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Post by Deleted on Jun 10, 2014 12:35:31 GMT -3
Bloodborne
E3 2014 só começou, e as grandes empresas já fizeram sua chuva de grandes anúncios: Halo 5, Bloodborne, Scalebound, entre outros. Para o Grande encerramento, a Microsoft mandou Crackdown 3 e a Sony, Uncharted 4. Um grande show e motivo de grande festa, exceto por um “pequeno” detalhe: os jogos citados, além de muitos, muitos outros, foram apresentados através de CGs, e nos melhores casos, cutscenes com a engine do jogo. CG é coisa antiga, bem antiga, voltando para a década de 80 para o PC engine e suas cenas de jogos animadas. Mas foi nos anos 90 mesmo que a coisa emplacou, graças à Square-Enix, conhecida na época como Squaresoft. Quem não se lembra da cena da morte de Aeris em Final Fantasy VII? E da luta de Bahamut contra Alexander em Final Fantasy IX? Desde então a coisa emplacou e as CGs viraram sensação, uma espécie de recompensa para os jogadores, que avançavam até tal parte do jogo e eram contemplados com belas cenas computadorizadas, com visual muito mais sofisticado que a experiência ingame pode oferecer. Bahamut x Alexander
Mas, comos todos nós sabemos, os games evoluíram desde então, e convenhamos, em escala e velocidade muito maiores que a qualidade de uma CG. Os jogos de hoje em dia são quase ou tão bonitos quanto as melhores cenas computadorizadas do mercado, deixando aquela dúvida no ar: CGs, são necessárias hoje em dia? Mudemos um pouco a pergunta: As CGs, perdendo seu “glamour” de cenas impecáveis ao longo dos anos, têm sido abandonada aos poucos, como deveria ser? A resposta é, infelizmente, não. Vemos ao longo dos anos, de apresentações como a E3 e de divulgações de novos jogos, cada vez mais utilização de cenas que não sejam gameplay para promover um jogo. The Order 1886 na E32014: Cuscenes com pseudo-gameplay de brinde.
Oras, que os games estão cada vez mais próximos do cinema em narrativa ninguém nega, e isso, apesar de controverso, traz inúmeros benefícios à narrativa e à imersão. O que não dá, é deixar de lado o que mais importa em um jogo (para os leigos: o gameplay) para focar em outros aspectos não-interativos, pois isto faz com que, em palavras simples, o jogo deixe de ser um jogo. A situação se agrava mais quando isso é o chamariz de divulgação do produto, quando uma bela cena do enredo é o primeiro vídeo sobre um game. É como se um restaurante inaugurasse e a primeira foto de seus panfletos de divulgação fosse um close do rosto de seu garçom, e não dos pratos ou mesmo do ambiente, como deveria ser. Um ótimo exemplo desse péssimo modelo de apresentação de um game pode ser visto na série Tales of. A Bandai Namco gasta muito dinheiro para contratar a Ufotable para cutscenes animadas, uma das, se não a empresa mais conceituada da indústria de animes, e artistas famosos para cantar músicas feitas exclusivamente para os jogos, como da última vez em que Ayumi Hamasaki, cantora japonesa mundialmente famosa, fez as aberturas para Tales of Xillia 1 e 2. Enquanto coisas fúteis e claramente dispensáveis para um jogo levam alto investimento, a série sofre até hoje em outros aspectos mais diretamente ligados ao gameplay, sendo sucateado e reciclado nesses pontos. Abertura milionária de Tales of Xillia, jogo com aspectos de geração retrasada.
Voltamos ao assunto inicial: E3. É simplesmente assustador você assistir de 1 a 2 horas de conferência auto-intitulada “só sobre games” e ser bombardeado com cenas bonitinhas de enredo, mas que você não tem idéia se é mesmo de um jogo ou é um trailer de filme. Não é a toa que jogos como Sunset Overdrive e No Man’s Sky estão ganhando bastante prestígio entre jogadores internautas – Esses jogos deram prioridade ao controle, e não à pipoca, apresentando na conferência exatamente o que o jogador quer fazer ao adquirir suas cópias. No Man’s Sky, uma das grandes promessas
E você, caro leitor? É adepto a essa nova onda de CGs, esse novo propósito que adotaram a esse recurso? Ou também é contra essa descaracterização dos games que chamam de marketing? jogadorpensante.com/2014/06/10/do-press-start-ao-grab-your-popcorn/
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Post by Gigahero on Jun 10, 2014 13:39:31 GMT -3
Evento da Nintendo agora mostrando como se faz: Mistura responsável de CG na introdução ou encerramento (Não simulando gameplay) e recortes de Gameplay real na apresentação.
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Post by Deleted on Jun 10, 2014 13:53:02 GMT -3
Tirando a cutscene pre-rendered/CG safada de Zelda...
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Post by Gigahero on Jun 10, 2014 13:54:40 GMT -3
Sim Mas tinha muito serrilhado alí pra te dar uma sensação de "believe"
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Post by Deleted on Jun 10, 2014 18:30:30 GMT -3
Huahuahua
Espero que esse Zelda vingue. Se for o que mostraram pela imagem, vai ser foda!
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Post by Akiha on Jun 10, 2014 21:02:55 GMT -3
Bom artigo, eu pensei nisso enquanto assistia a conferência ontem.
Sinceramente eu gosto de Cgs, talvez seja por nostalgia eu passei muito tempo jogando jrpgs que tinham suas cenas marcantes em Cgs, usualmente usando melhores musicas, e toques especiais na arte ate, vários jogos possuíam cenas ou em CGs ou animes, não vejo elas como um mal não. acredito que o errado mesmo é a apresentação de cenas de jogos em CG, em vez de gameplay, como não me importo com muitos gêneros de jogos, não ligo, mas das apresentações que assisti os jogos mais bonitos eram apenas Cg's.
o Zelda tenho quase certeza que era uma cena pronta, como o close in no Ace na entrada da academia destruída do FFType-0 HD, a diferença foi a duração mesmo, esses eventos tem que melhorar, mas gostei do evento da Square Enix, achei o melhor, teve entrevistas, musicas, e 3 consertos, amanhã terá um da Yoko Shinomura que infelizmente provavelmente irei perder por estar muito ocupada.
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Post by Gigahero on Jun 10, 2014 21:08:38 GMT -3
Os primeiros PVs de muitos jogos japas que amamos geralmente são só artworks dos personagens e o nome dos dubladores, encerrando com a abertura em anime. Com sorte cenas in-game no final. Cada um com suas manias
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Post by Deleted on Jun 10, 2014 22:14:43 GMT -3
Valeu Akiha!
Onde aconteceu/tá acontecendo esse evento da S-E???? Por onde você tá acompanhando?
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Post by Akiha on Jun 10, 2014 22:20:25 GMT -3
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Post by Deleted on Jun 10, 2014 22:39:52 GMT -3
Valeu!
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Post by dingoegret on Jun 10, 2014 23:03:01 GMT -3
Olha, entendo o ponto do texto, mas discordo. Acho que animações trazem valor ao jogo, se bem colocadas e utilizadas. Não gosto de ficar 50 minutos apertando botões de conversa como em Xenosaga, ou as infinitas CGs de Metal Gear Solid 4. Porém em alguns momentos elas podem levar o jogador a uma imersão maior. Conferências não são feitas para mostrar jogos, são feitas para criar curiosidade ou vontade de querer ter aquilo. Mostrar uma Cg de um jogo pode trazer a curiosidade de uma pessoa para pesquisar mais sobre o jogo, acompanhar a saga até seu lançamento e decidir comprar, ou não. Não acho que precisa ali mostrar alguém com um controle na mão. Precisa impactar, isso sim.
Quando você inicia Final Fantasy VIII ou Chrono Cross, você sente esse impacto e cria um hype rápido já pelo jogo. O que eles fazem é causar esse impacto, dar água na boca dos consumidores e esperarem que essa vontade persista.
Acho justo usarem CGs para apresentar os jogos. É evidente que há jogos que se apresentam com muita pompa mas no fim não são o que aparentam ser. Porém isso não é culpa da técnica (CG) utilizada para apresentar o jogo, mas sim dos criadores que não souberam lidar com "o depois", ou seja, com a jogabilidade. Como alguém que escreve um livro ou o roteiro de um filme e começa com brilhantismo, mas que não descobre como terminar e acaba enfraquecendo sua criação (Evangelion, estou de olho em você).
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Post by Deleted on Jun 10, 2014 23:24:15 GMT -3
Pra mim o gameplay é muito além de essencial, é o básico e o óbvio em apresentações. Todo e qualquer produto é vendido apresentando sua funcionalidade e sua qualidade, não sua estética. Você não vai jogar CGs e um jogo não vai ser sobre CGs, a não ser que a proposta realmente seja essa, aí a conversa é outra.
Olha o exemplo do Scalebound, que maravilha: Você não sabe se é action adventure, action RPG, hunting game, MMO...não sabe porra nenhuma. De repente é de futebol, vai saber? Isso não instiga curiosidade, isso chama muitas teorias: 1- A produtora não tem confiança no próprio produto, precisa se apoiar a estética; 2- Anuncia o que não tem e não existe, e CG acaba sendo o meio mais rápido para tapar buracos de conferências. Como botar fé em coisas do tipo? Eu não tenho as manhas, tendo em vista a quantidade de quase-vaporwares que viraram lendas de tão ruins que se saíram no final (ou dos candidatos a vaporware que já são piadas prontas, tipo The Last Guardian e The Agent).
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Post by dingoegret on Jun 10, 2014 23:46:20 GMT -3
Pra mim o gameplay é muito além de essencial, é o básico e o óbvio em apresentações. Todo e qualquer produto é vendido apresentando sua funcionalidade e sua qualidade, não sua estética. Você não vai jogar CGs e um jogo não vai ser sobre CGs, a não ser que a proposta realmente seja essa, aí a conversa é outra. Olha o exemplo do Scalebound, que maravilha: Você não sabe se é action adventure, action RPG, hunting game, MMO...não sabe porra nenhuma. De repente é de futebol, vai saber? Isso não instiga curiosidade, isso chama muitas teorias: 1- A produtora não tem confiança no próprio produto, precisa se apoiar a estética; 2- Anuncia o que não tem e não existe, e CG acaba sendo o meio mais rápido para tapar buracos de conferências. Como botar fé em coisas do tipo? Eu não tenho as manhas, tendo em vista a quantidade de quase-vaporwares que viraram lendas de tão ruins que se saíram no final (ou dos candidatos a vaporware que já são piadas prontas, tipo The Last Guardian e The Agent). Acho que é bem isso que você disse, eles lançam as CGs porque não tem o gameplay satisfatório ainda. Isso é algo que só vai conseguir com 90% ou 100% (ou dependendo do jogo, nem com isso). Com os jogos ainda iniciando sua produção, tem que mostrar algo, as empresas precisam mostrar algo. Mostram o que?
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Post by Deleted on Jun 10, 2014 23:55:29 GMT -3
Acho muito mais sensato não mostrar CGs se for o caso. Tipo o Grim Fandango, não mostrou nada...isso porque ele é um Point-and-Click ainda por cima, gênero que dá pra enrolar de N maneiras mas mesmo assim preferiram o "silêncio".
E tem outro ponto: Um evento do porte da E3, quem acompanha certamente tem a noção do quão cru é um gameplay em estágio alpha ou beta, então não tem problema algum um gameplay basicão ser mostrado pra dizer do que se trata determinado jogo.
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Post by djcoston on Jun 11, 2014 0:03:40 GMT -3
Isso tudo é culpa dessa nova geração na qual temos até jogos que são totalmente para se assistir apertando um botão ou outro para prosseguir. CGs, jogos bonitos, gráficos, cenários enormes são sinônimos de superioridade, é isso que as pessoas de hoje em dia gostam, é isso que eles vão mostrar, é isso que vai gerar o lucro desejado. Eu mais do que concordo com você hawk que o que mais importa em um jogo é justamente o gameplay e a diversão que ele proporciona, se eu quero assistir um filme eu vou em um cinema ou alugo um e vejo, não em um jogo. Claro que é interessante ver cenas bonitas durante minha jogatina, eu até gosto como a Akiha comentou algumas são marcantes e dão aquele ar de satisfação como você comentou dos jogos antigos, mas não acho que seja algo tão essencial, porque jogos que investem muito nisso acabam não tendo os verdadeiros valores que um jogo deveria receber.
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Post by dingoegret on Jun 11, 2014 0:25:43 GMT -3
Isso tudo é culpa dessa nova geração na qual temos até jogos que são totalmente para se assistir apertando um botão ou outro para prosseguir. CGs, jogos bonitos, gráficos, cenários enormes são sinônimos de superioridade, é isso que as pessoas de hoje em dia gostam, é isso que eles vão mostrar, é isso que vai gerar o lucro desejado. Eu mais do que concordo com você hawk que o que mais importa em um jogo é justamente o gameplay e a diversão que ele proporciona, se eu quero assistir um filme eu vou em um cinema ou alugo um e vejo, não em um jogo. Claro que é interessante ver cenas bonitas durante minha jogatina, eu até gosto como a Akiha comentou algumas são marcantes e dão aquele ar de satisfação como você comentou dos jogos antigos, mas não acho que seja algo tão essencial, porque jogos que investem muito nisso acabam não tendo os verdadeiros valores que um jogo deveria receber. Sei lá, fico pensando... ok, jogo é feito para jogar. Mas será que é só isso? Acho que é mais do que isso, é interagir de alguma maneira e a interação pode decorrer das mais variadas possíveis. É como os novos jogos de música. O irmão da minha namorada comprou um desses jogos de música pro PS3, para treinar guitarra! Eles agora vem com adaptador para guitarras elétricas e você pode jogar com guitarras de verdade. É um outro modo de interagir. Kinect, é um novo modo de interagir. E jogos com muitas cenas de CG e pouco de jogabilidade é um novo modo de interagir também. Desde que tenhamos para todos os gostos, eu acho tranquilo.
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Post by Deleted on Jun 11, 2014 0:33:13 GMT -3
Isso tudo é culpa dessa nova geração na qual temos até jogos que são totalmente para se assistir apertando um botão ou outro para prosseguir. CGs, jogos bonitos, gráficos, cenários enormes são sinônimos de superioridade, é isso que as pessoas de hoje em dia gostam, é isso que eles vão mostrar, é isso que vai gerar o lucro desejado. Eu mais do que concordo com você hawk que o que mais importa em um jogo é justamente o gameplay e a diversão que ele proporciona, se eu quero assistir um filme eu vou em um cinema ou alugo um e vejo, não em um jogo. Claro que é interessante ver cenas bonitas durante minha jogatina, eu até gosto como a Akiha comentou algumas são marcantes e dão aquele ar de satisfação como você comentou dos jogos antigos, mas não acho que seja algo tão essencial, porque jogos que investem muito nisso acabam não tendo os verdadeiros valores que um jogo deveria receber. Sei lá, fico pensando... ok, jogo é feito para jogar. Mas será que é só isso? Acho que é mais do que isso, é interagir de alguma maneira e a interação pode decorrer das mais variadas possíveis. É como os novos jogos de música. O irmão da minha namorada comprou um desses jogos de música pro PS3, para treinar guitarra! Eles agora vem com adaptador para guitarras elétricas e você pode jogar com guitarras de verdade. É um outro modo de interagir. Kinect, é um novo modo de interagir. E jogos com muitas cenas de CG e pouco de jogabilidade é um novo modo de interagir também. Desde que tenhamos para todos os gostos, eu acho tranquilo. Peraí, aí você tá confundindo conceitos...interagir é você participar ou até mesmo ter poder de alterar alguma coisa. O irmão da sua namorada interagiu com guitar controller e isso repercutiu na vida real. Você interage com o jogo através do controle. CG você assiste. Da mesma forma que um livro você lê. Interação e experiência (levando em conta o sentido nesse contexto) são coisas completamente diferentes.
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Post by dingoegret on Jun 11, 2014 1:19:42 GMT -3
Sei lá, fico pensando... ok, jogo é feito para jogar. Mas será que é só isso? Acho que é mais do que isso, é interagir de alguma maneira e a interação pode decorrer das mais variadas possíveis. É como os novos jogos de música. O irmão da minha namorada comprou um desses jogos de música pro PS3, para treinar guitarra! Eles agora vem com adaptador para guitarras elétricas e você pode jogar com guitarras de verdade. É um outro modo de interagir. Kinect, é um novo modo de interagir. E jogos com muitas cenas de CG e pouco de jogabilidade é um novo modo de interagir também. Desde que tenhamos para todos os gostos, eu acho tranquilo. Peraí, aí você tá confundindo conceitos...interagir é você participar ou até mesmo ter poder de alterar alguma coisa. O irmão da sua namorada interagiu com guitar controller e isso repercutiu na vida real. Você interage com o jogo através do controle. CG você assiste. Da mesma forma que um livro você lê. Interação e experiência (levando em conta o sentido nesse contexto) são coisas completamente diferentes. Discordo. Você participa das CGs no jogo, afinal você está escolhendo os caminhos. Decidir como o jogo continuará através de escolhas entre cenas de CG não deixa de ser uma maneira de interagir, e jogar. Um jogo onde você tem que apenas escolher caminhos e assistir as cenas não deixa de se um jogo, e um modo de interagir.
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Post by DeK on Jun 11, 2014 1:24:54 GMT -3
Fica registrado meus parabéns também hawk666! Gostei bastante do artigo, e concordo com muitas das suas opiniões. Particularmente acho que as CGs tem que ser aproveitadas no in-game, e não somente no pré-game: elas ajudam a aumentar o hype, e muitas vezes dão explicações prévias do enredo que ficariam "chatas" e/ou mal exploradas se fossem em texto (vide CG inicial do Xenogears), mas estão sendo super-utilizadas, servindo praticamente para mostrar um potencial que às vezes o próprio console não tem poderio para manter. Maaas como estamos em outros tempos, com certeza isso tem um impacto no quanto vão investir em um projeto: mostraram a cg na E3 -> tem muitas pessoas comentando positivamente -> vamos investir mais no projeto e ( talvez) mostrar o gameplay na próxima E3/evento de jogo qualquer. O algoritmo é simples e deve ser praticamente isso que eles usam, já que o investimento para se criarem os jogos de hoje em dia são bem grandes (li que a activision gastou quase 500 milhões no destiny...a cifra deve chegar bem próxima a isso nos jogos da atual geração - ps4 e Xone). Eu creio tanto nesse ponto de vista que quando eu vi o anúncio do novo Zelda, com o produtor (?) do jogo falando, eu subentendi, em todo o início e fim de frase dele, a seguinte expressão "a nossa ideia para o jogo é... vcs apoiam?", "queremos fazer isso... o que vcs acham?" Tanto que eles nem mostraram gameplay, e o jogo tem lançamento previsto para 2015, provavelmente depois da E3 do ano que vem, na qual aí sim eles vão mostrar o gameplay (aposto 3 rapaduras nisso, alguém se arrisca?). Pegando um exemplo muito bom dessa E3: batman - arkham knight. Mostraram uma CG bem introdutória e depois partiram para o gameplay, mostrando o que o jogo tinha de novo (batmóvel jogável) e o que mantinha da franquia. Essa sim foi uma apresentação bem trabalhada e que deveria ser padrão nessas exposições!
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Post by Deleted on Jun 11, 2014 9:27:47 GMT -3
Peraí, aí você tá confundindo conceitos...interagir é você participar ou até mesmo ter poder de alterar alguma coisa. O irmão da sua namorada interagiu com guitar controller e isso repercutiu na vida real. Você interage com o jogo através do controle. CG você assiste. Da mesma forma que um livro você lê. Interação e experiência (levando em conta o sentido nesse contexto) são coisas completamente diferentes. Discordo. Você participa das CGs no jogo, afinal você está escolhendo os caminhos. Decidir como o jogo continuará através de escolhas entre cenas de CG não deixa de ser uma maneira de interagir, e jogar. Um jogo onde você tem que apenas escolher caminhos e assistir as cenas não deixa de se um jogo, e um modo de interagir. A interatividade é uma ação imediata e específica, você não pode englobar tudo nessa categoria. Voltamos ao exemplo do livro: A interação entre o leitor e o livro consiste puramente no carnal, no tocar das folhas e no olhar das letras. Não há nada empírico além desses elementos, você não vai mudar o rumo da história (a história muda naqueles livros mapeados onde você escolhe qual página abrir). As CGs são a mesma coisa. O único contato é visual, não há nada além disso. O poder de escolher caminhos até as CGs em si (quando o jogo permite isso, claro) é interativo, mas as cenas, não. Você e suas escolhas mudam o modo da história ser narrada, isso é interativo. O resultado do caminho escolhido é mero fluxo. Por mais que um jogo tenha 4000 CGs onde uma cor de olho muda, não deixa de ser algo anti-dinâmico, pré-programado. Se a CG muda, não quer dizer que ela que é interativa, pois a antiga simplesmente deixou de entrar em cena, o que está diante de você é algo totalmente novo.
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