Post by serge on Jul 20, 2022 17:49:40 GMT -3
Lançamento 2004
E.A Redwood Shores (Visceral Games)
Plataformas PS2 / GC / XBOX OG
A trilogia cinematográfica O Senhor dos Anéis provou ser uma fonte fértil de material para adaptações de video-games, em jogos de aventura e ação “hack-and-slash” The Third Age, no entanto, é um jogo de turnos, estilo “role-playing game” que enverda por caminhos ligeiramente diferentes dos seus antecessores, completamente fieis ao filme. Em vez de representar as personagens originais da trilogia enquanto elas seguem o seu bem caminho bem conhecido dos filmes para destruir o Anel, The Third Age introduz um novo grupo de viajantes, enquanto eles poem a sua prórpia marca na história da Terra-Média
À medida que o jogo se desenvolve, somos introduzidos a Berethor, um guerreiro de Gondor. Ele está em busca do herdeiro de Gondor, Boromir, que recentemente se juntou à Sociedade do Anel. Toda a história do The Third Age envolve princiapalmente Berethor, a sua história, o seu passado, e o seu destino no mundo enquanto ele tenta encontrar a Sociedade e reúne um grupo com os seus próprios companheiros. Estes são o gênero básico de “grupo de aventura” da Terra-Média: um sábio e misterioso elfo, um orgulhoso anão que está sempre suspeito do já referido elfo, um mal-arrajado guerreiro Dunedain com o seu arco, entre outros. Os eventos desenvolvem-se perante a história desenvolvida especialmente para este jogo, e também dentro de eventos especiais chamados “cenas” que se irá descobrir à medida que avança no jogo. As cenas consistem de bocados dos filmes da trilogia, narrados por Ian McKellen, que volta a representar o seu papel como Gandalf. É Gandalf quem irá explicar o que se passa na Terra-Média, o que as várias partes estão a fazer no momento, onde se dirige a sua socidade, e quais são os seus objectivos. Ele dirá até os factos dos seus companheiros e o que eles pensam no momento, sobre Berethor e o seu passado.
Aventura é o gênero principal do jogo inteiro, durante o qual serão exploradas diferentes paisagens, como planícies, cavernas, fortalezas e vilas em busca de inimigos ou do próximo objetivo. Depois de entrar em determinada área, você será normalmente “recrutado” para missões nessa mesma região. Normalmente as missões são obrigatórias, mas nem sempre: completar 100% das missões numa dada zona é na maior parte das vezes uma questão de abrir todos os baús que se encontrarem, e também uma questão de você ter a certeza de que explora quaisquer caminhos que sejam abertos para você. Não será ganho dinheiro, nem existem lojas ao longo do jogo; todas as armaduras ou armas são ganhas conseguindo completar batalhas ou descobrindo-as ao longo da exploração. Uma vez que cada peça de armadura e cada arma é única com a sua aparência e as suas qualidades, e uma vez que o equipamento equipado no seu personagem varia a sua aparência que se mantem mesmo durantes as in game cinematics independente da peça de armadura escolhida , encontrar um novo equipamento é sempre excitante. É muito satisfatório observar alguém como Berethor passar de alguém com cabelos compridos, aspecto feio e armadura fraca a uma armadura reluzente de ferro com a Árvore Branca desenhada na frente, juntamente com um elmo igualmente belo. Entre monstros que deixam para trás diferentes objetos e várias armas com tesouros escondidos nelas, existe sempre novo equipamento ao longo do jogo.
COMBATE
A EA se esforçou muito no combate em The Third Age , inteiramente baseado em turnos, com cada personagem mudando na ordem de acertos dependendo dos atributos, magia, efeito dos ataques e assim por diante. Em seu turno, o personagem tem a opção de Ataque (Acertos Críticos simples, duplos e triplos, todos aparecem), Sword Craft (custa APs), Poderes Espirituais ou Itens, embora outras opções apareçam à medida que você progride. A magia, como o Assassinato dos Corvos dos capitães orcs e os feitiços de fogo do anão que você pega mais tarde, é lindamente realizada. Você pode provocar oponentes únicos para mudar a ordem do combate e garantir que eles atinjam o grupo no local desejado. Você pode errar, obviamente, e seus oponentes também.
Um encontro pode levar até uma hora! Você começa a decidir cuidadosamente cada ação graças ao sistema de fila de batalha que lembra Final Fantasy X. Na verdade, muitos aspectos do sistema de combate são inspirados pelos jogos de Final Fantasy e é por isso que eu o descrevo como um Senhor dos Anéis estilo Final Fantasy. Dito isto, a Terceira Era é mecanicamente, graficamente e tematicamente diferente o suficiente para que você possa apreciá-lo totalmente sem sentir que está jogando algum clone aleatório de Final Fantasy. Inclusive o produtor trabalhou para SQUARE no jogo Final Fantasy VII e ajudou a dirigir Parasite Eve.
Development of the game had begun in mid-2002, when The Two Towers was still in development. Work intensified towards the end of 2003, with the release of The Return of the King. Executive producer, Steve Gray, who had worked on Final Fantasy VII and directed Parasite Eve for Squaresoft, explained he had wanted to make a Lord of the Rings RPG since the 1990s, but had never gotten the chance, until EA acquired the rights to the film trilogy
Não sei como a SQUARE não deu algum copyright claim no sistema de batalha kk ,ate os menus e a U.I são posicionadas igual:
As animações são muito bem feitas , personagens mostrando expressões faciais enquanto atacam e defendem. Há um Medidor de Momentum que se enche à medida que você ataca em sequência, até que seu grupo atinja o PERFECT MODE, que então lhe dá ataques exponencialmente mais poderosos contra inimigos maiores. Você pode ter três personagens na tela ao mesmo tempo, mas pode trazer novos personagens durante o combate assim como FFX permitia fazer
A apresentação das sequências de combate deixará os fãs de Tolkien em êxtase absoluto. As flechas dos orcs permanecem nos personagens após serem disparadas, ótimos efeitos de iluminação , bloom etc, bem como os sons das espadas batendo nos escudos , os rugidos das criaturas e dos orcs, tudo é muito bem captado e fiel ao material de origem, e de quebra a excelente musica original de batalha dos filmes tocando no fundo
No final da luta, você recebe experiência e notificações no estilo relâmpago de subir de nível, e itens - como o pão élfico, lembas (aumento de AP), folha de rei (aumento de saúde), bebida Ent, tabaco Old Toby, etc - em telas separadas. Assim como Final Fantasy X o jogo é incrivelmente semelhante aFFX em sua essência.
O sistema de progressão é ótimo também, você sempre tem uma sensação satisfatória quando vê suas estatísticas subindo.
Você adiciona pontos de atributo assim que os ganha em combate. As facetas principais do personagem são Força, Espírito, Constituição, Velocidade e Destreza. Você também pode obviamente equipar itens que descobrir. O sistema é ainda mais aprofundado pela inclusão de pedras élficas mágicas, que podem ser dadas aos personagens para aumentar os atributos.
Foi uma tentativa interessante da EA criar um RPG nesse estilo e particularmente um sonho meu jogar um game do Senhor dos Anéis como combate de turno , recomendo dar uma chance ao game que por sinal foi um sucesso comercial ultrapassando a casa de 1 milhão de copias vendidas.
FIM