Post by sergechrono on Jan 22, 2019 20:30:03 GMT -3
Fechado:
Vai ser difícil esquecer o tempo q passei acompanhando as aventuras de Adol Christin, Dana, Laxia, Sahad, Hummel e Ricotta.
Terminei ontem à 00h30, com 40h15, no level 68.
Ys VIII: Lacrimosa of Dana representa um passo gigantesco para a frente na já antiga série Ys. É um jogo q pode não ser exatamente original em todas as ideias implementadas, mas a maneira como tudo funciona e, perfeita harmonia torna esse jogo um dos JRPGs mais memoráveis dos últimos anos.
Primeiro, nunca antes na série se viu um Adol tão falante (ainda não fala diretamente, mas vc tem tantas opções de frases ao longo da jornada q nunca se viu Adol interagir tanto com os personagens de um jogo da franquia antes).
A primeira surpresa do jogo é a excelente apresentação gráfica, q não se compara a título high-budget, mas é um notório avanço na série Ys, q estava umas duas gerações atrasada. Logo ao começar o jogo, a bordo do navio Lombardia, já vemos uma imensa qualidade na paisagem, na iluminação, na água do jogo, na modelagem de personagens, e o bom gosto artístico salta aos olhos. Dogi ficou mais jovial, e Adol exala carisma com seu novo visual.
Mas o verdadeiro esplendor gráfico vem qdo aportamos na ilha de Seiren, nas primeiras horas de jogo, e percebemos como tudo tem uma enorme vida, desde praias até cavernas, templos, florestas, etc. O jogo teria sido ainda melhor nesse quesito se repetisse menos os tipos de localidades, o q é algo q espero na sequência.
A OST é de altíssima qualidade, usando violinos, flautas, guitarras com maestria, mas isso já é marca registrada da série, portanto, por mais q as músicas empolguem, o choque não é tão grande qto no departamento gráfico. Ainda assim, vale escutar de novo e de novo algumas fantásticas composições como essas:
Mas acho q, ao lado da história, o q mais impressiona no jogo é o seu mundo. A quantidade de lugares a se visitar (a maioria deles opcionais) é mais do q impressionante. Funciona da seguinte maneira: encontramos pessoas perdidas na ilha e as levamos de volta à Castaway Village (a "base" do grupo) e elas ajudam a desbloquear obstáculos q selam essas dungeons. Isso serve pra dar um incentivo a se procurar mais pessoas, como em Suikoden.
A atenção dada à fauna e flora no mundo é o q dá tanta vida, para se ter uma ideia, apenas tratando de peixes (q tem sua própria sidequest de pesca) há dezenas ou talvez até centenas de tipos diferentes espalhados em Seiren. Enfrentamos rinocerontes, hipopótamos, lobos, abelhas, plantas carnívoras, entre muitos outros tipos de inimigos.
O combate permanece fiel à simplicidade de Ys, mas adotou alguns conceitos muito bem-vindos, como o Flash Move e Flash Guard, q se tratam de desviar/defender na hora exata em q vai ser atingido, isso gera uma supervelocidade temporária pra vc e dá slow no mundo à sua volta, uma espécie de Witch Time da Bayonetta. Há a possibilidade de combar no chão e no ar, e os air combos são incentivados por te darem mais experiência após a batalha. O sistema de skills ficou como na série Tales of, com combinações do R/R1 com os botões geométricos do Playstation, e novamente, é incentivado terminar as batalhas com elas, pois vc recebe de volta metade da barra de SP, q te permite usar mais skills. O jogo tbm implementou especiais sensacionais pra cada um dos personagens, ativados ao preencher uma barra amarela (q se enche usando skills de forma efetiva) e apertando junto os gatilhos do PS.
A história é o outro ponto q choca pela melhoria, ainda mais pq nas primeiras horas o jogo fica numa simplicidade muito grande, quase não tendo diálogos relevantes, mas após a entrada da personagem Dana, q é a segunda protagonista do jogo, o enredo ganha novas dimensões, e é impressionante o qto passamos a nos importar cada vez mais com o destino dos personagens e daquele mundo. A missão, q antes era muito simples, ganha contornos dramáticos com o tempo.
E o jogo tbm inseriu minigames como pesca e proteção da base. Minha crítica aqui fica pela obrigatoriedade de fazer isso às vezes pra evoluir no jogo em termos de recursos.
Outra crítica é o sistema de afeição dos personagens, q te obriga a cumprir sides se quiser ver o melhor final. Eu fiz uma quantidade muito grande de sides e mesmo assim só consegui ver o Good Ending, tendo q garimpar atrás do True Ending no youtube, q tem até um boss final novo. Acho q poderiam ser menos exigentes nisso pq o jogador se afeiçoa muito aos chars principais e é chato ver um final inconclusivo depois de tantas horas.
Mas são pequenos detalhes q mal arranham um jogo desse nível. Já se tornou desde já meu GOTY de 2019 e melhor jogo da série Ys com folga. Recomendo com força, se querem um jogo q empolgue com combate a la Tales sem transição de telas, um mundo quase tão bom qto o de FFXII e uma história maravilhosa, de q não serão capazes de se esquecer e provavelmente derramarão umas lágrimas viris ao dizer adeus aos personagens no final, então Lacrimosa of Dana é obrigatório, um must-play pra quem curte a série desde longa data.
E só um último adendo, se forem jogar, vão na versão PC ou PS4, pois novas dungeons foram acrescentadas e as partes em q se controla a segunda protagonista ganharam muito mais conteúdo.
Vai ser difícil esquecer o tempo q passei acompanhando as aventuras de Adol Christin, Dana, Laxia, Sahad, Hummel e Ricotta.
Terminei ontem à 00h30, com 40h15, no level 68.
Ys VIII: Lacrimosa of Dana representa um passo gigantesco para a frente na já antiga série Ys. É um jogo q pode não ser exatamente original em todas as ideias implementadas, mas a maneira como tudo funciona e, perfeita harmonia torna esse jogo um dos JRPGs mais memoráveis dos últimos anos.
Primeiro, nunca antes na série se viu um Adol tão falante (ainda não fala diretamente, mas vc tem tantas opções de frases ao longo da jornada q nunca se viu Adol interagir tanto com os personagens de um jogo da franquia antes).
A primeira surpresa do jogo é a excelente apresentação gráfica, q não se compara a título high-budget, mas é um notório avanço na série Ys, q estava umas duas gerações atrasada. Logo ao começar o jogo, a bordo do navio Lombardia, já vemos uma imensa qualidade na paisagem, na iluminação, na água do jogo, na modelagem de personagens, e o bom gosto artístico salta aos olhos. Dogi ficou mais jovial, e Adol exala carisma com seu novo visual.
Mas o verdadeiro esplendor gráfico vem qdo aportamos na ilha de Seiren, nas primeiras horas de jogo, e percebemos como tudo tem uma enorme vida, desde praias até cavernas, templos, florestas, etc. O jogo teria sido ainda melhor nesse quesito se repetisse menos os tipos de localidades, o q é algo q espero na sequência.
A OST é de altíssima qualidade, usando violinos, flautas, guitarras com maestria, mas isso já é marca registrada da série, portanto, por mais q as músicas empolguem, o choque não é tão grande qto no departamento gráfico. Ainda assim, vale escutar de novo e de novo algumas fantásticas composições como essas:
Mas acho q, ao lado da história, o q mais impressiona no jogo é o seu mundo. A quantidade de lugares a se visitar (a maioria deles opcionais) é mais do q impressionante. Funciona da seguinte maneira: encontramos pessoas perdidas na ilha e as levamos de volta à Castaway Village (a "base" do grupo) e elas ajudam a desbloquear obstáculos q selam essas dungeons. Isso serve pra dar um incentivo a se procurar mais pessoas, como em Suikoden.
A atenção dada à fauna e flora no mundo é o q dá tanta vida, para se ter uma ideia, apenas tratando de peixes (q tem sua própria sidequest de pesca) há dezenas ou talvez até centenas de tipos diferentes espalhados em Seiren. Enfrentamos rinocerontes, hipopótamos, lobos, abelhas, plantas carnívoras, entre muitos outros tipos de inimigos.
O combate permanece fiel à simplicidade de Ys, mas adotou alguns conceitos muito bem-vindos, como o Flash Move e Flash Guard, q se tratam de desviar/defender na hora exata em q vai ser atingido, isso gera uma supervelocidade temporária pra vc e dá slow no mundo à sua volta, uma espécie de Witch Time da Bayonetta. Há a possibilidade de combar no chão e no ar, e os air combos são incentivados por te darem mais experiência após a batalha. O sistema de skills ficou como na série Tales of, com combinações do R/R1 com os botões geométricos do Playstation, e novamente, é incentivado terminar as batalhas com elas, pois vc recebe de volta metade da barra de SP, q te permite usar mais skills. O jogo tbm implementou especiais sensacionais pra cada um dos personagens, ativados ao preencher uma barra amarela (q se enche usando skills de forma efetiva) e apertando junto os gatilhos do PS.
A história é o outro ponto q choca pela melhoria, ainda mais pq nas primeiras horas o jogo fica numa simplicidade muito grande, quase não tendo diálogos relevantes, mas após a entrada da personagem Dana, q é a segunda protagonista do jogo, o enredo ganha novas dimensões, e é impressionante o qto passamos a nos importar cada vez mais com o destino dos personagens e daquele mundo. A missão, q antes era muito simples, ganha contornos dramáticos com o tempo.
E o jogo tbm inseriu minigames como pesca e proteção da base. Minha crítica aqui fica pela obrigatoriedade de fazer isso às vezes pra evoluir no jogo em termos de recursos.
Outra crítica é o sistema de afeição dos personagens, q te obriga a cumprir sides se quiser ver o melhor final. Eu fiz uma quantidade muito grande de sides e mesmo assim só consegui ver o Good Ending, tendo q garimpar atrás do True Ending no youtube, q tem até um boss final novo. Acho q poderiam ser menos exigentes nisso pq o jogador se afeiçoa muito aos chars principais e é chato ver um final inconclusivo depois de tantas horas.
Mas são pequenos detalhes q mal arranham um jogo desse nível. Já se tornou desde já meu GOTY de 2019 e melhor jogo da série Ys com folga. Recomendo com força, se querem um jogo q empolgue com combate a la Tales sem transição de telas, um mundo quase tão bom qto o de FFXII e uma história maravilhosa, de q não serão capazes de se esquecer e provavelmente derramarão umas lágrimas viris ao dizer adeus aos personagens no final, então Lacrimosa of Dana é obrigatório, um must-play pra quem curte a série desde longa data.
E só um último adendo, se forem jogar, vão na versão PC ou PS4, pois novas dungeons foram acrescentadas e as partes em q se controla a segunda protagonista ganharam muito mais conteúdo.