Post by DeK on Aug 19, 2015 15:35:16 GMT -3
Produtora | Nintendo |
Distribuidora | Nintendo |
Lançamento | 23 de Junho de 2007 1 de Outubro de 2007 |
Introdução
The Legend of Zelda – The Phantom Hourglass é continuação direta de The Wind Waker (GC/WiiU). Desta vez, a tripulação do barco da Princesa Zelda do jogo Tetra segue o Ghost Ship, conhecido por sequestrar viajantes e moradores das ilhas próximas. Eles alcançam o navio e Tetra segue para investiga-lo e some. Link, como um bom herói, segue atrás delas e acaba à deriva, acordando na praia de Mercay Island, ao avistar a primeira (!) fada do jogo: Ciela.
Por ser continuação de Wind Waker, muitas das mecânicas de Phantom Hourglass são parecidas, como a exploração do mar, e os gráficos. Embora seu enredo aconteça pouco depois daquele, não há qualquer relação direta, sendo o jogo bem aproveitável sem ter jogado o predecessor.
Este é o quarto Legendo of Zelda que jogo (Ocarina of Time, Minish Cap e A Link to the Past), então me perdoem pela falta de comparações com os jogos anteriores.
Gameplay
Sendo o primeiro Legendo of Zelda do NDS, o jogo aproveita todas as mecânicas da nova tecnologia, como touch, microfone, hora de jogo e até a função de sleep, mas mantém a perpectiva antiga. No quesito jogabilidade, o Link é controlado pela posição da caneta stylus na tela (lembrando remotamente a jogabilidade de Diablo), o que infelizmente traz malefícios à jogabilidade, pois sua mão eventualmente cobrirá sua visão. Para amenizar este defeito, o jogo conta com uma dificuldade das mais baixas que vi na série, focando mais em puzzles (de dificuldade média, no geral) e em métodos de acertar os bosses.
Atacar os inimigos consiste em tocar neles com a stylus, e o clássico ataque giratório em contornar o Link com a stylus. A cambalhota é mais difícil, sendo necessário curtos vai-e-vem na borda da tela na direção que vc quer que o Link dê a cambalhota. Não entendeu? Relaxa, vc não usa a cambalhota para nada no jogo.
As ferramentas usuais, como o bumerangue, arco e flecha, gancho e bomba-tele-guiada (?) tem seu caminho tracejado pela stylus, dando uma boa dinâmica para o jogo como um todo.
Aliás, o jogo consegue ser extremamente criativo no uso das tools, diminuindo muito aquela desanimada que dá quando vc adquire N relíquias e depois tem que adquirir outras M relíquias distintas. Acabei descobrindo vários usos de tools sem querer, e fiquei maravilhado com a criatividade apresentada, em especial com o gancho.
Outro fator que não pode ser deixado de lado é o fato de ser possível fazer anotações no mapa, que ajudam bastante em revisitações, caso vc não tenha aquela tool necessária para alcançar tal baú.
The Sea is a dangerous place, my lad!
Fora a jogabilidade em terra, o jogo conta ainda com exploração marítma pelo navio de Linebeck. Nesta, vc desenha a rota desejada com a stylus e acompanha o navio seguir aquela linha, podendo movimentar a câmera e, futuramente, atirar com canhões para derrotar inimigos, pescar e explorar o fundo do mar atrás de itens.
A imagem abaixo exemplifica, sendo a linha azul a trajetória do navio, o campo amarelo seu campo de visão e o naviozinho soltando uma bala de canhão.
Este é, felizmente, um dos poucos parâmetros que o jogo poderia se sobressair mais. Exemplo: é possível ver que o navio também tem “HP”, mas este não é passível de upgrade em um gameplay mais rápido e direto (como o meu), sendo possível customizar seu barco em Mercay Island com peças que vc encontra no mar e nas dungeons, a la Pimp my Ride.
Metal Gear Link
Um pouco antes da moda de stealth pegar, Phantom Hourglass já mostrou que abraçou a ferramenta de um modo que, ao meu ver, foi uma cópia muito descarada (Ainda assim bem melhor que a do Castlevania – Lords of Shadows 2).
Ela segue a mesma ideia do Metal Gear: um inimigo seu, juntamente com o campo de visão, é mostrado (em amarelo) no mapa. Caso vc seja atingido, há penalidades. Caso ele te veja, aparece a simbólica exclamação e vc tem que correr para os “oasis” (áreas em azul claro, na figura abaixo) que eles deixarão de te ver, saindo do estado de alerta e voltando aos seus trajetos iniciais.
Trilha Sonora
Está aí um fator que a Nintendo nem fede nem cheira. A trilha sonora é a clássica de todas os jogos da série, havendo pouquíssimas mudanças relevantes.Enredo
Todos os jogos da série contam com o enredo simples, baseado em “salve a princesa”. Com Phantom Hourglass não foi diferente. O diferencial neste é o fato de haver tramas paralelas divertidas, como a da pirata Jolene, Golden frogs e da sereia.Há um pequeno plot twist no final, que ao meu ver indica uma ligação com outro(s) jogo(s). E isso existe mesmo, como pode ser lido no livro “The Legend of Zelda - Hyrule Historia” ou sintetizado no vídeo do canal Nostalgia do Youtube
Gráficos
O jogo mantém o gráfico cel-shading do Wind Waker, que combina até que bem com o que o portátil tem a oferecer. O problema maior são os pixels extremamente visíveis do NDS, que pode incomodar os mal-acostumados e/ou mais exigentes.Conclusões e notas
Este é um jogo bem curto, com o howlongtobeat dizendo de 15h a 28h. Como o jogo não marca, creio ter gastado umas 16h, pois travei em algumas dungeos e bosses. Não fui daqueles de coletar tudo, mas também não há essa necessidade, visto que o jogo é fácil.
As notas:
Gameplay: 8,5/10 – Extremamente divertido pela criatividade das tools apresentada. Peca pelo uso constante da stylus, que pode te atrapalhar em diversos momentos. Peca em não aproveitar mais cedo no jogo os upgrades possíveis do barco.
Enredo: 9/10 – É simples, como em todo o The Legend of Zelda, mas consegue divertir e incluir tramas paralelas.
Trilha Sonora: 8/10 – Mantém a nostalgia e características da série. Nada que chame atenção além disso.
Gráficos: 9/10 – Combinam com o que o portátil pode oferecer, mas as vezes irritam quando mostram os personagens em close.
Fontes:
jogorama.com.br/jogos/nintendo-ds/1604/the-legend-of-zelda-phantom-hourglass/
zeldawiki.org/The_Legend_of_Zelda:_Phantom_Hourglass
Youtube – Canal Nostalgia – Video “ZELDA”