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Post by Deleted on Jun 16, 2014 16:07:39 GMT -3
Final Fantasy IX, lançado em 2000, foi o último jogo da franquia para o Playstation, assim como um dos últimos jogos lançados para o primeiro console da Sony. A trupe Final Fantasy IX pode ser facilmente resumido em uma palavra: equilíbrio. E a mesma pode ser interpretada de inúmeras maneiras. Acertando em cheio sua proposta, que é a de agradar todo o tipo de fã, o jogo conta com sistemas clássicos de outros jogos da franquia, mas recriados com o que existia de melhor em tecnologia e mecânicas de sua época, resultando em um verdadeiro clássico moderno. Gráficos, arte, cenas em computação gráfica…todos os detalhes visuais foram tratados com todo o cuidado para fechar a quinta geração de videogames com chave de ouro. Não apenas na parte visual, como a parte sonora também foi muito bem trabalhada e, de quebra, com o lema do jogo, resultando em muitas versões remixadas de faixas clássicas de outros Final Fantasies, além das óbvias inéditas, sendo a grande maioria delas variadas entre belas melodias tristes ou relaxantes. Para completar, o título carrega inúmeras referências aos episódios anteriores da série, tendo desde nomes de itens e locais a personagens e acontecimentos. Tema do jogo:
Qual o sentido da vida? E da morte? O que é certo e o que é errado? O que é preciso saber, o que é preciso ser feito e o que não é? Filosofia é o termo certo quando o assunto é enredo em Final Fantasy IX. Não fugindo da proposta principal, o jogo conta com uma trama simples e volta com a importância dos cristais à tona, mas essas características não passam de um simples pano de fundo para o mais importante: narrativa e personagens. Final Fantasy IX resgata o story-telling mais adulto e dramático de Final Fantasy IV, apostando bastante nos personagens, que apesar dos aspectos infantis (com direito a visual semi-superdeformed) e história de fundo simples, esbanjam carisma e características únicas graças à personalidade bem trabalhada de cada um deles. Como resultado, foi criado um jogo com história fácil de entender, sem que isso signifique ser menos interessante. É difícil não gostar pelo menos de um personagem quando existe um elenco com figuras como Vivi, o jovem black mage que busca o sentido de sua existência, Garnet “Dagger”, a princesa aventureira e Zidade, o hábil gatuno e protagonista do jogo. Vale lembrar que alguns deles tiveram a aparência, e até um pouco de sua personalidade, baseados em personagens do clássico Mágico de Oz. Vivi, Steiner, Garnet e Amarant? Final Fantasy IX mantém o velho sistema de turnos ativos (active time battle), com algumas modificações. A começar pelo sistema de evolução, onde cada personagem tem uma profissão fixa, com habilidades adquiridas utilizando equipamentos específicos e acumulando experiência. Apesar de ser aparentemente limitado, o jogo consegue manter um balanço bastante satisfatório entre os personagens, cada um tendo seus altos e baixos, sendo difícil (ou até mesmo impossível) definir o melhor grupo a ser montado. Não só os personagens como o poder dos golpes em si também foi balanceado, exigindo mais estratégias antes das lutas, montando um grupo eficiente para cada situação, como na luta em si, pegando o tempo e a situação certa de usar os recursos disponíveis. Consequentemente, o jogo ficou um pouco mais difícil que outros capítulos da série, e infelizmente essa característica se mostra instável, tendo tanto situações dificílimas como pateticamente fáceis em algumas passagens. Para aumentar o leque de estratégias, foi adicionado o Trance, evolução dos limit breaks onde o persoangem não utiliza apenas um golpe, mas fica, como diz o nome, em “transe” por alguns turnos, ficando mais poderoso e com habilidades únicas desse momento. O jogador pode explorar Gaia (nome dado ao mundo de Final Fantasy IX) de forma não muito diferente de outros jogos: Os personagens devem ser guiados em dungeons, cidades e no world map. Em meio a essa atividade, é possível encontrar inúmeras atividades opcionais, que variam desde jogar cartas a caçar sapos em pântanos. Final Fantasy IX certamente possui o acervo mais variado e, principalmente, agradável de side quests até então, tendo muitas delas integradas discretamente na aventura principal para que a jogatina se torne realmente única. Um dos destaques em termos de conteúdo opcional fica por conta da exploração com chocobos, que evoluem através de um sistema de busca de baús. Uma forma genial de aliar processo e recompensa, resultando em uma atividade verdadeiramente prazerosa. Não só de exploração, como a informação em Gaia também é um elemento a levar destaque, com inúmeras localidades, povos e raças distintas, proporcionando uma experiência nova a cada localidade descoberta e a cada nação analisada. Explorando cada canto do mundo. Literalmente. Apesar de não ser tão popular quanto seus antecessores VII e VIII, Final Fantasy IX deixou sua marca na história não apenas do console da Sony, como também na geração em que foi lançado, sendo uma prova imóvel do que a Squaresoft era capaz e do quanto ela evoluiu até então, sem, é claro, esquecer da alma da série e de seus milhares de fãs. Nota: 9,9 jogadorpensante.com/2011/02/21/epoch-the-time-machine-final-fantasy-ix/
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Post by djcoston on Jun 16, 2014 20:04:07 GMT -3
Pouca gente sabe, mas esse Final Fantasy foi uma "versão comemorativa" de Final Fantasy trazendo muitas referências e piadas dos jogos antecessores ao FFIX (e até outros jogos da Square, tem até de Parasite Eve), pena que na versão americana removeram muitas dessas referências.
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Post by Deleted on Jun 17, 2014 0:30:02 GMT -3
Pouca gente sabe, mas esse Final Fantasy foi uma "versão comemorativa" de Final Fantasy trazendo muitas referências e piadas dos jogos antecessores ao FFIX (e até outros jogos da Square, tem até de Parasite Eve), pena que na versão americana removeram muitas dessas referências. Parasite Eve é novidade! Onde? Como? Quando? =P
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Post by DeK on Jun 18, 2014 0:33:31 GMT -3
Está aí outro RPG que tenho um grande apego. Foi um dos primeiros (se não o primeiro) RPGs que eu joguei e que percebi o quanto de filosofia poderia ter em um jogo, o quanto uma jogatina te deixaria pensando nele por muito tempo, tal qual um livro. Um PRG mais do que recomendado!
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Post by djcoston on Jun 18, 2014 18:06:55 GMT -3
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Post by Deleted on Jun 18, 2014 21:21:28 GMT -3
lol! Nem lembrava dessa parte...que foda! Lembro da sequência final do teatro que tem menção a FFVII e FFVIII =P
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Post by Akiha on Jun 18, 2014 21:43:07 GMT -3
Estou pensando seriamente em revisitar um FF clássico neste mês, talvez o XII,X ou o IX, é impressionante como este jogo é bem trabalhado mesmo, acho que é um dos melhores trabalhos da Square Enix, e também é um FF que vejo pouca gente reclamando de algo, isso é bem raro na serie, ainda me lembro das partes no castelo do Kuja, entre diversas outras partes, como no inicio mesmo quando a Garnet pede para ser raptada e tudo parece ser a coisa mais clichê do mundo, e a história continua assim, ate que depois vc se toca porque ela queria sair. estou mais balançada para tentar o remaster do FFX, para ver como ficou
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Post by Gigahero on Jun 18, 2014 21:55:44 GMT -3
Meu FF da era PS1 favorito, ele no PS1 e FFV no SNES, esse estilo fantasy deles associado a um sistema de evolução viciante são a receita pra me conquistar
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Post by Deleted on Jun 18, 2014 22:37:25 GMT -3
Está aí outro RPG que tenho um grande apego. Foi um dos primeiros (se não o primeiro) RPGs que eu joguei e que percebi o quanto de filosofia poderia ter em um jogo, o quanto uma jogatina te deixaria pensando nele por muito tempo, tal qual um livro. Um PRG mais do que recomendado! Ele é em filosofia o que o FFIV foi em drama. Nunca vou esquecer esse jogo. Estou pensando seriamente em revisitar um FF clássico neste mês, talvez o XII,X ou o IX, é impressionante como este jogo é bem trabalhado mesmo, acho que é um dos melhores trabalhos da Square Enix, e também é um FF que vejo pouca gente reclamando de algo, isso é bem raro na serie, ainda me lembro das partes no castelo do Kuja, entre diversas outras partes, como no inicio mesmo quando a Garnet pede para ser raptada e tudo parece ser a coisa mais clichê do mundo, e a história continua assim, ate que depois vc se toca porque ela queria sair. estou mais balançada para tentar o remaster do FFX, para ver como ficou Ficaria entre esse e FFXII...X pra mim é um jogo de zerar uma vez e engavetar Meu FF da era PS1 favorito, ele no PS1 e FFV no SNES, esse estilo fantasy deles associado a um sistema de evolução viciante são a receita pra me conquistar E um dos poucos que me fez ir atrás de TODOS os itens do jogo...até chegar ao momento cruel de decidir entre a Save The Queen e a armadura que esqueci o nome
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Post by Gigahero on Jun 18, 2014 23:02:46 GMT -3
Ah, uma das poucas referências que lembro é do FFII, a história dele é contada pelo Ramuh se não me engano.
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Post by Krodierk on Jun 19, 2014 2:31:57 GMT -3
É o Final Fantasy que menos falam por aí, mas foi um dos que melhor cumpriu seu papel. Aliás, melhor do que os que vieram depois.
O jogo INTEIRO foi bom, a história também conseguiu agarrar a atenção por usar clichês da forma certa. É um FF que feito o VI tem uma certo padrão de jogo que ainda é jogável mesmo tendo passado anos (basta aguentar o load das batalhas)
A única parte que me desagradou ao EXTREMO foi aquele chefe final. Ainda quero saber se existe alguma história por trás da decisão de terem feito aquilo lá.
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Post by Deleted on Jun 19, 2014 21:16:01 GMT -3
É o Final Fantasy que menos falam por aí, mas foi um dos que melhor cumpriu seu papel. Aliás, melhor do que os que vieram depois. O jogo INTEIRO foi bom, a história também conseguiu agarrar a atenção por usar clichês da forma certa. É um FF que feito o VI tem uma certo padrão de jogo que ainda é jogável mesmo tendo passado anos (basta aguentar o load das batalhas) A única parte que me desagradou ao EXTREMO foi aquele chefe final. Ainda quero saber se existe alguma história por trás da decisão de terem feito aquilo lá. O ultimo chefe na verdade é um plot twist ambulante. Ao invés de fazerem uma cutscene/CG, resolveram colocar um chefe-enredo. Por isso ele é bizarro e aparentemente desconexo, mas se você lembrar dos últimos acontecimentos do jogo vai ver que faz sentido.
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Post by Cece_Black on Jun 21, 2014 0:07:44 GMT -3
Meu Final Fantasy de PS1 favorito! Ele é mágico, quase como um filme Disney ou do estudio Ghibli. Lembro que quando guri e empaquei no castelo de Alexandria porque o caminho era ir em direção a câmera e eu NUNCA tinha percebido isso. Quando joguei um pouco mais velho achei ridículo eu ter empacado lá. Ahahahhahaha
Tem um easteregg em uma das lojas do jogo que tem uma espada bem grande e Zidane diz que parece com a que um cara loiro de cabelos pontudos usava (Cloud).
E o jogo de cartas era muito bom!
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Post by djcoston on Jun 21, 2014 20:07:02 GMT -3
Quando montarmos um tópico na seção PSX, podemos postar todas as referências.
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Post by Deleted on Dec 4, 2014 16:16:09 GMT -3
wow,curti a review.Vo oebsar e ver outras tbm
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Post by Possêidon on Dec 15, 2014 14:41:29 GMT -3
Tá ai um Final Fantasy que eu espero ser superado um dia. É o meu preferido da franquia, meu segundo melhor RPG de todos os tempos, perdendo apenas para Skies of Arcadia.
É impressionante como ele é bem acabado em tudo. Isso vai desde a direção artística nas músicas e cenários, como nas engenhosidades do sistema de batalha. Enfim, é um jogo que nunca envelhecerá.
Tem um amigo meu que acha o jogo tosco porque o Zidane tem rabo... Tão leviano. Aliás, ótimo protagonista, assim como todos os outros simpatiquíssimos do grupo. A história de Vivi então, é tocante, porque muito provavelmente quem viveu até pelo menos depois da infância teve os questionamentos dele (ou até na infância mesmo).
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Post by luxetumbra on Nov 19, 2021 18:23:25 GMT -3
Em breve ganhará C&D, mas até lá, tem um pessoal trabalhando em uns materiais sobre FF9 reimaginado (não é remake, pelo que colocam).
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