Post by Akiha on Nov 29, 2014 21:30:11 GMT -3
Bem vindos a mais um review, como sempre gosto de adicionar este é um trabalho feito por uma fã no seu tempo livre, não tenho gabarito profissional para escrever reviews, então espero que este seja encarado apenas como o que é, uma opinião, tentarei relatar a minha experiência com o título e deixarei minhas criticas e citarei o que gostei também, sejam bem vindos.
Título: Dragon Age: Inquisition
Gênero: Action/RPG
Tempo médio de duração: 50/75 horas.
Numero de Jogadores: Multiplayer possível online.
Plataforma:PC/PS4/PS3/XB1/X360.
Versão Analisada: PS4
Dragon Age teve seu inicio nesta geração com Dragon Age Origins, um título que ouso dizer é um dos melhores Rpgs já criados neste lado do globo, infelizmente DA:O sofria de alguns problemas graves, como quedas de framerate, loadings longos, os ports para os consoles foram ruins e com menos recursos, a apresentação gráfica do jogo também era bem pobre, entretanto tudo isso ficava pequeno diante da imensidão de lore, do sistema de batalha, da programação da AI, e das dungeons ótimas que o jogo carregava, assim como do clima épico que ele trazia consigo, com o sucesso de DA:O, logo uma continuação foi lançada DA2 foi um jogo que pareceu mal acabado, perto do seu predecessor ele se apequenava de uma forma que nem parecia um jogo da mesma serie, tivemos tantas áreas repetidas ao absurdo do jogo conter apenas umas 4 dungeons, e fazer o jogador explorar elas diversas vezes o jogo inteiro, sendo a única mudança os monstros que habitavam o local, algo vergonhoso e que nem mesmo a Compile Heart havia feito ainda, entretanto a história do jogo não era ruim e a narrativa carregou DA2 nas costas a pesadas custas, pouco tempo depois tivemos o anuncio de DA:I, a expectativa para ver o fim daquela história e assim como saber das mudanças visuais e artísticas eram grandes, pois apesar dos pesares DA2 era bem mais bonito que DA:O, e já temos o jogo disponível o resultado? bom....
Dragon Age Inquisition tem um inicio brusco, o jogo te contará uma reduzida historia que servirá de background para o seu personagem e então vc será apresentado a customização do mesmo, e aqui já temos alguns problemas, a pobreza da arte é tamanha que temos 3 tipos de carecas diferentes para escolher no criador de personagens, e os estilos de cabelos são os mesmos para os personagens de ambos os sexos, os cabelos curtos são horrivelmente modelados também, não sei se a EA tem algum problema em fazer cabelos ou algo assim, mas durante esse jogo várias coisas vão fazer você rir ou apenas indagar o motivo pelo qual eles não conseguiram repetir a beleza da modelagem de outras softhouses (o que se reflete em várias áreas do jogo infelizmente).
um templo em Thedas explodiu fendas abriram nos céus e demônios saem por elas, seu personagem foi o único sobrevivente e adquiriu um poder estranho que pode fechar estas tendas, obviamente a religião se opõe, e aqui temos uma cena extremamente infeliz, na qual uma personagem arremessa um imenso livro a mesa e fala que devem criar a inquisição porque bom tem isso naquele livro, enquanto eu ficava com uma expressão tipo---> , imaginando que teria perdido obviamente alguma parte dos diálogos infelizmente eu estava errada era aquilo mesmo,triste foi que o jogo não me deu a opção de carregar aquele livro comigo, teria resolvido metade do enredo possivelmente, sempre que houvesse um futuro questionamento do porque a inquisição existia ou se representava algo digno e de razão, eu jogaria aquele livro na mesa deles, imagino que seja uma espécie de livro sagrado o mundo do jogo(espero).
Infelizmente o enredo não é a parte forte de DA:I, aqui você vai encontrar várias e várias cenas que parecem um tipo de caricatura de seriados americanos, algumas vezes os personagens vão fazer planos sem sentido nenhum, outras vezes você ira se confrontar com oponentes que parecem ter alguma intenção política por traz(só que o mundo está acabando e ele parece não se importar), um dos grandes problemas do enredo é que por muitas vezes ele falhou em passar a impressão de desespero e medo, bom...pode ter colaborado o tamanho das legendas que são minúsculas (e bugadas, as vezes os personagens falam e 2 segundos depois as legendas aparecem), outra coisa extremamente questionável é que DA:I é um mundo medieval que é política e moralmente estranho demais, as vezes correto demais com besteiras, outras vezes não é crível estruturalmente, por exemplo a minha personagem no DA:O que se tornou Rainha, pois bem ela sumiu, e ninguém de a mínima para o desaparecimento dela fora o Rei, você raramente vai ter alguma coisa dos outros jogos influenciando DA:I e quando tem, são meras linhas de dialogo a mais.
Ser moralmente correto demais com o que os americanos esperam do jogo criou um cast que de 9 personagens, 4 são bissexuais 2 são homosexuais e 2 são heterosexuais, num cenário medieval achei que os personagens ficaram um pouco "moderninhos demais", a propósito conversar com eles vai gerar cenas hilárias várias vezes, fica a minha indignação por terem transformado o Varric em um anão deprimido e pessimista, e a Lelianna em uma barda chata e pessimista.(e não jogável)
o jogo por enquanto sofre com bugs, loads imensos, e tem "apenas" 44gb.
pronto chega de coisa ruim né?
Os cénarios de DAI são gigantescos e muito bonitos, por sinal esta é uma das qualidades do jogo, os mapas são realmente lindos, e quem gosta de explorar todos os cantos dos mapas vai se sentir no paraíso, uma pena que eles sejam muito mal povoados, algumas vezes o jogador chega a andar por 10 a 15 minutos para encontrar um grupo de inimigos ou chegar no ponto aonde deve realizar uma quest, a exploração também conta com um botão de pulo que ate agora me pergunto para que serve, é tipo o pulo de Neptunia, bom vc pula, não é como se você fosse alcançar algum lugar com isso.
para ajudar em sua corrida para salvar o mundo pelos mapas vazios porém extremamente belos, temos um cavalo (fiquei muito feliz quando descobri que o cavalo podia correr, vcs não imaginam), temos algumas destas áreas grandes, planaltos,pântanos,geleiras,desertos,planícies
,todas gigantescas e com quase razão nenhuma para as explorar,calma eu explico, como as quests são muito espalhadas e usualmente os mapas vazios, a energia para andar por 40 minutos para ganhar +1 power point foi mínima para mim, entretanto se vc é uma pessoa que gosta de explorar, vai gostar muito.
DAI conta com 9 main quests em sua main story, que podem ser concluídas em 10 horas, entretanto para habilitar as quests da história o jogador precisa de "power points", esses pontos são ganhos realizando quests, usualmente fazer uma quest te recompensa com +1 destes pontos, no inicio vamos ter main quests que custam poucos destes pontos, porém a medida que avançamos o jogo te cobra mais e mais deles, chegando alguns ate a cobrar 40, o que prende o jogador a um sistema de, Main Quest---->Power Points Quests ------> Main Quest.
vai sem necessidade de citar que as quests comuns usualmente são fáceis e tediosas, algumas envolvem percorrer os enormes mapas vazios em busca de pedaços de algo, ou coletar material, algumas matar monstros, raramente vai ter alguma que envolverá algum sub chefe, a propósito as Dungeons em DA:I são escassas, elas são uma ou duas salas com monstros em meio a mapas imensos.
e por fim temos o combate, que junta o que tem de melhor no DA:O e no DA2,porém por alguma razão que não sei explicar o resultado é pior do que ambos os anteriores, não é frenético e rápido como DA2, nem organizado e tático como DA:O, claro você pode parar a ação para comandar cada ação do seu grupo inteiro já que os "gambits" foram retirados, você comanda cada ação enquanto o jogo está pausado e depois assiste elas acontecerem em câmera lenta, por fim também achei ele meio desbalanceado, mas isso foi culpa minha mesmo.
Uma produção cara de níveis alarmantes,com uma dublagem boa,e uma agradável OST, carregaram o jogo para mim, entretanto isto também não escondeu as estranhas decisões dos produtores, todo o moralismo americano que o jogo carrega nos diálogos os deixando estranhos por vezes, os bugs, os imensos loads,as quedas de framerate,e as horríveis expressões faciais e pop in de textura não podem passar em branco.
Dragon Age: Inquisition:
6,5
Recomendo para fãs apenas, e talvez a versão de PC seja bem melhor.
Título: Dragon Age: Inquisition
Gênero: Action/RPG
Tempo médio de duração: 50/75 horas.
Numero de Jogadores: Multiplayer possível online.
Plataforma:PC/PS4/PS3/XB1/X360.
Versão Analisada: PS4
Dragon Age teve seu inicio nesta geração com Dragon Age Origins, um título que ouso dizer é um dos melhores Rpgs já criados neste lado do globo, infelizmente DA:O sofria de alguns problemas graves, como quedas de framerate, loadings longos, os ports para os consoles foram ruins e com menos recursos, a apresentação gráfica do jogo também era bem pobre, entretanto tudo isso ficava pequeno diante da imensidão de lore, do sistema de batalha, da programação da AI, e das dungeons ótimas que o jogo carregava, assim como do clima épico que ele trazia consigo, com o sucesso de DA:O, logo uma continuação foi lançada DA2 foi um jogo que pareceu mal acabado, perto do seu predecessor ele se apequenava de uma forma que nem parecia um jogo da mesma serie, tivemos tantas áreas repetidas ao absurdo do jogo conter apenas umas 4 dungeons, e fazer o jogador explorar elas diversas vezes o jogo inteiro, sendo a única mudança os monstros que habitavam o local, algo vergonhoso e que nem mesmo a Compile Heart havia feito ainda, entretanto a história do jogo não era ruim e a narrativa carregou DA2 nas costas a pesadas custas, pouco tempo depois tivemos o anuncio de DA:I, a expectativa para ver o fim daquela história e assim como saber das mudanças visuais e artísticas eram grandes, pois apesar dos pesares DA2 era bem mais bonito que DA:O, e já temos o jogo disponível o resultado? bom....
Dragon Age Inquisition tem um inicio brusco, o jogo te contará uma reduzida historia que servirá de background para o seu personagem e então vc será apresentado a customização do mesmo, e aqui já temos alguns problemas, a pobreza da arte é tamanha que temos 3 tipos de carecas diferentes para escolher no criador de personagens, e os estilos de cabelos são os mesmos para os personagens de ambos os sexos, os cabelos curtos são horrivelmente modelados também, não sei se a EA tem algum problema em fazer cabelos ou algo assim, mas durante esse jogo várias coisas vão fazer você rir ou apenas indagar o motivo pelo qual eles não conseguiram repetir a beleza da modelagem de outras softhouses (o que se reflete em várias áreas do jogo infelizmente).
um templo em Thedas explodiu fendas abriram nos céus e demônios saem por elas, seu personagem foi o único sobrevivente e adquiriu um poder estranho que pode fechar estas tendas, obviamente a religião se opõe, e aqui temos uma cena extremamente infeliz, na qual uma personagem arremessa um imenso livro a mesa e fala que devem criar a inquisição porque bom tem isso naquele livro, enquanto eu ficava com uma expressão tipo---> , imaginando que teria perdido obviamente alguma parte dos diálogos infelizmente eu estava errada era aquilo mesmo,triste foi que o jogo não me deu a opção de carregar aquele livro comigo, teria resolvido metade do enredo possivelmente, sempre que houvesse um futuro questionamento do porque a inquisição existia ou se representava algo digno e de razão, eu jogaria aquele livro na mesa deles, imagino que seja uma espécie de livro sagrado o mundo do jogo(espero).
Infelizmente o enredo não é a parte forte de DA:I, aqui você vai encontrar várias e várias cenas que parecem um tipo de caricatura de seriados americanos, algumas vezes os personagens vão fazer planos sem sentido nenhum, outras vezes você ira se confrontar com oponentes que parecem ter alguma intenção política por traz(só que o mundo está acabando e ele parece não se importar), um dos grandes problemas do enredo é que por muitas vezes ele falhou em passar a impressão de desespero e medo, bom...pode ter colaborado o tamanho das legendas que são minúsculas (e bugadas, as vezes os personagens falam e 2 segundos depois as legendas aparecem), outra coisa extremamente questionável é que DA:I é um mundo medieval que é política e moralmente estranho demais, as vezes correto demais com besteiras, outras vezes não é crível estruturalmente, por exemplo a minha personagem no DA:O que se tornou Rainha, pois bem ela sumiu, e ninguém de a mínima para o desaparecimento dela fora o Rei, você raramente vai ter alguma coisa dos outros jogos influenciando DA:I e quando tem, são meras linhas de dialogo a mais.
Ser moralmente correto demais com o que os americanos esperam do jogo criou um cast que de 9 personagens, 4 são bissexuais 2 são homosexuais e 2 são heterosexuais, num cenário medieval achei que os personagens ficaram um pouco "moderninhos demais", a propósito conversar com eles vai gerar cenas hilárias várias vezes, fica a minha indignação por terem transformado o Varric em um anão deprimido e pessimista, e a Lelianna em uma barda chata e pessimista.(e não jogável)
o jogo por enquanto sofre com bugs, loads imensos, e tem "apenas" 44gb.
pronto chega de coisa ruim né?
Os cénarios de DAI são gigantescos e muito bonitos, por sinal esta é uma das qualidades do jogo, os mapas são realmente lindos, e quem gosta de explorar todos os cantos dos mapas vai se sentir no paraíso, uma pena que eles sejam muito mal povoados, algumas vezes o jogador chega a andar por 10 a 15 minutos para encontrar um grupo de inimigos ou chegar no ponto aonde deve realizar uma quest, a exploração também conta com um botão de pulo que ate agora me pergunto para que serve, é tipo o pulo de Neptunia, bom vc pula, não é como se você fosse alcançar algum lugar com isso.
para ajudar em sua corrida para salvar o mundo pelos mapas vazios porém extremamente belos, temos um cavalo (fiquei muito feliz quando descobri que o cavalo podia correr, vcs não imaginam), temos algumas destas áreas grandes, planaltos,pântanos,geleiras,desertos,planícies
,todas gigantescas e com quase razão nenhuma para as explorar,calma eu explico, como as quests são muito espalhadas e usualmente os mapas vazios, a energia para andar por 40 minutos para ganhar +1 power point foi mínima para mim, entretanto se vc é uma pessoa que gosta de explorar, vai gostar muito.
DAI conta com 9 main quests em sua main story, que podem ser concluídas em 10 horas, entretanto para habilitar as quests da história o jogador precisa de "power points", esses pontos são ganhos realizando quests, usualmente fazer uma quest te recompensa com +1 destes pontos, no inicio vamos ter main quests que custam poucos destes pontos, porém a medida que avançamos o jogo te cobra mais e mais deles, chegando alguns ate a cobrar 40, o que prende o jogador a um sistema de, Main Quest---->Power Points Quests ------> Main Quest.
vai sem necessidade de citar que as quests comuns usualmente são fáceis e tediosas, algumas envolvem percorrer os enormes mapas vazios em busca de pedaços de algo, ou coletar material, algumas matar monstros, raramente vai ter alguma que envolverá algum sub chefe, a propósito as Dungeons em DA:I são escassas, elas são uma ou duas salas com monstros em meio a mapas imensos.
e por fim temos o combate, que junta o que tem de melhor no DA:O e no DA2,porém por alguma razão que não sei explicar o resultado é pior do que ambos os anteriores, não é frenético e rápido como DA2, nem organizado e tático como DA:O, claro você pode parar a ação para comandar cada ação do seu grupo inteiro já que os "gambits" foram retirados, você comanda cada ação enquanto o jogo está pausado e depois assiste elas acontecerem em câmera lenta, por fim também achei ele meio desbalanceado, mas isso foi culpa minha mesmo.
Uma produção cara de níveis alarmantes,com uma dublagem boa,e uma agradável OST, carregaram o jogo para mim, entretanto isto também não escondeu as estranhas decisões dos produtores, todo o moralismo americano que o jogo carrega nos diálogos os deixando estranhos por vezes, os bugs, os imensos loads,as quedas de framerate,e as horríveis expressões faciais e pop in de textura não podem passar em branco.
Dragon Age: Inquisition:
6,5
Recomendo para fãs apenas, e talvez a versão de PC seja bem melhor.