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Post by sergechrono on Sept 10, 2014 21:45:21 GMT -3
Cara, vc está tentando empurrar como fato coisas q são apenas opiniões pessoais. Não tenho nada contra vc achar o jogo ruim, mas querer colocar como fato é foda de aguentar. Como eu disse, não acho q Xenogears faz o mínimo, na verdade acho ele superior a todos os jogos q vc citou (BOF 3, SO2, VP) de uma maneira geral. E eu quis dizer q o fato de não haver uma continuação não torna o jogo incompleto, ele tem uma história q se fechou, se quiserem expandir, beleza, mas se não quiserem, está ok tbm, o jogo não é mais ou menos completo por causa disso. Cada obra deve ser analisada individualmente e não como parte de um conjunto de jogos. E eu entendo a sua comparação com Golden Sun, mas ela não tem muito a ver pq o design de ambos os jogos é muito diferente. Golden Sun é um RPG focado em puzzles, faz sentido compará-lo com Wild Arms, Lufia, entre outros, mas não com Xeno, q nunca se propôs a ter dungeons baseadas em puzzles. E velho, eu não consigo levar a sério certas críticas pq vc inventa coisas q não são verdade pro jogo. Dizer q as dungeons são só andar pra frente é uma mentira imensa, eu lembro da dungeon q era uma fábrica, ela tinha um monte de caminhos pra explorar, a igreja corrupta lá tbm, a dungeon final idem, enfim, até admito q existem algumas dungeons mais lineares no jogo, mas não são todas nem são maioria. E o q eu quis dizer sobre DMC é q não se deve medir a profundidade de gameplay de um jogo pelos recursos q VC USOU pra completá-lo. O jogo tem suas possibilidades e, inúteis ou não, elas estão lá pra vc usar. Não usou pq não quis, o jogo não perde profundidade por isso. Independente de vc ser obrigado a utilizar as habilidades ou não. E realmente não achei as batalhas tão frequentes assim, me incomodava com isso nos FFs de SNES q realmente abusavam do encounter rate, mas no Xeno achei na média mesmo. E sobre a história, ela tem sim rios de texto, mas não são redundantes, o estilo é mais prolixo e pesado mesmo, é só um jeito específico de contar uma história. Tudo bem vc preferir q sejam concisos, mas eu já acho q ter muitos diálogos é vantagem pq acrescenta detalhes ao enredo q me interessam. Eu gosto de ler, não me incomodo com isso desde q a história seja interessante (e a desse jogo certamente é na minha opinião). Eu não acho as frases q vc citou cafonas, sério. Elas tem um sentido dentro da narrativa. E o Rico ganha certa importância no final do jogo, qdo revelam segredos do passado dele. Enfim, não condeno o fato de vc não gostar, mas eu não interpretei o jogo da forma q vc o enxergou, pelo contrário, refleti e me emocionei como em poucos jogos e, embora não o considere perfeito, acho um excelente RPG, um dos melhores q já zerei. Em suma, acho q teremos de concordar em discordar.
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Post by General ELL on Sept 11, 2014 1:12:50 GMT -3
Cara, vc está tentando empurrar como fato coisas q são apenas opiniões pessoais. Não tenho nada contra vc achar o jogo ruim, mas querer colocar como fato é foda de aguentar.Como eu disse, não acho q Xenogears faz o mínimo, na verdade acho ele superior a todos os jogos q vc citou (BOF 3, SO2, VP) de uma maneira geral. E eu quis dizer q o fato de não haver uma continuação não torna o jogo incompleto, ele tem uma história q se fechou, se quiserem expandir, beleza, mas se não quiserem, está ok tbm, o jogo não é mais ou menos completo por causa disso. Cada obra deve ser analisada individualmente e não como parte de um conjunto de jogos Só lembrando que na minha análise falei pra considerarem como menos que a metade de um jogo SE tiverem em mente o fato de que o jogo era pra ser um de uma série que acabou não sendo. Na análise tem até link pra entrevista com a Soraya Saga que ela fala por alto sobre a questão. Mas que ele é um jogo incompleto isso é. Não é opinião pessoal e você e outros que responderam concordam. Aliás opinião é aquilo que não tem base: não tirei nada da cartola você sabe. Mas aí a pergunta: deve-se analisar Xenogears como parte de uma série que não houve ou como um jogo só? Eu analisei somente o jogo lançado e não outros que poderiam vir, essa é a minha posição, se outros discordam/concordam já não é problema meu. O design das dungeons do jogo é ruim. O de Golden Sun é bom. Ponto. Eu não avalio intenção, só o que está na minha frente, já falei diversas vezes e o fato é que enquanto que as dungeons do Xeno são das piores partes do jogo e poderiam ser muito melhores sim, independente da proposta do jogo as de Golden Sun são o ponto alto do jogo. É só isso que eu enxergo aqui: um tem melhor design e outro pior e só. Isso sem falar das horrendas sessões de plataforma. E sinceramente: um caminhozinho aqui e uma passagenzinha secreta acolá não fazem muita coisa pra melhorar elas não... Então é claro que faz todo o sentido comparar os dois e nessa comparação GS leva a melhor. Aí é você que não está entendendo: Xenogears é raso porque, eu usando menos recursos que outros jogadores pude acessar tudo o que o jogo tem pra oferecer, comparando com DMC de novo se eu usar menos recursos que outros jogadores vou levar uma sova. Só mestres em DMC acessam o jogo por inteiro. Mas se em Xeno consegui a mesma coisa que os outros com menos esforço, então pra que aprender o resto? E lembrando que o jogo nem tem New game+ ou Chefes Opcionais super difíceis tipo Weapons... Isso é falha de design sim e tem até nome que agora eu esqueci. Eu já li vários livros grandes. Ler pra mim também não é problema, o problema é a qualidade. Nisso eu confesso eu sou chato nessa questão. Em metade do tempo o jogo se coloca quase que como um livro interativo então se ele quer ser tratado como um livro então eu vou criticá-lo como um livro e como livro foi bem ruim. Ser prolixo por exemplo: erro. Texto redundante: erro. Excesso de detalhe quando desnecessário: erro. E isso não é subjetivo de jeito nenhum senão não teria prova de Redação no Vestibular. Isso são critérios objetivos... E tudo isso me tira a paciência quando estou lendo qualquer coisa e convenhamos: é o que mais tem em Xenogears. Você pode até ter gostado, muita gente gosta de Crepúsculo ou 50 tons de Cinza mal-comparando, mas isso não faz desses livros serem melhores. É realmente questão de opinião na verdade.
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Post by sergechrono on Sept 12, 2014 9:39:32 GMT -3
Ok, eu concordo q é incompleto, só não concordo q seja metade de um jogo ou menos.
O q vc está fazendo é o mesmo q eu comparar o gameplay de Final Fantasy Tactics com Final Fantasy 7 pra dizer q um é bom e outro ruim. São ambos RPGs? Sim, mas com propostas diferentes. Um RPG focado em puzzles e outro em dungeons normais com coleta de itens, ativação de switches, caminhos variados, etc. Vc diminui as coisas de propósito pra falar mal. Xenogears não tem um caminhozinho aqui e outro acolá. Aliás, eu posso fazer isso q vc tá falando até com Chrono Trigger, posso dizer: "oh, mas quase não tem puzzle nas dungeons, a Guardia Forest é bem linear, logo, dungeon design lixo". Não, vey, a proposta do jogo não é ter puzzles aos montes. Ele não foi pensado em torno dessa mecânica.
Eu já vi vídeo de FF7 onde o sujeito mata o Ruby Weapon usando só Counter + Mime + Urganmax do Barret com all luckies 7 ativado. Por causa disso, eu devo dizer q Knights of the Round é inútil, Bahamut Zero é inútil e por aí vai? Claro q não, foi O JOGADOR q não usou. Mas isso é pq cada player tem um estilo de jogar, não pq o recurso em si é inútil. É inútil PRA VC. Eu entendo q alguns jogos premiam vc por usar tal habilidade, isso é um bom incentivo pra usar a skill, mas não quer dizer q o recurso se tornou inútil se ele não for premiado.
Mas o jogo nunca quis ser um livro interativo, vc q tá interpretando assim. Ele só é um JRPG com muito texto q pretende contar uma história sobre religião, existencialismo, filosofias diversas, psicologia, etc. Ele usa temas mais sérios normalmente abordados comumente em livros, mas não é um livro por isso. Concordo q ser prolixo é um erro, poderiam dar uma enxugada e algumas coisas talvez. Mas entenda a ambição da história tbm. Não é fácil contar uma história grande com poucas palavras. The Legend of Heroes: Trails in the Sky tem um texto q equivale a um livro de muitas centenas de páginas e nem por isso vou criticar q deveria ter menos texto. E não achei redundante o texto do Xeno, de verdade. Acho q eles conseguem trazer sempre novas informações ao jogador, isso sim. E só pq vc achou a história ruim, isso não faz dela pior, usando o seu raciocínio qdo comparou com Crepúsculo.
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Post by General ELL on Sept 13, 2014 13:40:50 GMT -3
O q vc está fazendo é o mesmo q eu comparar o gameplay de Final Fantasy Tactics com Final Fantasy 7 pra dizer q um é bom e outro ruim. São ambos RPGs? Sim, mas com propostas diferentes. Um RPG focado em puzzles e outro em dungeons normais com coleta de itens, ativação de switches, caminhos variados, etc. Vc diminui as coisas de propósito pra falar mal. Xenogears não tem um caminhozinho aqui e outro acolá. Aliás, eu posso fazer isso q vc tá falando até com Chrono Trigger, posso dizer: "oh, mas quase não tem puzzle nas dungeons, a Guardia Forest é bem linear, logo, dungeon design lixo". Não, vey, a proposta do jogo não é ter puzzles aos montes. Ele não foi pensado em torno dessa mecânica. Primeiro FFT e 7 são dois gêneros diferentes. Gêneros tão separados que quando um RPG (ou qualquer outro genero) quer fazer um jogo estilo FFT eles logo emendam um Tactics no nome do jogo ( Tactics Ogre, Suikoden Tactics, Ragnarok Tactics, etc.). Então essa comparação é descabida. GS e Xenogears são ambos JRPGs independente do foco e cabe comparação, porque foco em uma coisa não significa ser ruim em outra. Se avalia um jogo pelo todo e não só pela sua "proposta". Mas vamos falar da Guardia Forest, que bom que você falou dum dos meus 10 jogos favoritos de todos os tempos. Guardia Forest é uma Dungeon pequena logo no começo do jogo sim, e tem poucos caminhos a descobrir, sim. Aí que entra a diferença entre os caras que sabem e os que acham que sabem: mesmo linear ela já te dá uma lição em tudo o que vais precisar pra encarar o jogo. Tem umas lutas obrigatórias que estão lá só pra treinar o jogador e mais umas que dá pra fugir. Pode ir direto pra Guardia Castle ou explorar um pouco mais. No início do jogo isso não vai resultar em quase nada, mas mais pra frente vais se lembrar das coisas de lá e voltar, etc. além de ter a sensacional "Secret of The Forest" como trilha. Essa pequena dungeon é basicamente a primeira fase do Mario 1 em forma de Dungeon. Agora no Xenogears. Vamos pegar a última dungeon que é uma das que disses que mais gostou. OK, atravessa ela toda nos Gears pra chegar ao chefe. De início vimos um revés aí: a dungeon basicamente esta lá pra te atrapalhar a chegar ao chefe final já que não ganha experiência com os Robôs. Em outros RPGs a exploração é recompensada com itens melhores que te ajudariam mais pra frente, aqui a exploração é até desincentivada visto a absurda taxa de encontros (que como já vimos são perda de tempo nesse ponto do jogo) e que nenhum item irá melhorar os Robôs que só podem ser melhorados em locais específicos e caríssimas partes. Além disso UM MONTE de salas parecem ter sido feitas no CTRL+C,CTRL+V pois elas são idênticas. Não apenas parecem idênticas, SÃO idênticas. Ou seja nessa dungeon o caminho mais efetivo é ir direto pro chefe e esquecer o resto. Então se a dungeon só está lá pra te irritar pra que dungeon afinal? Era melhor ter feito como várias partes do Disco 2 e ir direto por chefe. (Depois de 50 páginas de texto é claro). Não preciso nem lembrar que CT tem dungeons finais como Black Omen e Undersea Palace não é? Não preciso ir tão longe. Te contar uma história do FF8. Estava tendo trabalho com o Omega Weapon. Morria direto, aí que eu lembrei que eu tinha a carta do Laguna que através de vários processos podia ser refinada num item que dá invencibilidade. Aí ganhar a batalha foi fácil: foi só questão de usar o item e golpear. Poderia ter ganho de outro jeito? Talvez, mas não tão facilmente. Isso só se deu porque as mecânicas do jogo tem esse alcance e pude explorá-las. Em Xenogears é quase que irrelevante saber do resto do jogo, porque terei o mesmo resultado. No FF8 se não tivesse pensado em um outro jeito não teria conseguido. Então, podem até haver outros recursos que não usei mas a questão básica é que NÃO TIVE NENHUM REVÉS EM NÃO SABER E ALCANCEI O MESMO RESULTADO QUE OUTRAS MAIS TÁTICAS MAIS COMPLICADAS. Então de novo a pergunta: pra quê me aprofundar então, se o design do jogo não te dá nenhuma vantagem pra se aprofundar então o resto é puramente cosmético e a partir daí fica mais como curiosidade do que profundidade. A partir do momento em que leio mais do que jogo virou livro com algum jogo no meio. A intenção pode ter sido diferente, mas o resultado foi esse. E eu só avalio o resultado não a intenção, como já disse várias. E sim, Xenogears é ambicioso, não só reconheço como falei disso na análise. Ambição é bom, resultado é muito melhor. Ambição sem resultado é inútil. É claro que é difícil contar uma história assim EXATAMENTE POR ISSO que das primeiras coisas que te ensinam em Redação é escrever o mínimo possível porque cada palavra é uma armadilha que pode estar armando contra ti. Como eu já falei DDS conseguiu o resultado preterido por Xenogears usando MUITO MENOS texto e um melhor uso da mídia em que a história estava sendo contada. Ou seja, melhor narrativa. Porque como já falei dinheiro e história é pra se contar e o que difere é como tu contas, se bem ou se mal. Então voltando ao ponto da análise EM TESE a história de Xeno é interessante, se não pra mim, pra outros. Isso é questão de opinião, já a narrativa, o jeito como ela contada, não e nisso Xenogears não se deu bem, foi com os burros n'água mesmo. Bom você trazer o Trails à tona. Faz uns anos que joguei esse jogo, mas lembro que ele é exatamente o oposto de Xenogears, muito texto sim, mas muito jogo também, esse jogo tem trocentas sidequests (e uma interface horrenda ). Foi feito com um projeto em mente que foi concluído com sucesso. Foi MUITO BEM traduzido, tem ótimo pacing (uma das coisas mais importante numa narrativa) ótimos diálogos, vários alivios cômicos e personagens interessantes, todos relevantes e que nunca são esquecidos na trama (como o Olivier por exemplo que parece cair de pára-quedas no jogo mas acaba sendo um dos mais importantes). O jogo tem até um cara meio Mary-Sue estilo Citan mas que foi habilmente posto pra fora da história logo de cara pra dar foco a Estelle e Joshua e não a pergunta "porque aquele cara está lá em casa coçando o saco e não combatendo os inimigos superpoderosos?". Além disso uma das cenas mais importantes do final é contada sem texto nenhum enquanto rolam os créditos! Esse jogo é um exemplo do que Xenogears poderia ter sido com uma equipe mais hábil no comando.
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