Top 10 jogos que marcaram sua vida

Desculpe a demora, mas finalmente fiz:

1. Metal Gear Solid

Esse jogo é, com toda a certeza, o jogo mais perfeito que joguei na minha vida. Foi o primeiro jogo que eu realmente quis saber a história, que eu fiquei completamente imerso aos personagens, aos locais, aos inimigos, as músicas... é com toda certeza o jogo mais imersivo que existe. Não há momento ruim, não há parte chata, não há algo mal feito... ele é perfeito em cada ponto, e genial em alguns. Terminei ele pelo menos umas 15 vezes, e em todas foi tão especial e divertido. Com toda certeza é o jogo que mais me marcou. Não sou dos grandes fãs da série inteira, nem terminei o Metal Gear Solid 4, porém sei perceber quando uma obra genial é feita, e Metal Gear Solid é uma.

2. Final Fantasy VII

Final Fantasy VII talvez não seja o melhor JRPG que existe, nem possui a melhor trilha sonora, ou o melhor sistema de combate ou os melhores personagens. Porém ele consegue ser ótimo em tudo. Não vejo nele uma obra genial, mas sim um jogo que consegue te prender e atender com muita qualidade tudo que você espera no jogo. Claro, estamos falando de um jogo de 1997, e que envelheceu mal seus gráficos, porém quando joguei ele (em 1998), tive a plena convicção que aquele jogo trazia algo novo para mim, algo novo e que eu queria conhecer muito mais. Sim, foi o primeiro RPG que joguei com atenção, até o final e várias vezes. Ele foi a porta de entrada para este que é um dos meus estilos preferidos, e foi com pompa. Final Fantasy VII me marcou porque ele foi o primeiro grande RPG que joguei, e isso não é pouco. Ainda considero meu RPG predileto, mesmo sabendo de seus defeitos. Talvez o carinho que tenho por ele faz dele ainda um diamante brilhante e sem lascas. Por fim, foi o primeiro jogo que joguei em conjunto com a Celes. Nada mais especial do que jogar este jogo ao lado de uma pessoa tão especial para mim.

3. Megaman X

São poucas as pessoas que podem dizer que terminaram um jogo mais de 100 vezes. Eu sou uma delas. Facilmente terminei Megaman X mais de 100 vezes. Alugava o jogo todo fim de semana, durante pelo menos uns 2 anos, e em todas terminava no mínimo uma vez. Megaman X foi para mim o que Alex Kidd, Sonic ou Mário foram para muitos gamers. Foi o jogo de plataforma que me viciou, que me marcou e que trago com carinho. O azulão sério e destruidor trazia batalhas épicas contra chefes, fases bem boladas e músicas empolgantes. Era adrenalina do começo ao fim, através de muito rock & roll e tiros para todos os lados.

4. Street Fighter II

Vivi os anos 90 com colegas em taitos no shopping e cartuchos de snes na locadora (e do meu primo, que tinha o The World Warriors). Isso já define o que Street II é para mim. Foi a minha porta de entrada para jogos de luta, e que jogo! Até hoje a série é a minha favorita no estilo, e referência para bons personagens, história e jogabilidade. Street II é o crème de la crème do estilo, um jogo moderno e nostálgico, que com certeza foi eternizado pela popularidade que deu aos videogames.

5. Age of Empires II

A minha história com Age of Empires II é curiosa. A primeira vez que vi ele foi no computador da distribuidora de livros do meu pai. O rapaz que trabalhava lá instalou o jogo, e eu um dia desci e vi ele jogando. Foi amor a primeira vista. Tinha tudo que eu amo: estratégia e História. Meu computador não funcionava (claro), então jogava o jogo apenas aos sábados, com horas contadas pelos meus pais. Todos os fins de semana, descia para a distribuidora de livros do meu pai e jogava o jogo. Demorava três semanas para concluir uma campanha, mas fazia aquilo com tanta felicidade! Anos depois, instalaram o jogo nos computadores da sala de informática do meu colégio, e novamente, duas vezes por semana jogava em rede com meus amigos horas a fio, fazendo batalhas épicas entre os amigos! Até hoje jogo com eles, de vez em quando. Devo assumir que enjoei um pouco do jogo (e não é para menos, jogo ele desde os meus 10 anos), porém sei que esse jogo é um grande símbolo do meu fascínio por História.

6. Pokémon Crystal
Meu apelido da época do colégio é Pokémon. Acho que podemos começar por aí. Durante uma parte da minha infância eu simplesmente amava Pokémon, não apenas o jogo, mas a série, o card game, as Pokémons Club (revista), filmes... eu era fissurado por aquilo. Mas nunca tinha um Gameboy para jogar (só fui ter em 2002 o GBA, com pokémon Blue, Gold e Crystal). Antes disso, jogava em emuladores, febrilmente transformando meus pokémons em level 100, pensando em estratégias e capturando todos os possíveis. Terminava repetidamente os jogos (Blue, Red, Green, Yellow, Gold, Silver e Crystal). Eu era realmente viciado naquilo, até a série Ruby e Sapphire, das quais não gostei muito e diminuí consideravelmente o meu vício. Até hoje tenho carinho pela série, da qual faço questão de jogar todos os jogos de todas as gerações, mas muito abaixo do que eu era em minha infância. Pokémon Crystal é, portanto, o representante de toda essa série, por ser o meu preferido.

7. Chrono Trigger

São poucos os jogos das quais você realmente se identifica com algum personagem. Chrono Trigger é um deles. Chrono Trigger foi o meu primeiro RPG, quando eu não tinha noção de como jogar aquilo. Jogava por jogar, não sabia as tais das magias e apertava o botão de ataque até matar o inimigo, ou morrer (sabia usar itens, ok =p). Fiquei anos sem tocar nele, até aprender a jogar o estilo com Final Fantasy VII e pegar o Chrono Trigger na versão PSX. Joguei ele, e joguei com um fascínio absoluto. O jogo era bom, era simples, era objetivo, era lindo e extremamente bem produzido. Chrono Trigger consegue ser um RPG perfeito para iniciantes ou hardcores, consegue ser lindo e antigo, complexo e simples... é simplesmente genial. Pois bem, depois de criar a vontade em vocês, vou dizer do que Chrono Trigger tem de melhor: carisma. E nisso ele sobra. Tudo nele é carismático, principalmente os personagens, e em especial o Frog. Me identifico com o Frog de tal maneira que me emociono quando ele se emociona, fico feliz quando ele fica feliz e triste quando o vejo sofrer. A música dele me toca e o que ele representa me orgulha. É muito especial para mim, assim como esse jogo.

8. Pro Evolution Soccer (série)
Sou fã de esportes, sou fanático por futebol. Pronto, acho que expliquei porque essa série me marcou tanto. Joguei do PES 2006 ao 2013, anualmente, a série. Não enjoo dela, apesar de não ter gostado de como ficou a versão 2014 e não ter pego ela para jogar. PES trás ao mundo virtual tudo que amo nesse esporte. Trás estratégia, negociações, partidas épicas e números, muitos números. É como dar banana para macaco, não tem como não gostar.

9. Resident Evil 2
Sou fã de jogos de ação, sou fã de puzzles, sou fã de boas histórias e sou fã de bons personagens. Pronto, temos os motivos bem alinhados. Resident Evil 2 é um primor técnico. Seus puzzles são ótimos, a história e os personagens são convincentes e a ação é assustadora. Ok, isso Tomb Raider também é, mas porque Resident Evil 2 é tão especial para mim... bem, porque é o primeiro jogo que me fez ter a noção de violência nos jogos. Joguei esse jogo com 11 anos de idade, até então não via violência nos jogos, mesmo os mais pesados como Final Fight ou Street of Rage. Por mim, não tinha morte, não tinha sangue... era tudo tão virtual. Até ver meu personagem ser comido vivo nas ruas de Raccoon City. Resident Evil 2 me trouxe uma nova noção do que um jogo poderia passar. Sentia medo jogando aquilo, sentia tensão, não queria ser pego... ele com certeza me trouxe a sensação de querer sobreviver.

10. Tekken 2
Basicamente, foi o jogo que me fez querer um Playstation...
...
Mentira, não foi só isso. Foi em Tekken 2 que eu vi pela primeira duas coisas: CGs e gráficos 3D. Por mim, Tekken 2 era a realidade. Aquilo era tão parecido com o mundo em que vivemos. Não saia bola de fogo das mãos dos personagens, era um jogo de luta como qualquer um que poderia ter numa rua. E as CGs... nossa, aquilo era muito acima de tudo que tinha na época. Virava Street Fighter II e via aquele final com a imagem e o agradecimento, e ficava feliz. Ou terminava Megaman X e via aquele final de poucos segundos e ficava feliz. Mas Tekken trazia o final da história, em um momento de puro extasiamento. Tekken 2 elevou a um nível acima a minha vontade de terminar os jogos. Eu não queria virar só pelo prazer de terminar o jogo, eu queria virar para ver o que realmente acontecia com o personagem, como tudo aquilo terminava e, principalmente, para ver aquelas belas imagens em CG dos finais de Tekken 2.