dá uma nova dinâmica à série: os inimigos aparecem em levas, podendo cada batalha ter 2 ou mais; você pode controlar seus ataques com relação ao centro da tela (default) ou por outro ponto fixo escolhido pelo cursor na tela, podendo atacar vários inimigos de uma só vez e permitindo assim várias táticas (imagem da esquerda); o escudo é extremamente útil e eficiente, podendo mudar de posição na tela conforme a posição do Wii Remote com relação ao sensor (imagem da direita), defendendo ataques em toda a tela.
Infelizmente essa inovação tem seu preço: quanto mais tempo você jogar, maior a probabilidade de ter dor no pulso, pois os ataques são extremamente exigentes, chegando em missões que você o usará de 500 a 1000 vezes os ataques. Minha recomendação é que jogue 1h-2h no máximo por dia.
Este problema é agravado pelo fato da ideia do sistema de batalha ser boa, mas mal implantada: o controle tem que estar extremamente paralelo ao sensor do wii, para que seus ataques sejam precisos. Só que, com movimentações para lá e para cá, é impossível manter o controle na mesma posição, fazendo vc errar muitos golpes nos monstros, podendo causar um game over.
Outro ponto negativo é que o botão de menu (1) é distante dos botões que vc usa normalmente em batalha (A e B). Há, portanto, uma demora em usar o Menu para usar itens de cura, que também pode resultar em um game over.
Nosso herói não possui barra de MP, mas sim uma barra que, quando preenchida, permite usar um golpe especial. O uso de magia fica ao cargo de seu companheiro, podendo escolher apenas 1 dos 3 possíveis.
Movimentação e interação
Esta parte, infelizmente, é a limitação maior do jogo, pois há pouca liberdade de movimentação e de escolha de objetos para interação. Para se ter uma ideia, em dungeons e cidade (sim, só há uma cidade), não é possível explorar os campos pois seu personagem caminha somente pela estrada que lhe é dada. Eu até entendo que ele respeite a grama, mas pra quem está acostumado a jogar RPG, não ter o fator exploração causa até um certo mal estar...
Gráficos
Os gráficos são muito bons e contam com a ´possibilidade de mudança na proporção de 4:3 para 16:9, diminuindo em muito os serrilhados tão presentes quando passa-se de 4:3 para 16:9 (tv tubo para widescreen).
O estilo do jogo segue o da franquia, com o desenho dos personagens característico de Akira Toryama em menor escala, sendo reconhecível somente em alguns personagens principais e alguns bosses.Os cenários são bem tratados e detalhados, pelo menos aqueles que conseguimos ver de perto são, assim como as animações em CG e os movimentos e desenhos dos inimigos.
Trilha sonora
Clássica da série, com todos os sons da era 16 bit presentes. Nada de marcante exceto o clássico.Veredito:
Gameplay: 6,5/10 – Sofre com a falta de precisão do controle e falta de liberdade de exploração, além de forçar demais o pulso do jogador, se exagerar em horas seguidas jogando (experiência própria)
Enredo: 8/10 – Não espere nada complexo e com plot twists. É um enredo simples, mas agrada a quem olhar.
Gráficos: 10/10 – Estilo clássico do Akira Toryama + boa movimentação dos inimigos + bons cenários.
Trilha sonora: 7/10 – Nada de novo para quem conhece a série. Nostalgia bate forte.
Fontes:
dragonquest.wikia.com/wiki/Dragon_Quest_Swords%3A_The_Masked_Queen_and_the_Tower_of_Mirrors
www.ign.com/articles/2008/02/13/dragon-quest-swords-review
www.nintendojo.com/features/specials/wiis-forgotten-gems-dragon-quest-swords