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Post by djcoston on Apr 26, 2015 20:50:41 GMT -3
Se tem algo que a maioria gosta é de discutir preferências. SNES ou Mega Drive? Marvel ou DC Comics? E entre as discussões comuns na internet, é sobre qual o melhor Final Fantasy. Qualquer um que tenha entrado nessa discussão descobriu que o seu favorito é o mais odiado de alguém (e as vezes, pelos mesmo motivos).
Porque é o melhor FF: Cada saga tem um começo, e isso é aonde tudo começou. FF I é o mais próximo daqueles RPGs de papel e caneta. Criando um grupo sem restrições, a partir de classes que os jogos posteriores teriam como padrão, você decide como irá desbravar a história. Se quiser criar um grupo de 4 guerreiro, ou 4 magos, o desafio até aumenta. E é desafio com D maiúsculo. Final Fantasy tem uns calabouços bem difíceis, aonde até o inimigo mais comum é uma ameaça ao grupo, diferente dos inimigos mais fracos que apareceram nos jogos posteriores. E a história tem uma bela mudança perto do final, algo até sofisticado considerando os quase 30 anos do jogo.
Porque é o pior FF: Com mais de 25 anos, sua idade é visível em cada ponto do jogo original. A história é fraca e a forma como é apresentada é bem ruim. Dificilmente o jogo te diz aonde ir e você passa algumas horas enfrentando inimigos aleatórios até conseguir chegar em alguma cidade relevante para a história prosseguir. Os magos vão ficando cada vez mais fracos, já que o atributo de Inteligência/Espiritualidade não entra na conta de danos (que acaba sendo inútil) e as magias param de corresponder às expectativas. Claro que dá sempre para recorrer a versão de GBA e seu nível de dificuldade baixíssimo (mas com várias correções de bugs).
Visão do autor: FF1 certamente é uma relíquia, e se sua idade é um charme ou um estorvo, varia de pessoa para pessoa. Eu descobri que se uma pessoa não entende ou não sabe como RPGs antigos funcionavam, elas acabam não gostando do primeiro Final Fantasy. Você encontra uns poucos apreciadores deste jogo, principalmente pela liberdade que a criação de grupos e da forma como isso altera cada gameplay do jogador.
Porque é o melhor FF: FF I pode ter colocado a bola em jogo, mas foi Final Fantasy II que apresentou as tradições da franquia. Elementos como Cid, Chocobo e monstros recorrentes na série, como as bolas de fogo que incham a cada ataque. Foi o primeiro jogo também a apresentar personagens únicos, bem definidos, com suas próprias personalidades e falas. Você encontra muitos personagens únicos nas diversas reviravoltas que o enredo apresenta (algo incomum para a época). E é um jogo que experimenta muito, se afastando do sistema de "subir de nível" e criando um sistema de diálogo diferenciado.
Porque é o pior FF: Com certeza, todo jogador de RPG sabe como funciona o sistema de níveis. É algo intrínseco ao mundo dos RPGs. E não está presente em FF2... Ao invés disso, você tem um sistema ridiculamente quebrado de aumento de atributos por uso em que você basicamente tem que ficar perdendo horas em batalhas para melhorar seus personagens. Quer aumentar seu HP? Deixe os inimigos te atacar (o que tira pouco) e também ataque seus amigos (o que tira bem mais). E também tem aquela parte maravilhosa de ficar conversando com todos os NPCs para ver quem vai te dizer aquela frase de efeito que fará o jogo progredir. Me interrompa se você já ouviu isso antes: um grupo de rebeldes, liderados por uma princesa, lutam contra um imperador vil.
Visão do autor: FF II é uma besta estranha. Geralmente, o menos amado entre os jogadores. Não é difícil perceber porque: o simples ato de fortalecer o grupo e conversar com NPCs foram mudadas de forma estranha e frustrante. O jogo é tão diferente, que não teve lançamento americano (apesar de existir uma tradução oficial em estágio bem inicial).
Porque é o melhor FF: Tudo que as pessoas amam da era de ouro dos RPGs antigos está aqui em um pacote maravilhoso. Final Fantasy III foi o primeiro jogo da série a permitir que os personagens trocassem de classe. Precisa de outro mago? Era só converter seu guerreiro em um aprendiz de magias. A maioria das classes, hoje clássicas na série, foram introduzidas aqui. O que seria de FF sem os invocadores para trazer a tona nossos monstros destruidores favoritos. A música original do NES é uma das melhores do aparelho, mostrando como sons simples podem ser bem desenvolvidos. É também um dos RPGs mais difíceis; cada batalha pode ser sua última. Estratégia não é só encorajada mas necessária, e alguns calabouços têm inimigos tão desafiantes que vão te fazer sentir um verdadeiro guerreiro quando você as conquista.
Porque é o pior FF: Acharam que FF1 não tinha caracterização? Os personagens de FF3 são basicamente cartas brancas sem personalidade. Eles ganharam alguma aparência no remake para DS, mas ainda não têm nenhuma diferenciação; nem em combate, nem no enredo. A história está por toda parte, com elementos bizarros da trama apresentados sem nenhuma origem aparente... E já escutaram que este jogo é muito difícil? FF III é provavelmente o jogo mais difícil de toda a série. Enfrente monstros com a arma específica ou eles vão se multiplicar a cada turno. E não há locais para salvar com frequência.
Visão do autor: Eu tenho um estranho ponto fraco com Final Fantasy III. Para mim, ele representa o melhor das coisas que admiro em um RPG de 8 bits: um charme simples, mas único, tanto para a história quanto para a forma como tudo é apresentado, e uma dificuldade que realmente te testa. O sistema de classes é surpreendentemente complexo para um jogo daquela época, e é bem divertido de se jogar (mesmo que muitas das classes não valham o tempo investido). Creio que FF3 é um jogo que vale a pena ser conferido, apenas tenha ciência aonde está se metendo.
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Post by djcoston on Apr 26, 2015 20:50:57 GMT -3
Porque é o melhor FF: Final Fantasy é uma série conhecida por suas histórias profundas e FF IV levou a série a novos patamares. O jogo tem um personagem principal completo (o herói Cecil cai da graça, questiona suas ações, chega ao fundo do poço e alcança a redenção máxima em vários níveis). Os personagens que se revesam na companhia de Cecil carregam pontos de vista únicos e cada um é diferente do outro. Seus objetivos pessoais estão sempre em cheque também; um personagem pode ir embora, te trair ou se sacrificar nas horas mais cruciais, mantendo-o entretido e curioso para saber o que acontecerá depois. O jogo também apresentou o sistema ATB (Active Time Battle), que acrescentou um elemento de urgência nas tomadas de decisão. Inimigos passaram a te atacar enquanto você decidia e algumas habilidades passaram a ter um tempo de ativação, o que fez com que a batalha se tornasse mais intensa do que nunca. E demos adeus ao sistema limitado do uso de magias ao apresentarem o sistema, hoje tradicional, de MPs. Porque é o pior FF: O enredo tem buracos e reviravoltas demais. Ãs vezes, um personagem irá morrer e você nem vai ter tido tempo de sentir pena dele pois ele foi jogado na história há poucas horas. O sistema ATB também não foi testado a fundo. Tudo bem magias poderosas demorarem a carregar... mas elas são totalmente inúteis se eu consigo causar o mesmo dando em menos tempo com ataques mais fracos antes que a magia termine de carregar. Sem contar o Edward... Visão do autor: Considerando a quantidade de versões que este jogo possui, é de se estranhar que fãs da série não o tenham jogado. Mas os que amam FF4, geralmente o colocam no topo da lista da franquia. Os personagens são fantásticos (apesar de alguns nem terem tempo suficiente para se apresentarem), a história é simples e bem contada e há um monte de coisas legais escondidas e extras para se procurar. Porque é o melhor FF: No quesito jogabilidade é difícil colocar Final Fantasy V no topo. O sistema de classes de FF III retorna e é mais complexo e profundo do que antes. Ao invés de trocar de classe, aqui se ganha Job Points nas batalhas (além da EXP), possibilitando que as classes fossem melhoradas de forma independente. Conforme sua habilidade na classe aumenta, você pode manter as habilidades já conquistadas daquela classe na próxima troca de classes, resultando em uma variedade grande de combinações potencialmente poderosas de habilidades que testam sua imaginação e planejamento estratégico. A história apresenta muito do melodrama de FF4, mas entrega um enredo mais direto e com muitos momentos memoráveis, surpresas e bons personagens. Como não amar Faris, a valente capitã pirata que não se intimida com ninguém? Também somos apresentados à um memorável personagem em Final Fantasy, e sua clássica música de batalha, o eterno Gilgamesh.
Porque é o pior FF: Após uma saga épica de traição e redenção em Final Fantasy IV, que nos apresentou uma coleção de personagens que se juntava à um grupo em constante mudanças, que atravessaram subterrâneos até o espaço, somos agraciados com uma história sobre... alguns bobagens chatas sobre meteoros, dragões voadores e mundos paralelos com uma pequena facção de heróis sem graça. E eles são bem nulos, basicamente roupas diferentes para repositórios vazios sem nenhum contraste entre si. Você pode transformá-los no que quiser com o sistema de classes, desde que se gaste horas e horas em batalhas para ganhar os pontos necessários para adquirir as todas as habilidades que fazem a diferença (o que não vem fácil). Ah! E o cara mal, é uma árvore.
Visão do autor: Não se enganem, Final Fantasy V é meu FF favorito. A história pode ser fraca (alguns fãs detestam o jogo por isso), mas a jogabilidade é absolutamente fantástica. Há muita complexidade no sistema de classes que te chama para explorá-lo e testá-lo, e apesar de ser inteiramente possível explorar falhas no jogo com isso, ainda requer um esforço significante e estratégia para conseguir. Talvez seja difícil passar a introdução lenta e a trilha sonora relativamente fraca, mas quando o jogo se desenvolve passa a ser viciante. Porque é o melhor FF: Os FFs mais focados em história tendem a focar em um único personagem principal, mas Final Fantasy VI não tem um só, tem vários. Sua apresentação de contos diferentes para cada personagens, cada uma entrelaçando com as outras de uma forma única é um grande feito para a série, e para os videogames em si. Além do mais, cada personagem é bem singular, com suas próprias habilidades, personalidades, trejeitos e você pode também personalizá-los com equipamentos, novas técnicas e melhorias conseguidas com o uso de Magicite. A apresentação épica casa com a história (muitos jogos te ameaçam com o fim do mundo, mas poucos desenvolvem a narrativa durante este processo). Além de tudo, existe um vilão palhaço que te zoa em cada oportunidade, muitas vezes conseguindo despertar em você a raiva ou repulsa ao personagem.
Porque é o pior FF: Por causa do Mundo da Ruína. O que, até então, era um jogo muito bem balanceado e interessante sai completamente dos trilhos no segundo ato. Em um ambiante mais aberto, o Mundo da Ruína joga fora todo balanceamento da dificuldade e apresenta monstros que variam de nível por todo o mapa. Como não havia como os desenvolvedores saber com qual nível você chegaria nos calabouços, seu grupo pode acabar tendo dificuldades em atravessar essa parte, mas com certeza vai sair de lá completamente superpoderosos. Mas nada tão difícil como nos jogos passados. Visão do autor: FF6 foi como uma revelação lá em 1994. Uma história complexa, cheia de esperança com múltiplas ramificações que levam o jogador até o apocalipse e além. Também mostrou que, apesar da era 32 bits estar começando, que o SNES ainda era capaz de apresentar uma experiência única sonora e graficamente (apesar de ter sido superado por Chrono Trigger). Foi um jogo que inspirou uma geração para RPGs com histórias profundas, mesmo com suas falhas.
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Post by djcoston on Apr 26, 2015 20:51:03 GMT -3
Porque é o melhor FF: Quase todos jogaram este. Sua apresentação revolucionária (visual de ponta, CGs longas e estonteantes, e invocações de cair o queixo, sem contar a arte dos cenários) definiram o ponto de partida dos RPGs que viriam depois e introduziram inúmeros jogares à esse estilo tão rico em opções. Uma mistura de tecnologia e fantasia deu origem à um mundo diferente de tudo o que havíamos visto até então. E os personagens de estilos variados são admirados pelos que jogaram FF7 até hoje. Uns mais, outros menos. A história segue entre altos e médios, nunca alçando baixo. Reviravoltas surpreendentes eram apresentadas próximas ao fim de cada disco, fazendo com que você quisesse continuar jogando sem pausas entre um disco e outro. A cidade inicial era rica em detalhes, as vilas tinham visuais criativos e cada uma tinha uma história. Com o mundo 3D das batalhas, agora os inimigos aparentavam mais o quanto eram grandes (e geralmente os maiores eram mais fortes). Havia muitas missões secundárias e desafios da Gold Saucer para você descansar antes de salvar o mundo (essas possibilidades acabaram virando padrão nos jogos futuros da série). Ah, e você podia criar chocobos! Porque é o pior FF: Tirando os óculos da nostalgia, vemos um jogo com gráficos ultrapassados (os personagens super deformados no mundo fora das batalhas não têm o mesmo apelo visual dos personagens 2D do jogo anterior, por exemplo). Além disso, temos animações longas de algumas magias e invocações, e não é possível pular essas animações, depois de horas jogando elas começam a ser cansativas. Também tem o fato de ser o primeiro Final Fantasy a se afastar da fantasia do título: TVs por toda parte, celular com alcance mundial, Migard inteira é bem "realista"... O sistema de Materias significa que os personagens são iguais, exceto por seus Limit Breaks. O vilão é bonitinho de longos cabelos bem cuidados e que tem problemas com a mãe. O final é ambíguo e abre espaço para vários spin-offs com o seu "500 anos depois". Mas o pior de tudo, talvez seja que este é o primeiro FF com personagens de Tetsuya Nomura e sua enxurrada de personagens com cabelos pontiagudos, espadas exageradamente grandes, e roupas com zípers em lugares questionáveis. Tudo começou aqui. Visão do autor: Dependendo de quem você pergunta, FF VII ou é o ápice da série ou o primeiro passo rumo a perdição. Final Fantasy VII não é um jogo ruim, mas quem viveu o hype de 1997 e não teve suas expectativas atendidas vai reclamar mesmo. Claro que vários outros tiveram seus olhos abertos à um novo gênero e é fácil entender porque FF7 tem um lugar especial no coração dessas pessoas. É, talvez, o jogo da série que mais tem cativado novos jogadores. E o número de spin-offs e aparições de personagens em outros meios prova que é um dos jogos mais amados da franquia. Porque é o melhor FF: Final Fantasy VIII pegou as inovações da nova geração estabelecidas em FF VII e as levou a novos patamares. A história focou intencionalmente no drama dos personagens, com temas como perdas, amores, ressentimentos e heróis jovens e atraentes. Os gráficos seguem uma linha sofisticada e mais realista. Saem os modelos com braço do Popeye de FF7, entram os modelos esguios de estaturas variadas de personagens verossímeis. A qualidade das CGs também melhorou muito, fazendo com que essas cenas estivessem melhor do que nunca (e, claro, cabelos lindos e sedosos). As CGs foram um ponto muito importante aqui. Como esquecer a dança no baile, o desfile de posse da Edea, Rinoa perdendo o ar no espaço ao som de Eyes on Me, e aos 20 minutos de CG do final. O sistema de junções também foi uma inovação interessante na construção de personagens e uso de magia. Porque é o pior FF: Porque o Squall é cuzão. Sério. É óbvio que ele vive uma vida relativamente confortável, sua maior dificuldade é voltar vivo das provas (assim como todo mundo), mas ele tem que ficar reclamando da vida a cada oportunidade. Ele reclama tanto da vida que não suporta outras pessoas fazendo o mesmo perto dele. Se você reparar bem, quase todos os membros do seu grupo serão chatos em algum ponto, mas isso não é nenhuma surpresa. E, surpresa, todos se conheciam quando crianças, mas acabaram se esquecendo disso porque o Bahamut destruiu essas memórias de alguma forma. Hein? Não há tempo para explicar isso, pois temos que enfrentar uma linhagem de bruxas que estão tentando dobrar o espaço-tempo e comprimir o tempo... Mas não vamos explicar isso também. Mas nada supera o fato de que, no fim, tudo é culpa do Squall. Sabe a inovação do sistema de junções? Perto do fim do jogo, quando você tem várias habilidades para fazer junção, você simplesmente para de usar as magias, pois usá-las diminui seus atributos. E você também pode explorar o sistema de Draw para fazer coleção de magias antes mesmo de chegar em Timber; além de conseguir chegar ao nível 100 antes mesmo de cruzar com Irvine (que estará com nível baixo, já que cada personagem precisa lutar em batalha para receber experiência). Visão do autor: Final Fantasy VIII é um dos FF que mais dividem opiniões. Ou você ama ou você odeia. Eu me encaixo na segunda categoria (é o pior FF, para mim). Sinceramente, eu preferiria o desengonçado do Laguna como personagem principal no lugar do reclamão e cuzão do Squall, mas nem isso teria concertado o enredo "mas que merda está acontecendo aqui" e o sistema de junções. O que me espanta, é algum amar FF8 e odiar FF13... Mas ainda vamos falar dele. Porque é o melhor FF: Pegue os gráficos e CGs maravilhosos dos dois FF anteriores, misture com a sensibilidade e uma arte característica dos jogos clássicos da série e receba Final Fantasy IX. Nomura arranca fora os zípers e espadas que atiram, substitui com personagens mais fofos e carismáticos que protagonizam um dos mais memoráveis e carismáticos desenvolvimentos na série. Cada personagem adiciona uma característica própria aos combates, que voltaram a ser de 4 pessoas (um retorno bem-vindo, em detrimento do modelo triangular dos dois últimos jogos). Você não precisa mais se preocupar com Materias ou junções, agora o equipamento de cada personagem fornece aprendizado à habilidades novas e individuais (no geral). A história cativante, batalhas divertidas, grandes personagens... Tudo está acentuado com uma das melhores trilhas sonaras da franquia. Porque é o pior FF: Lembra do enredo sofisticado e dos personagens mais maduros com dramas pessoais apresentado em FF VII e VIII? Aqueles que mostraram que jogos podiam ser uma mídia para contar histórias? Então, esqueça isso tudo. Estamos de volta à um mundo mais descontraído, aonde anões salvam o mundo. Ninguém aqui está preocupado com foto-realismo, e a fusão entre tecnologia e magia que fizeram o mundo de FF7 tão interessante deu lugar ao velho mundo de espadas e magias da maioria dos outros RPGs. A ausência de um sistema mais elaborado de aquisição de habilidades tirou toda a profundidade/complexidade que o jogo poderia apresentar. Criar chocobos se resumiu a acertar aonde está mais quente do que frio. E o chefe final acaba não tendo um plano de fundo memorável. Visão do autor: FF9 teve a má sorte de ter sido lançado assim que o hype pelo PS2 e Dreamcast atingiram níveis estratosféricos, o que resultou no jogo recebendo bem menos atenção que FF 7 e 8. Você não vai achar muitas pessoas com opiniões fortes sobre ele como, por exemplo, FF VIII, mas também não vai achar muitos admiradores também. É um título com seus próprios charmes, muito carismático, com uma pegada clássica agradável e levemente nostálgica.
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Post by djcoston on Apr 26, 2015 20:51:10 GMT -3
Porque é o melhor FF: FF VII evoluiu a franquia para a geração PlayStation, mas Final Fantasy X é o jogo que realmente lançou a série para o novo milênio. Saem os cenários pré-renderizados e os braços de Popeye, entram os cenários 3D com câmera dinâmica e animações feitas com atores registrados em motion-capture. É um jogo bonito, com um visual único e um estilo conciso que resistiu bem ao tempo. E não é só isso: ao invés de te dar quilos de texto para ler, FFX tem dublagem com atores consagrados nos videogames e desenhos. E diferente dos FF que vieram depois, TODOS os NPCs têm dublagem. T O D O S. E é aqui também que a série prova que não tem medo de se reinventar para atender uma nova geração de jogadores. Foram retirados o Mapa Mundi e o sistema ATB (Active Time Battle), e foram substituídos por um sistema de batalha mais estratégico, que te ajuda a se preparar contra inimigos muito mais fortes e uma história que te guia por todos os cenários sem a necessidade de ficar indo e voltando no mapa (mas com a liberdade de voltar até Spira à pé se quiser) e um o esquema de viagem rápida através da nave Fahrenheit. O sistema de evolução dos personagens também é muito bem pensado e te possibilita ir mais além do que qualquer outro FF já foi ao permitir que você quebrasse o limite de dano causado e de HP e MP disponível.
Porque é o pior FF: Se FF9 era o retorno às tradições, FFX é o mesmo que dar o dedo para as tradições. Quem gostava de andar em um mapa gigante com florestas e desertos ou achava interessante apanhar enquanto se escolhia qual magia iria usar, vai ter problemas aqui. Quem gostava de tomar decisões sobre pressão e achava legal ficar procurando o coquetel molotov na lista de itens enquanto os demais personagens ficavam esperando para atacar e o inimigo ficava acertando a todos, não vai gostar de saber que em FFX a batalha é como xadrez. Aqui, tudo para e a batalha só prossegue depois que o personagem da vez termina seu movimento. O que traz um combate mais estratégico, mas mais parado. Tidus é um patetão, alheio a tudo o que está acontecendo até o ponto na história em que ele se torna o líder emo que hoje é quase um esteriótipo. Uma parte de seus aliados são chatos ou desnecessários. É fácil esquecer que Kihmari existe. Principalmente antes de conseguir a primeira chave e liberar o Sphere Grid dele. E não vamos nem comentar a obrigatoriedade de jogar Blitzball para conseguir a última arma do Wakka... Visão do autor: O primeiro jogo da Squaresoft para o PS2 foi um Boom! na época. Está longe de ser meu preferido, mas FFX é amado aos olhos de muitos fãs. E não é difícil perceber porque: é bonito, tem um áudio excelente (FF12, mesmo sendo de 2006, tem áudio pior) e apesar de ter sido lançado bem no começo da vida do PS2, ainda é elogiado pelo seu visual. Eu não me importei muito com alguns personagens ou suas histórias, ou até mesmo alguns momentos constrangedores, mas a existência de um Remaster HD mostra que eu sou minoria aqui. Porque é o melhor FF: Pegue tudo o que os fãs amam em Final Fantasy (classes, magias, habilidades, monstros familiares, um cenário rico e variado) e agora faça com que centenas de milhares de pessoas possam aproveitar tudo isso juntos ao mesmo tempo. Há muita coisa para se fazer em Final Fantasy XI. A possibilidade de se juntar à outros jogadores abre muitas possibilidades e ajuda a cativar jogadores. Com várias combinações possíveis de classes e tipos de personagens é possível criar personagens únicos e que reflitam seus gostos pessoais. Interagir com novos jogadores abre margem para novas amizades, e achar bons jogadores para se aventurar por Vana'Diel faz até a experiência ser melhor e mais proveitosa, até os desafios mais difíceis. Com servidores ativos até hoje (mesmo após o lançamento de A Realm Reborn), o jogo está em constante manutenção e expansão. Ou seja, até quem joga desde 2003 tem coisas novas para fazer eventualmente. Porque é o pior FF: A ideia de um FF online soava como algo muito interessante no papel. Mas não foi o que aconteceu. O que você tem é um MMO baseado em mineração de recursos, com interface horrível e menus que ocupam quase que a tela inteira e a necessidade de minerar pontos para melhorar sua classe e subclasse (e torça para não ter escolhido uma classe lixosa). Cuidado para não morrer, ou você perderá uma parte da experiência que você lutou bravamente para conseguir contra aquele inimigo que se parecia com uma grama gigante. E se você quiser adquirir habilidades como pescaria e artesanato... será necessário investir dias de sua vida que não voltam mais. Visão do autor: É incrivelmente difícil contar uma boa história em um MMO, e enquanto FF XI apresenta um monte dos elementos tradicionais da franquia, a falta de personagens memoráveis e uma saga com eventos bem estabelecidos é o suficiente para desestimular alguns jogadores. E temos também a interface, que não funciona como nos outros FFs e é bem brochante. E temos que conversar sobre aquela mensalidade de R$ 39,90... Apesar disso tudo, o jogo mantêm uma base de fãs engajada e atualizada até hoje, então há bastante pessoas jogando até hoje. Porque é o melhor FF: Quando você convida um dos diretores mais respeitados na indústria japonesa de jogos para participar em uma das maiores séries e uma das mais amadas franquias de RPG de todos os tempos, você acaba presenciando o lançamento de um jogo sem igual, tanto anterior quanto posteriormente. Final Fantasy XII troca a crise que ameaça toda a vida na terra para apresentar um drama mais pé-no-chão de intrigas e disputas entre reinos e seus imperadores, eliminando boa parte do melodrama e outras características que acabaram definindo a série. Cada personagem tenta ser importante e singular em maneiras inexistentes nos outros jogos da série, e todos têm a chance de se destacarem em algum ponto do enredo. O sistema de batalhas foi alterado completamente e não existem mais encontros aleatórios, o que facilita muito a exploração. Se você não gosta de batalhas em tempo real, é possível mudar o modo de combate para Espera e fazer com que cada um dos aliados disponíveis use o comando que você quiser. Tem também o Gambit que, perto do final do jogo, te permite eliminar inimigos apenas passeando pelos cenários. FF XII é muito bom de se jogar e é muito bonito também, o visual dele está entre os melhores do PS2. Porque é o pior FF: Depois de nos dar um Final Fantasy MMO, Square-Enix nos presenteia com: um jogo single-player com combate de MMO. PQP! E lembra do enredo aonde o destino do mundo estava por um fio? Bem, desta vez você tem: intrigas políticas. Afinal, isso foi muito bem aceito na nova saga de Star Wars. Né? SQN. O "personagem principal" (emo loiro com feições afeminadas) não é o principal personagem da história. E qualquer pessoa que tenha jogado consegue nomear 3 personagens melhores do que ele para tal papel. Isso mostra como os criadores não estavam preocupados com eles. Acaba sendo questionável a inclusão dos dois órfãos. Você nunca imaginaria que daria razão à saída do diretor no meio do caminho dada tamanha bizarrice em certos elementos do enredo. E você também nem pode correr com história. Sem melhorar os personagens no começo, cada área será um desafio monstruoso, então você acaba sendo obrigado a lutar e lutar e lutar, minerando recursos para usar no tabuleiro de licenças (sem o qual você não pode usar a arma poderosa que acabou de achar) e também rezando para os itens mais raros caíram dos monstros abatidos. Isso logo nas primeiras horas, quando você ainda não tem os Gambits que facilitam todo o processo. Que legal. Visão do autor: Final Fantasy XII tinha tudo para ser o melhor de toda a franquia. O estilo de Matsuno é admirado desde FF Tactics, e vê-lo colocando seu próprio estilo em um jogo principal da franquia tinha tudo para dar certo. Mas a transição de equipes oriunda da fusão entre a Square e a Enix acabaram forçando o diretor a deixar o projeto. FFXII:The Zodiac Job System (exclusivo ao mercado japonês) refina muito dos elementos do tabuleiro de licenças melhorando um jogo já muito bom. É fácil perceber como FF12 desestimula muitos jogadores, mas eu achei um dos mais interessante em toda a série.
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Post by djcoston on Apr 26, 2015 20:51:14 GMT -3
Porque é o melhor FF: Em uma era em que RPGs japoneses estão enfrentando criticas cada vez maiores, uma franquia como Final Fantasy precisa se reinventar para se manter relevante. Final Fantasy XIII leva essa ideia a níveis extremos e apresenta um dos jogos mais singulares da série. Ao eliminar "distrações" como cidades abre margem para uma nova aproximação à forma como se contar uma história, mantendo jogadores no foco dos acontecimentos o tempo todo. A jogabilidade (principalmente, o sistema de batalhas ágil e desafiador) encontra novas formas de manter os jogadores atentos já que é preciso mudar a estratégia de batalha constantemente, assim como se adaptar aos novos elementos de batalha que são acrescentados a cada avanço do jogador na história. A linearidade também tem seu propósito, ao ser deixado no mundo aberto de Gran Pulse, o jogador já dominou (ou estará perto de dominar) os elementos de combate necessários para sobreviver aos desafios. E chegar nessa parte, acaba sendo uma conquista por si só. Já que Gran Pulse é bem construída e rica em detalhes e side-quests. Porque é o pior FF: Se você pegar todos os mapas de todas as áreas você vai ver um padrão: siga em frente, não olhe para o lado. A maior parte do jogo é seguir por mapas sem bifurcações (FF X tinha disso, mas em um nível MUITO menor). Enquanto em todos os jogos anteriores você era incentivado a fuçar os cantos de cada área atrás de baús com novos itens, em FF XIII você só precisa prestar atenção aos cantos (já que os cenários são bem amplos). E espero que ninguém aqui fosse fã de cidades ou vilarejos e de conversar com NPCs, porque agora NPCs vão conversar entre si e você só vai escutar a conversa (em FF XIII-2 você pode pedir atenção deles, mas aqui não). O sistema de batalha é desafiador e recompensante, mas só libera todo o potencial, depois de 20 horas de jogo. Visão do autor: Pense num divisor de águas! Assim como FF8, FF XIII é um caso de ame ou odeie. A principal linha de defesa ao jogo parte do princípio que se ele não fosse um FF, teria sido elogiado mais do que criticado. Talvez as pessoas não fossem tão críticas ao jogo e passassem a observar mais os méritos do jogo se ele fosse uma nova franquia (fizeram isso com Lost Odyssey). Mas isso também mostra uma coisa: as pessoas passaram a esperar certos elementos tradicionais em um jogo da série Final Fantasy, e que quando você elimina isso, desaponta muita gente. A longa espera por FF13 também pode ter contribuído para o descontentamento geral, já que quando você cria expectativas acaba se frustando com mais facilidade. Porque é o melhor FF: Talvez a principal diferença entre Final Fantasy XIV e outros MMOs (exceto FFXI) seja sua roupagem de Final Fantasy. Os sons, o visual, e até a história condizem com aquilo que você espera de um Final Fantasy. O simples fato de evoluir e escutar a fanfarra já te faz se sentir em casa, se você é um fã de longa data. FF14 consegue ser ainda mais bonito que FF13. É um dos jogos mais bonitos e coloridos disponíveis no mercado. Numa fase em que quase todos os jogos são escuros e sombrios, FF XIV apresenta cidades radiantes em que o sol brilha e é visível a maior parte do dia. Assistir o cair da noite também é uma atividade nesse jogo. Diferente de FFXI, que completa 12 anos em 2015, FF XIV ainda está crescendo, mas a história apresentada já é intrigante e interessante desde o começo. Uma das grandes novidades é o sistema de destinos (existem em outros MMOs, mas é novidade na série). Estes eventos de destino aparecem aleatoriamente e envolvem matar um monstro gigante, ou defender um vilarejo, ou matar um monte de inimigos. Matar um monstro gigante é facilmente o mais divertido, já que é interessante ver um monte de gente unida para vencer um inimigo. Porque é o pior FF: Assim como as 100 horas iniciais de Final Fantasy XI, aqui você vai passar muito tempo até que o jogo te proporcione fazer tudo. Os combates antes do nível 15 (quando o jogo libera calabouços) são sempre a mesma coisa, não fosse pela apresentação do jogo, muitos desistiriam de continuar. As classes avançadas são ainda mais demoradas de se conseguir. Para chegar a ser um mago negro (classe clássica na série) é necessário subir a classe inicial até o nível 15 e a classe secundária até o nível 30 para, então, poder subir de classe. Como o início é lento, pode acabar desanimando alguns jogadores. Outra coisa que não funciona muito bem é o mapa. Se um objetivo está na mesma área que você, tudo bem; mas se procurar aonde o ponteiro está tentando te levar é algo muito comum quando não. Pior que isso, só quando o sistema de destino junto com a Levequests para te fazer matar dezenas de inimigos missão após missão. Ao menos o nível sobe mais rápido assim, mas acaba sendo exaustivo. Visão do autor: Final Fantasy XIV era um desastre. É preciso muita coragem, e um senso aguçado para os negócios, para cancelar um MMO e refazê-lo do zero. Square Enix fez exatamente isso com seu segundo MMO, acrescentando um novo título a ele: A Realm Reborn (parafraseando Yu-Gi-Oh: Reino que Renasce). Um nome condizente, a princípio. MMOs podem ser muito empolgantes quando bem executados. Eu tenho algumas ressalvas quanto à este jogo; nem tudo é maravilhoso, mas a diversão é garantida. Talvez se não fosse um jogo com elementos de Final Fantasy, acabaria passando despercebido, dado sua assinatura mensal. Mas é um excelente jogo dentro de sua proposta.
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jclove
Black Mage
Reinforcements? I am the reinforcements. —Ashley Riot
Exp: 774
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Post by jclove on Apr 29, 2015 12:36:25 GMT -3
Nossa, belo passeio pelos jogos principais dessa série tão amada/odiada por todos.Se bem que todo mundo sabe que o melhor FF não está na série principal (FFT XD)
Concordo com boa parte do texto, só não curto o fato de ninguém gostar do Edward. É o personagem de RPG mais verossimil que já vi. hehe Principes de verdade tendem a ser mimados, chorões e covardes. Não gosto dele ser uma droga nas batalhas mas gosto como personagem. No The After Years ele melhora bastante (apesar de ainda só apanhar.)
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Post by Gigahero on Apr 30, 2015 1:21:59 GMT -3
Pontos positivos e negativos com um título mais chamativo Quero brincar também: Final Fantasy: Positivo - Jobs! Melhor ainda, Job upgrade! É como virar um cavaleiro de ouro e tal. 4 Fiends. Negativo - Plot twister final é overrated. Final Fantasy 2:Positivo - Ousado, até mesmo para os dias atuais, sistema de password por exemplo. Cheio de mortes e alguns momentos memoráveis, pra mim melhor que o 4 que segue o mesmo estilo narrativo. Negativo - Ousaram demais no sistema de evolução, tem que ter muito amor no coração para conseguir avançar e perdoar. Última dungeon tensa sem save point. Final Fantasy 3:Positivo - Jobs! Muitos jobs! Nível de dificuldade da versão NES mais baleanceada até onde fui. Negativo - Muitos jobs inúteis. Os eventos são mais ZZzzz que o 2, não consigo nem lembrar muito o que acontece tirando toda jornada inicial. Final Fantasy 4:Positivo - Muitas mudanças de equipe, sacrifícios legais, vários chocobos, black chocobos, caverna do Dark Elf e Rydia linda dando importância aos summons que viraram marca da série. E Cain. Negativo - Algumas trocas de personagens são estranhas, diálogo parece que sofreu na tradução (Talvez precise jogar um dos remakes). Telah não tem MP suficiente..... Final Fantasy 5:Positivo - Jobs! Muitos Jobs! E você pode equipar habilidades de outras classes, yeeeeaaaahhh! A história é no estilo aventuresca, bem agitada e a direção de eventos é muito boa! Gilgamesh! Música do Gilgamesh! Trilha sonora em geral, yeah. Negativo - Underrated, jogo perfeito e tal... Tá, ok, Exdeath árvore. Se tivesse mais um slot para skills eu não acharia ruim também. Final Fantasy 6:Positivo - Personagens variados! Backstory deles ricos (Mesmo que boa parte em side-quests... Ou talvez esse seja um dos charmes dele, muita coisa pra se explorar no disco 2) Celes >>> Terra. Cyan >>> os outros. Aprender magias equipando magicite é viciante. Negativo - Terra deprê. Ter que escolher entre o Mog ou um item. Entre Ultima magicite ou espada. Final Fantasy 7:
Positivo - Materias! Flashbacks! Bom balanceamento de batalha. Boa quantidade de antagonistas com Sefifi, Jenova e Turks. Minigames. Bom uso de cenários pré-render. Negativo - Chocobo breeding. Cloud original >> Cloud spin-offs Final Fantasy 8: Positivo - Laguna, Kiros e Ward! CGs de tirar o fôlego mesmo que sem sentido as vezes. Eyes on Me. Eyes on Me. Selphie e Quistis professorinha waifáveis. Limit Break Negativo - Rinoa personagem mais irritante ever, grrrrr. Squall e Zell. Hot dogs. Ambientação escolar. Drawzzz Final Fantasy 9:
Positivo - Castelos, Airships, a máaagica no ar~! Vivi!! Cast em geral. Eidolons (Com skip!!). Chocograph! Sistema de AP Negativo - Alguns designs de personagens... Modo super saiyajin não impressiona. Final Fantasy 10: Positivo - Negativo - Piores mini-games ever. Easy. Dublagem. A música da primeira CG assusta... Final Fantasy 10-2: Positivo - Jobs + AP pras skills. Jobs que mudam o visual. Jobs que mudam o visual + fan-service. Paine + Black Mage. Hot-spring Negativo - Ser sequel de FFX. O que fizeram com Yuna... A "música" de vitória da batalha. Batalha em sí não tão interessante. Brother, grrrrr Final Fantasy 11: Negativo - Ser online com número principal em um console limitado. Ser online com mensalidade. Ser online quando eu não tinha internet nem discada. Positivo - Não sei, não quero saber e tenho raiva de quem sabe! Não pude jogar mesmo... Se bem que agora tenho um note que rodaria, hmm... Melhor continuar continuar na ignorância Acho. Final Fantasy 12:Positivo - Ivalice! My god, Ivalice com orçamento de um FF principal, tudo pra ser o melhor jogo eeeeever!!!!! Hyype!!! Sistema de batalha altamente customizável, jogue do modo que quiser! Wait Mode! Mundo gigante!! Fran, mue dues, orelhinhas!! Que salto!! Judges!!! Mais de 120hs de jogo na primeira jogada e não fiz nem metade dos extras! Vou jogar de novo... Negativo - Não foi o melhor jogo-ever... Narrativa muda no 1/3 final e é rushado, te deixa curioso de qual seria a visão original do diretor. Ter usado os Limit Breaks na primeira jogada, muito melhor sem usar. Não cheguei a ver todos os summons! Personagens ficam iguais com o tempo (Sem ser no end-game, sem demandar esforço) Não tem versão HD com as features da versão internacional ainda... E o medo de ser PS4 only, quero portátil pra jogar podendo acessar e parar facilmente. Final Fantasy 13:Positivo - Over"hated", a história e os personagens não são tão ruins quanto pintam, mesmo assim a cena final me deixou bastante decepcionado, pera, tô no positivo ainda. Gráficos. CGs. Summons transformáveis, eu gosto de coisas transformáveis. Snow e Vanille. Eu gosto do Snow estilo herói hot-blood-positivo-com-mecha-transformável. Negativo - Over"praised", pior sistema de batalha ever e dizem que é o melhor do jogo, non-intendo. Fanfarra de batalha igual FFX-2, grrr. Cena final decepcionante, fez Snow parecer idiota em se preocupar de ter a "guarda" da Serah durante meio jogo. Sequels durante toda geração o que tirou a melhor característica da série: Cada jogo diferente do outro (Conquistando fãs diferentes que depois se vão se digladiar na internet, hehe)
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jclove
Black Mage
Reinforcements? I am the reinforcements. —Ashley Riot
Exp: 774
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Post by jclove on Apr 30, 2015 10:32:51 GMT -3
"a melhor característica da série: Cada jogo diferente do outro (Conquistando fãs diferentes que depois se vão se digladiar na internet), hehe" Tai Gigahero , definiu a essência perdida da série.hehe Acho que concordo com a maiorias dos pros e contras que citou.Saber apreciar o glamur das DEOSAS Waifus Quistis e Fran, me forçam a concordar com tudo. Quase larguei FF VIII quando vi o Squall mandar a DEOSA ir conversar com a parede.Qu merda de protagonista é esse???? hehe
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Post by dingoegret on May 6, 2015 10:42:02 GMT -3
Claro que gosto não se discute, porém acho que há certos jogos da série Final Fantasy superiores a outros. Apesar de haver alguém com uma preferência ou outra, acredito que é quase consenso que Final fantasy VI, VII, VIII e X são os melhores jogos da série, talvez incluindo Final Fantasy IV.
Os primeiros Final Fantasys envelheceram um bocado mal, muito porque há uma maior exigência sobre a história e os personagens (e que outros jogos da época já eram bem superiores, como Phantasy Star que era bem superior aos primeiros Final Fantasys e muito sentidos).
A partir de Final Fantasy IV a Squaresoft encontrou o ponto ideal da série, que foi evoluindo a passos largos a cada edição, exceto pelo mediano Final Fantasy V.
Final Fantasy X foi o marco da série, não é o melhor, porém é o ponto que começa a queda. Após ele, a Square foi atrás de mmo e de um Final Fantasy XII bem diferente. Ainda bem legal, porém sem alguns pontos da série que as pessoas sentem falta (só a ausência de Nobuo Uematsu já é algo a se destacar).
Bem... Final Fantasy XIII foi uma bomba. Não é um jogo ruim, mas desceu o patamar da série a um nível bom, algo que ninguém espera de Final Fantasy. Muita grandiosidade e pouca inspiração. Bem... esperemos que o novo virá com mais inspiração.
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Post by Krodierk on May 6, 2015 16:52:02 GMT -3
tl;dr É jogo pior do que o outro pois a cada jogo lançado cada vez foi saindo mais gente com talento da empresa, até que sobrou um navio com um monte executivos que não sabem nada de jogos. FF 14 só foi "bom" (huehue, jogo online) pois eles passaram metade de uma geração inteira para criar uma merda, e depois a a outra metade da geração usando todo mundo que tinha ainda algum talento na empresa para consertar essa merda a ponto que ela se tornasse um jogo aceitável.
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