Post by luxetumbra on Jul 22, 2017 11:01:35 GMT -3
NOME DO JOGO: | Touhou Double Focus |
PLATAFORMA: | PC/PS4/PS Vita |
DESENVOLVEDORA: | Aqua Style |
PUBLISHER: | NISA |
ANO DE LANÇAMENTO: | 2014 (PC), 2016 (Vita-JP), 2017 (Vita-WW) |
GÊNERO: | Aventura/Plataforma |
SITE OFICIAL: | nisamerica.com/games/touhou-double-focus/ |
História
Personagens
Review
Touhou Double Focus é um "Metroidvania" que se passa em uma realidade alternativa de Gensokyo, o mundo onde se passam os Touhou. Sugadas para dentro de um livro mágico, Aya e a Momiji são as protagonistas do jogo controladas pelo jogador. Cada personagem tem suas habilidades. Momiji pode escalar paredes e passar por lugares estreitos, usando espada e escudo no combate (única forma de bloquear ataques). Já Aya pode “voar” e usa magia para ataques, além de ter uma esquiva que é bem útil. O voar está entre aspas porque ela só fica parada no ar, não se mexe. A troca entre as personagens é bem dinâmica, bastando apertar um botão (L no vita). As habilidades adquiridas podem ser equipadas em sets, cada um com três habilidades (botões quadrado, triângulo e bola). E os sets são alternados no touch (no Vita) ou pelo menu principal (Start). Algumas habilidades são específicas de cada personagem, enquanto outras são para as duas. Livros de cura são encontrados em locais específicos ou aleatóriamente os inimigos deixam ao ser derrotados.
Só há um ponto de save no jogo, que é na base. Mas podem ser adquiridos livros de portais em alguns locais, e jogador escolhe onde cria o portal para a base. Somente um portal fica ativo por vez.
Não há level ou XP no jogo, habilidades e aumento de HP são encontrados pelo mundo, que é dividido em algumas áreas distintas, como um castelo, o deserto, uma floresta. Itens são sinalizados no mapa com um baú. Alguns de cara não podem ser pegos, outros estão escondidos. Mas é bem fácil fazer 100% do mapa.
Logo de início, Aya adquiri a habilidade de tirar fotos, que também ataca os inimigos (?). Basicamente, há uma coleção de fotos que o jogador pode ir tirando e tentando completar a coleção. Essas fotos são de inimigos e personagens encontradas durante o jogo.
As batalhas contra chefes são bem divertidas, no normal não apresentam grande dificuldade. A batalha final passei de segunda tentativa, no geral morri bem mais no resto do jogo do que nas batalhas contra chefes. Chefes podem ser re-enfrentados numa área do lado da base.
Ao encontrar personagens, há algumas quests, opcionais na maioria, que no geral ao completar vão ser recompensadas com uma habilidade para a Aya ou a Momiji.
O jogo não é e nem tenta se parecer sério, há algumas referências a outros jogos/histórias.
Algumas vezes totalmente non-sense.
Antes e depois de vencer batalhas contra chefes, sempre há cutscenes com diálogos dublados (dublagem muito boa por sinal). Os diálogos, como comentado, todos divertidos, como todo o jogo.
O menu de opções no vita é todo no touch, deslizar o dedo de cima para baixo exibe o snap-archives, que são as fotos visualizadas. Já o contrário exibe o menu de opções, onde pode ser habilitado respawn, por exemplo. Com ele, se morrer começa de novo na tela onde morreu. Caso esteja off (padrão), não salva e volta da base com o último save automaticamente. Joguei sem respawn. Os sets de habilitades são trocados no touch também, com um “deslizar” sobre os mesmos.
No Vita o jogo no geral tem uma performance aceitável, mas tem partes com muitos efeitos, no qual os FPS caem drasticamente. Exemplo disto é uma sala onde há 3 bruxas que ficam atacando juntas. Fica um slideshow. Felizmente, essa é a área mais drástica quanto ao problema, de resto sendo em escala bem menor quando ocorre. Nos bosses temi depois de ver esta tela, mas não ocorreu quedas tão bruscas (ao menos na dificuldade normal, que joguei).
Curto, divertido, despretensioso. Excelente Metroidvania que me surpreendeu positivamente.
Nota: 8,5/10