Post by luxetumbra on May 23, 2022 10:28:53 GMT -3
Tendo finalizado os 2 últimos King's Field da trilogia do PS1, fui conhecer este jogo, que já havia testado no passado, antes de jogar os KF e desisti na época. Agora depois dos KF, quero jogar devidamente ele. A série teve apenas 2 jogos, e é o primeiro jogo da From Software com o conceito de souls, SP = Soul Points, que é ganho ao derrotar inimigos. Soul Pod = itens achados na exploração e que permitem evoluir atributos dos personagens. Muito do que vemos do jogo vem de King's Field, mas a série não se resume a uma sucessora de King's Field, tem muitas distinções. E para começar, a dificuldade é bem mais alta, exploração sem mapas (a não ser o seu mental), ao menos não encontrei nada indicando ter mapas - estou jogando sem ler nada sobre o jogo, só manual que vem com o jogo da PSN. A ambientação vai mais para o lado de terror, o ambiente dos KF todos são opressivos, mas com um fundo de esperança. Aqui é desolação total pelo que experimentei, com o jogo sendo uma experiência próxima de um mix de rpg/dungeon crawler e survival horror.
Enredo
Um evento cataclísmico no passado ocorreu que varreu um reino do continente de Eclipse. Gerações passaram e a paz estava reinando depois do mal, uma coroa, ser selada na torre conhecida como Shadow Tower, com o evento quase esquecido. Até que Ruus (o protagonista do jogo), um mercenário que visita a cidade de Zeptar descobre que nem ela nem a Shadow Tower estão a vista, ambas submergiram. Um misterioso idoso fala com ele, e diz que ainda há esperança. Ele deve descer até o submundo para resgatar a alma das pessoas, armado com uma espada velha que é a única forma de enfrentar os demônios da Shadow Tower.
Sobre o jogo
A estruturação do mundo se dá no estilo dungeon crawler, 6 mundos, cada qual liderados por um ser e todos centralizados ao redor da Shadow Tower. Os gráficos do jogo tiveram um up considerável, com personagens e ambientes mais detalhados que em KF III (o jogo aqui foi lançado no Japão em 1998, 2 anos após o KF III). Um detalhe também é que não há músicas, o jogador vai avançando e apenas ouvindo barulho dos seres ecoando pelas paredes, as vezes uma voz misteriosa (literalmente, não entendi ainda hehe), etc.
Todos itens tem artworks detalhados.
Os NPCs são peculiares.
Há paredes secretas aos montes, como em KF.
Equipamentos tem durabilidade, inimigos não dão respawn, com poucas exceções pelo que vi. Equipar algo acima do peso que o personagem consegue começa a drenar seu HP (nada de se mover lentamente apenas como vi em outros jogos hehe).
Quanto aos inimigos, foi alterado os hitbox em relação aos KF, somente se aproximando dos inimigos bem e iniciando o ataque que dá hit. Os inimigos são bem variados. Temos os esqueletos por exemplo, velhos conhecidos dos KF, cada qual tem um comportamento diferente que exige abordadem diferente para enfrentar.
Este outro aqui por exemplo drena a vida do personagem ao ele se aproximar. E todos tem descrições detalhadas no menu.
Enfim, impressões iniciais deste primeiro jogo. Ele teve uma sequência para PS2 que ficou restrita ao Japão, mas recebeu uma tradução de fãs.
Temos aqui tópico do segundo game: jrpgheroes.boards.net/thread/1584/ps2-shadow-tower-abyss