Post by Akiha on Apr 11, 2015 22:04:11 GMT -3
Antes de começar a postar o review devo alertar que ele é um tanto antigo, costumo escrever, reviews de jogos juntos dos meus artigos e outras coisas, as vezes acabo por não terminar eles, pois não fazem parte imediata do trabalho então postergo para outra hora, decidi que hoje iria postar este, relaxem tomando um bom chá, (ou suco gelado se for quente aonde você vive) e boa leitura, antes de mais nada peço perdoes pelas falhas de gramática, assim também como sempre gosto de lembrar este é o trabalho de uma fã apenas e não deve ser encarado como um reivew profissional
Tales of Zestiria foi anunciado e recebido com uma enorme curiosidade pelos fãs, os primeiros vídeos mostravam o protagonista Soray junto da personagem Alisha Dirpha em um cenário vasto com uma escala nunca vista em nenhum outro trabalho anterior da serie, nas primeiras entrevistas o produtor da serie Hideo Baba falava que os fãs deveriam "aguardar varias surpresas", este comentário do produtor passou despercebido e Zestiria acabou saindo carregando muito mais surpresas do que o jogador da serie esperava, no Japão o jogo recebeu criticas pesadas de alguns, foram tão curiosas que me deixaram muito empolgada para ver se aquilo era verdade, então vamos analisar o provável penúltimo Jrpg AAA de PS3? sejam bem vindos.
Plataforma: PS3
Gênero: Action/RPG
Numero de Jogadores:1 ~ 4
Duração: 50 ~ 70horas
DLC relevante: sim
Estudio: Bandai Namco Games/Tales Team
Diretor:Hideo Baba
Compositores: Motoi Sakuraba/Go Shina(God Eater)
Em uma primeira vez na serie o character design do jogo foi dividido entre vários artistas diferentes e isso foi refletido em cada personagem, achei uma ótima ideia, entretanto no jogo as artworks não são feitas pelos artistas que fizeram os designs iniciais mas pelo famoso estúdio Ufotable, para harmonizar a arte o que foi uma ótima ideia, afinal imagine como seria estranho abrir o menu e ver cada personagem com traços diferentes, para ser mais clara usarei designers famosos, como se um personagem fosse criado pelo Akira Toriyama e outro pelo Tetsuya Nomura e outro pela Rumiko Takahashi. esta pequena diferença na arte base dos personagens foi refletida no jogo, pois não dava para mudar detalhes de roupas,cabelos e acessórios dos personagens.
alguns personagens tem designs ótimos e condizentes com o cenário como a Rose e o Soray, outros personagens apelam visualmente para sua ligação com o elemental ou o que representam no jogo, mas não se deixe enganar, os personagens de Zestiria estão longe de serem apenas mais um clichê.
Render da Ufotable(Fate\Stay Unlimited Blade Works, Fate\Zero,Kara no Kyoukai)
Alguns acusaram a personagem de ter acabado como "lost in art", usam esta frase quando um personagem é imaginado de uma forma pelo desenhista mas no trabalho final a arte acaba não refletindo bem o que vemos, não acho que tenha sido o caso.
In Game
Em respeito a nossa paciência não vou adentrar no caso "Alisha my waifu my life", que saiu em revistas de fofocas,novelas e ate ganhou DLC, então...
Vamos ao que interessa.
Historia\Enredo:
No continente de Glenwood existe um lenda de que quando o mundo estiver passando por uma grande crise um Doushi surgirá,e ele purificara todo o mundo, ou assim está escrito nos manuscritos sagrados que o protagonista Soray ama e admira tanto, encontramos Soray em uma montanha afastada da civilização, ali ele vive com as criaturas descritas nos seus manuscritos os Seraphs, que são criaturas imortais que podem controlar elementais e não são visíveis por humanos com baixo poder espiritual, entretanto este não era o caso de Soray, em uma de suas peripécias explorando as ruínas próximas da vila de Izuchi, Soray e seu inseparável melhor amigo Mikleo acabam cruzando com uma garota humana desmaiada nas ruínas.
em Izuchi existe uma norma ditando que humanos não devem ser trazidos ate a vila, entretanto aquela garota era a primeira humana que Soray havia visto na vida ela estava em uma jornada pois de acordo com o que dizia o mundo estava passando por um momento de caos e nada ia bem, sendo a princesa do reino de Hyland, Alisha se sentia na obrigação de fazer algo, nos dias que passa em Izuchi ela conhece Soray e logo eles se despedem porém um incidente acaba convencendo Soray a deixar Izuchi e seguir Alisha.
Glenwood é dividido em dois reinos Hyland é uma monarquia constitucional, ou seja em Hyland a realeza tem de respeitar uma constituição, diferente da usual que vemos nos jogos nos quais a realeza tem poderes absolutos,o que significa também que Alisha não tem poder algum praticamente.
e o império de Rolance que está tentando unificar Glenwood, a história de Zestiria não é política e sim religiosa,mas acima de tudo Tales of Zestiria é uma história de perdas.
entretanto é interessante entender o que se passa em Hyland para entender a situação da Alisha e de tudo a envolvendo, Zestiria tem um enredo que não é "amarrado a convenções comuns", o jogo vai tratar de temas fortes quando necessário, no geral Zestiria tem um inicio comum e o jogo parece que vai ser um tales como qualquer outro, entretanto a segunda parte do jogo parece ter sido escrita por alguém que gostava do gênero "Dark Fantasy", alguns vão perceber várias semelhanças com obras deste gênero, como por exemplo, no jogo as emoções negativas dos humanos somados ao miasma negro que cobre a terra acaba os transformando em Hellions(hyoumas/monstros), porém as outras pessoas não sabem disso e continuam convivendo normalmente com eles, imaginando que são humanos(assim como no manga Claymore por exemplo), Zestiria tem Hellions sendo políticos, generais e ao chegar na primeira cidade vemos vários misturados as pessoas da cidade, apenas os personagens os enxergam como são, alguns hyoumas podem ser purificados e retornarem ao seu estado original, é...alguns.
a escrita do jogo parece ter sido dividida em duas partes, a primeira parte é uma aventura simples e direta que termina com uma gigantesca batalha contra um chefe que foi muitas vezes promovido nos trailers, porém a segunda parte do jogo começa muito diferente, mas creio que isso apenas agrega ao jogo, mas deixo de antemão avisado que não jogue esperando "flores e borboletas", em Zestiria os personagens são postos contra a parede e as vezes tem de tomar decisões difíceis e eles tomam.
falando nos personagens, alguns deles não são exatamente pessoas bravas e heroicas que sacrificariam sua vida por um bem maior como a Milla por exemplo, mas sim pessoas com falhas e defeitos e ate visões distorcidas do mundo e várias vezes as ideias deles entram em conflito durante a narrativa, eu poderia gastar bem mais linhas com isso, mas creio que para lhes poupar de spoiler fico aqui.
Combate\Sistemas:
Zestiria usa o sistema de combates do Tales of Graces, com algumas poucas diferenças para dar identidade ao jogo, algumas mudanças na mecânicas foram bem recebidas por uns, por outros não, prefiro começar falando do que não é bom.
O Combate agora não tem mais transição e lutamos na mesma tela que estamos explorando, entretanto mesmo depois de tantos patchs, como estamos por muitas vezes em dungeons/templos e outros locais fechados o jogo acaba fixando a câmera nas paredes, forçando o jogador a se localizar, o que neste jogo pode acabar acarretando em um life bottle usado, ou perder pontos de gauge para salvar um aliado, apesar de parecer pouca coisa, este é um problema serio e que só melhora depois quando você começa a acostumar com "os lugares que você não deve ir" ou a câmera vai fugir, outro problema que se repete é a queda de frame rate no fim do jogo assim como em Xillia 1 (curioso que não acontece no 2...), em Zestiria quando muita coisa está acontecendo ao mesmo tempo ela acontece, é quase imperceptível, mas está lá.
Outra critica pessoal é com a experimentação que o Tales Team anda fazendo com as lojas nos seus jogos, Zestiria possivelmente tem o pior sistema de compras que já vi, os equipamentos vão atualizando em proporção a dificuldade que você joga e também a o quão bem está se saindo no jogo, e mesmo quando eles atualizam são totalmente randoms, para contornar isso todas as armas do jogo podem ser achadas pelo field/dungeons/bosses etc.
O sistema de evolução também mudou, desta vez subir de nível não aumenta seu HP, ele aumenta apenas quando você derrota um chefe ou um chefe secreto, ou ate mesmo uma daquelas criaturas muito fortes que andam pelo mapa, eles vão deixar um item que aumentará o HP de todo o grupo, os outros status sobem normalmente, isso pode ser um problema, pois nem todo mundo que joga Tales vai querer vencer esses chefes secretos de subquests e por consequência vai acabar com personagens mais fracos, obviamente para isso existe o easy mode.
Com esta parte superada vamos ao que tem de legal.
Zestiria traz uma proposta muito dinâmica para as batalhas, como já citei o jogo usa o mesmo sistema de Graces o "artes ball" e vários outros subsistemas do jogo, perfect guards, dodges, juglings e outras coisas, em combate cada personagem tem um numero imenso de artes para usar entretanto normalmente você só pode executar 4 antes de ter de passar 1 segundo sem bater(mesmo que ainda tenha CC), este limite de artes é imposto para que os Kamuis não acabem destruindo a dificuldade.
os Kamuis são um sistema polêmico, cada Seraph é ligado a um elemental e a "artes ball" deles é menor do que a dos personagens humanos, isto porque o resto das artes está na fusão, as fusões são feitas entre humanos e Seraphs elas são muito fortes e mudam drasticamente o curso das batalhas, em Zestiria por muitas vezes é mais vantagem ter 2 personagens usando Kamuis do que 3 ou 4 livres, de tão mais fortes que o Soray e a Rose são nesta forma.
cada Kamui tem sua própria arma,artes e mágicas, as mágica sofreram um pouco em Zestiria pois as mais fortes estão nos Kamuis e quando só se tem 2 personagens em combate não é muito inteligente ficar carregando mágicas, salvo uma ou outra que se obtem no fim do jogo.
Tales of Zestiria tem a dificuldade base similar a de Tales of Graces.
Trilha Sonora:
Feita por Motoi Sakuraba e Go Shina(God eater) é uma das melhores trilhas de Tales recomendo que ouçam, ao menos 70% das faixas são boas e legais de ouvir, as musicas de batalha são bem compostas e complexas, as dos fields relaxantes e bem feitas, não tem como não se apaixonar pela OST.
Tales of Zestiria não é o Tales of dos sonhos, tem muito no que melhorar, entretanto o jogo está bem longe de ser um desastre como muitos clamaram no lançamento, o jogo trata de temas que são um tanto nocivos para algumas pessoas no Japão e a forma como o jogo é escrito também pode não agradar algumas pessoas, nem todo mundo é um santo, como boa fã de Drakengard gostei muito do enredo.
Tales of Zestiria (PS3): 8.0/10
Tales of Zestiria foi anunciado e recebido com uma enorme curiosidade pelos fãs, os primeiros vídeos mostravam o protagonista Soray junto da personagem Alisha Dirpha em um cenário vasto com uma escala nunca vista em nenhum outro trabalho anterior da serie, nas primeiras entrevistas o produtor da serie Hideo Baba falava que os fãs deveriam "aguardar varias surpresas", este comentário do produtor passou despercebido e Zestiria acabou saindo carregando muito mais surpresas do que o jogador da serie esperava, no Japão o jogo recebeu criticas pesadas de alguns, foram tão curiosas que me deixaram muito empolgada para ver se aquilo era verdade, então vamos analisar o provável penúltimo Jrpg AAA de PS3? sejam bem vindos.
Plataforma: PS3
Gênero: Action/RPG
Numero de Jogadores:1 ~ 4
Duração: 50 ~ 70horas
DLC relevante: sim
Estudio: Bandai Namco Games/Tales Team
Diretor:Hideo Baba
Compositores: Motoi Sakuraba/Go Shina(God Eater)
Em uma primeira vez na serie o character design do jogo foi dividido entre vários artistas diferentes e isso foi refletido em cada personagem, achei uma ótima ideia, entretanto no jogo as artworks não são feitas pelos artistas que fizeram os designs iniciais mas pelo famoso estúdio Ufotable, para harmonizar a arte o que foi uma ótima ideia, afinal imagine como seria estranho abrir o menu e ver cada personagem com traços diferentes, para ser mais clara usarei designers famosos, como se um personagem fosse criado pelo Akira Toriyama e outro pelo Tetsuya Nomura e outro pela Rumiko Takahashi. esta pequena diferença na arte base dos personagens foi refletida no jogo, pois não dava para mudar detalhes de roupas,cabelos e acessórios dos personagens.
alguns personagens tem designs ótimos e condizentes com o cenário como a Rose e o Soray, outros personagens apelam visualmente para sua ligação com o elemental ou o que representam no jogo, mas não se deixe enganar, os personagens de Zestiria estão longe de serem apenas mais um clichê.
Render da Ufotable(Fate\Stay Unlimited Blade Works, Fate\Zero,Kara no Kyoukai)
Alguns acusaram a personagem de ter acabado como "lost in art", usam esta frase quando um personagem é imaginado de uma forma pelo desenhista mas no trabalho final a arte acaba não refletindo bem o que vemos, não acho que tenha sido o caso.
In Game
Em respeito a nossa paciência não vou adentrar no caso "Alisha my waifu my life", que saiu em revistas de fofocas,novelas e ate ganhou DLC, então...
Vamos ao que interessa.
Historia\Enredo:
No continente de Glenwood existe um lenda de que quando o mundo estiver passando por uma grande crise um Doushi surgirá,e ele purificara todo o mundo, ou assim está escrito nos manuscritos sagrados que o protagonista Soray ama e admira tanto, encontramos Soray em uma montanha afastada da civilização, ali ele vive com as criaturas descritas nos seus manuscritos os Seraphs, que são criaturas imortais que podem controlar elementais e não são visíveis por humanos com baixo poder espiritual, entretanto este não era o caso de Soray, em uma de suas peripécias explorando as ruínas próximas da vila de Izuchi, Soray e seu inseparável melhor amigo Mikleo acabam cruzando com uma garota humana desmaiada nas ruínas.
em Izuchi existe uma norma ditando que humanos não devem ser trazidos ate a vila, entretanto aquela garota era a primeira humana que Soray havia visto na vida ela estava em uma jornada pois de acordo com o que dizia o mundo estava passando por um momento de caos e nada ia bem, sendo a princesa do reino de Hyland, Alisha se sentia na obrigação de fazer algo, nos dias que passa em Izuchi ela conhece Soray e logo eles se despedem porém um incidente acaba convencendo Soray a deixar Izuchi e seguir Alisha.
Glenwood é dividido em dois reinos Hyland é uma monarquia constitucional, ou seja em Hyland a realeza tem de respeitar uma constituição, diferente da usual que vemos nos jogos nos quais a realeza tem poderes absolutos,o que significa também que Alisha não tem poder algum praticamente.
e o império de Rolance que está tentando unificar Glenwood, a história de Zestiria não é política e sim religiosa,mas acima de tudo Tales of Zestiria é uma história de perdas.
entretanto é interessante entender o que se passa em Hyland para entender a situação da Alisha e de tudo a envolvendo, Zestiria tem um enredo que não é "amarrado a convenções comuns", o jogo vai tratar de temas fortes quando necessário, no geral Zestiria tem um inicio comum e o jogo parece que vai ser um tales como qualquer outro, entretanto a segunda parte do jogo parece ter sido escrita por alguém que gostava do gênero "Dark Fantasy", alguns vão perceber várias semelhanças com obras deste gênero, como por exemplo, no jogo as emoções negativas dos humanos somados ao miasma negro que cobre a terra acaba os transformando em Hellions(hyoumas/monstros), porém as outras pessoas não sabem disso e continuam convivendo normalmente com eles, imaginando que são humanos(assim como no manga Claymore por exemplo), Zestiria tem Hellions sendo políticos, generais e ao chegar na primeira cidade vemos vários misturados as pessoas da cidade, apenas os personagens os enxergam como são, alguns hyoumas podem ser purificados e retornarem ao seu estado original, é...alguns.
a escrita do jogo parece ter sido dividida em duas partes, a primeira parte é uma aventura simples e direta que termina com uma gigantesca batalha contra um chefe que foi muitas vezes promovido nos trailers, porém a segunda parte do jogo começa muito diferente, mas creio que isso apenas agrega ao jogo, mas deixo de antemão avisado que não jogue esperando "flores e borboletas", em Zestiria os personagens são postos contra a parede e as vezes tem de tomar decisões difíceis e eles tomam.
falando nos personagens, alguns deles não são exatamente pessoas bravas e heroicas que sacrificariam sua vida por um bem maior como a Milla por exemplo, mas sim pessoas com falhas e defeitos e ate visões distorcidas do mundo e várias vezes as ideias deles entram em conflito durante a narrativa, eu poderia gastar bem mais linhas com isso, mas creio que para lhes poupar de spoiler fico aqui.
Combate\Sistemas:
Zestiria usa o sistema de combates do Tales of Graces, com algumas poucas diferenças para dar identidade ao jogo, algumas mudanças na mecânicas foram bem recebidas por uns, por outros não, prefiro começar falando do que não é bom.
O Combate agora não tem mais transição e lutamos na mesma tela que estamos explorando, entretanto mesmo depois de tantos patchs, como estamos por muitas vezes em dungeons/templos e outros locais fechados o jogo acaba fixando a câmera nas paredes, forçando o jogador a se localizar, o que neste jogo pode acabar acarretando em um life bottle usado, ou perder pontos de gauge para salvar um aliado, apesar de parecer pouca coisa, este é um problema serio e que só melhora depois quando você começa a acostumar com "os lugares que você não deve ir" ou a câmera vai fugir, outro problema que se repete é a queda de frame rate no fim do jogo assim como em Xillia 1 (curioso que não acontece no 2...), em Zestiria quando muita coisa está acontecendo ao mesmo tempo ela acontece, é quase imperceptível, mas está lá.
Outra critica pessoal é com a experimentação que o Tales Team anda fazendo com as lojas nos seus jogos, Zestiria possivelmente tem o pior sistema de compras que já vi, os equipamentos vão atualizando em proporção a dificuldade que você joga e também a o quão bem está se saindo no jogo, e mesmo quando eles atualizam são totalmente randoms, para contornar isso todas as armas do jogo podem ser achadas pelo field/dungeons/bosses etc.
O sistema de evolução também mudou, desta vez subir de nível não aumenta seu HP, ele aumenta apenas quando você derrota um chefe ou um chefe secreto, ou ate mesmo uma daquelas criaturas muito fortes que andam pelo mapa, eles vão deixar um item que aumentará o HP de todo o grupo, os outros status sobem normalmente, isso pode ser um problema, pois nem todo mundo que joga Tales vai querer vencer esses chefes secretos de subquests e por consequência vai acabar com personagens mais fracos, obviamente para isso existe o easy mode.
Com esta parte superada vamos ao que tem de legal.
Zestiria traz uma proposta muito dinâmica para as batalhas, como já citei o jogo usa o mesmo sistema de Graces o "artes ball" e vários outros subsistemas do jogo, perfect guards, dodges, juglings e outras coisas, em combate cada personagem tem um numero imenso de artes para usar entretanto normalmente você só pode executar 4 antes de ter de passar 1 segundo sem bater(mesmo que ainda tenha CC), este limite de artes é imposto para que os Kamuis não acabem destruindo a dificuldade.
os Kamuis são um sistema polêmico, cada Seraph é ligado a um elemental e a "artes ball" deles é menor do que a dos personagens humanos, isto porque o resto das artes está na fusão, as fusões são feitas entre humanos e Seraphs elas são muito fortes e mudam drasticamente o curso das batalhas, em Zestiria por muitas vezes é mais vantagem ter 2 personagens usando Kamuis do que 3 ou 4 livres, de tão mais fortes que o Soray e a Rose são nesta forma.
cada Kamui tem sua própria arma,artes e mágicas, as mágica sofreram um pouco em Zestiria pois as mais fortes estão nos Kamuis e quando só se tem 2 personagens em combate não é muito inteligente ficar carregando mágicas, salvo uma ou outra que se obtem no fim do jogo.
Tales of Zestiria tem a dificuldade base similar a de Tales of Graces.
Trilha Sonora:
Feita por Motoi Sakuraba e Go Shina(God eater) é uma das melhores trilhas de Tales recomendo que ouçam, ao menos 70% das faixas são boas e legais de ouvir, as musicas de batalha são bem compostas e complexas, as dos fields relaxantes e bem feitas, não tem como não se apaixonar pela OST.
Tales of Zestiria não é o Tales of dos sonhos, tem muito no que melhorar, entretanto o jogo está bem longe de ser um desastre como muitos clamaram no lançamento, o jogo trata de temas que são um tanto nocivos para algumas pessoas no Japão e a forma como o jogo é escrito também pode não agradar algumas pessoas, nem todo mundo é um santo, como boa fã de Drakengard gostei muito do enredo.
Tales of Zestiria (PS3): 8.0/10