Zerei Dragon Quest I. Sexto jogo no ano. Acho que passo dos 20 nesse ano (estou desempregado desde Dezembro de 2015 - pedi as contas poies estava estressado após sete anos no trampo -). Fiquei de Fevereiro a Maio sem jogar nada offline (PS3 reviveu, pois desempregado é igual sem grana para renovar a Plus pro PS4). O Quinto foi o clássico Demon's Souls que finalizei em 10 e foi um prazer jogá-lo de novo. Ainda não parei de jogar (tentando uns extras), mas jogando de Mago (INT, Faith e Magic) morri mais de 10 vezes pro Flamelurker no NG+ (em 10 morri cinco, de Knigth, e no New Game, de 2016, matei na segunda - de mago, mas usando o Bug -) e larguei um pouco de mão.
Tenho jogado: Skyrim (PS3), TLOU e BF4 online no PS3 (4 tem o problema que relatei acima) que sempre tô jogando, Castlevania: Aria the Sorrow, pausado com 60% no PSP, pois comecei com as manias de tentar os drops e é um saco alguns inimigos, zerei DQ I e comecei o 2.
6 - Dragon Quest I (SNES): 7/10... (08/08/2016)... Ver só se já zerou.
Estou na pegada por Dragon Quest e Final Fantasy (tenho o arquivo de FF no PSP desde 2014 - da versão de PSP -, mas dropei pela chatice das dungeons extras - fiz duas e parcialmente a terceira - e basicamente é ir a dungeon final e salvar - salvei duas vezes a versão NES e três a do PS1). Vou zerar DQ2... acabar esse "Remake de FF" e partir pro FF2 (joguei bem pouco e não me agrada, mas vamos nele - falta só zerar o 2, 3 - nunca joguei - e cinco, sempre paro, pois nunca me empolgou - ainda mais que já tinha zerado o 4 e o 6 que são muito melhores para mim -). E depois vou jogando aleatoriamente na sequência.
Sempre brinquei bastante com a série Dragon Quest (exceto o II e V que não relei a mão, até hoje, na minha história RPGística - desde 89 sem saber nada do gênero com Final Fantasy I e conhecendo o significado desde 93 com um colega mais velho e recomeçando com Breath of Fire -).
Dragon Quest foi criado pela lendária Enix no Japão, no ano de 1986, e trazido para a América em 1989. Teve outras versões melhoradas com o passar dos anos (inclusive a que zerei).
Produzido pela poderosa trinca de gênios: Yuji Horii no conceito de criação do mundo em si, Akira Toriyama, lendário criador e desenhista da aclamada série mundial, Dragon Ball, no design dos monstros e com músicas de Koichi Sugiyama que grundam na mente (o tema da série, Overture, sempre foi um dos meus favoritos) dos fãs de games. O jogo é bem curto. Não tem marcador de tempo, mas zerei com menos de 30hs (garanto). Um continente apenas para explorarmos (dois se considerarmos a área do castelo do Rei Dragão) e poucas dungeons e cidades. Consideravelmente menor que o rival Final Fantasy.
PS: Joguei uma versão traduzida para o português, integralmente (estou jogando o II e só os diálogos mais importantes e menus receberam esse tratamento) e possíveis nomes diferentes do que vocês jogaram (então não me julguem).
Joguei a versão SNES, que por razões óbvias é bem superior tecnicamente a de NES, e conta com gráficos bem simplórios para o poderoso, na época, console de 16 BITS da BIG N. Na época de lançamento deste remake tínhamos jogos bem mais bonitos para o console. Não investiram muito no departamento visual. Tudo é simples. As cidades, os personagens, o world map (tudo é muito simples desde arvores até as montanhas), o detalhamento das batalhas (para mim o ponto alto em termos gráficos é o design dos monstros - mestre Akira é mestre Akira -), os efeitos de magia, enfim, tudo.
As músicas, apesar de poucas, pois o jogo não é dos mais extensos, são excelentes e memoráveis. Mesmo quando só passava pelos jogos da série, sem zerá-los, marcam os jogadores. Overture, por exemplo, é um dos temas mais conhecidos pelos jogadores (mesmo aqueles que não curtem esse gênero sensacional). Os efeitos sonoros não eram dos melhores, culpa da limitação dos consoles na época (algo que mudou de patamar com a chegada dos CD's e mídias posteriores), mas aqui eram ainda mais simples que o normal para a época. Embora a série sempre tente manter esses efeitos simples para causar o sentimento de nostalgia.
OST Overture
O maior problema era na jogabilidade. WALL TEXT aqui. Simples e direta, o que é bom, porém com problemas sérios (não tanto como no NES, onde até mesmo o ato de subir/descer uma escada necessitava da entrada obrigatória nos menus - aqui não há essa necessidade -). Começando pelo ato de salvar o game. O jogo conta com três slots (emulador de PSP tem save state, mas só o usava no ato de desligar o console, pois tive problemas com os slots normais sumirem, por completo ou voltarem alguns minutos/horas, e o que me salvou foi o save state) para salvar o jogo.
O problema fica na obrigatoriedade, para quem joga sem atalhos, de salvar com o Rei de Ladatorm. Imagina você acabando de sair das proximidades de Rimuldar ou Merkido, seja procurando o prosseguimento no enredo ou fazendo "grind", e ter que voltar ao Castelo de Ladatorm para salvar seu progresso (contudo com o pensamento de voltar para essas regiões)?
Frustra com o passar das horas esse artífico (mesmo tendo uma "Asa de Quimera" ou a magia, mais a frente, que nos permite voltar para o Castelo - chamada Rura -), pois temos que voltar a região pretendida gastando a sola dos sapatos. Porém temos que entender que esse foi um dos primeiros rpg's eletrônicos, ou seja, os problemas tem que ser relevados, porém não esquecidos (ainda mais aqui que poderiam ter sido corrigidos).
As batalhas são aleatórias (e põe batalha nisso, embora tenhamos Água Benta e a magia, Toheros, mais a frente, para afastar os monstros com nível muito mais baixo que o do herói) e por turnos (o que é o maior charme para mim - hoje sobram poucos RPG clássicos por turnos sendo lançados e temos espaço para todos -). Enfrentamos um inimigo por vez (já que contamos com um personagem apenas durante o jogo inteiro). Nunca foi fácil upar de level na série Dragon Quest (diferente de Final Fantasy - minha série favorita do gênero, terceira no geral, da gloriosa Squaresoft - que é mamão com açúcar na maioria deles) e aqui não é diferente.
Zerei no nível 23 estuprando o Boss Final. Morri três vezes. Duas por ir a um local que não era para visitar ainda (pois os monstros eram fortes) e uma em monstro específico (que foi o Golem em Merkido). O jogo tem uma boa dificuldade, mas não é nada de outro mundo em termos de dificuldade em batalhas (não é mole e se vacilar morre mesmo).
A maior dificuldade é a localização de alguns itens e aqui vai um conselho. Fale com todo mundo sempre, pois as informações são repassadas ao jogador (e o jogador desatento pode ter que acabar apelando a detonados e afins). O espaço para itens no nosso menu são bem escassos.
Temos Erva Medicional que ocupa um slot desse espaço e podemos carregar seis delas, Chaves Mágicas (idem as ervas), e qualquer outro item, inclusive armas e armaduras, ocupa um slot do nosso querido menu de itens. Podemos equipar: Arma, armadura, escudo e até dois acessórios (usava apenas um - o anel do guerreiro depois que o encontrei - para ter um slot liberado a mais a disposição). Temos que racionalizar o que vamos usar, de fato, e guardar o resto nos bancos (eu sempre guardo um item de cada coisa em qualquer RPG quando há essa possibilidade - exceto Skyrim, que estou jogando, que estava guardando tudo, mas permaneci só com alguns MISC e armas/roupas/armaduras, pois o arquivo vai ficando com ocupação muito alta - em virtude do que me aconteceu na primeira vez que joguei Breath of Fire 3 - HUE... entendedores entenderão - e tive que reiniciar o arquivo, pois sempre tento fazer tudo/ou chegar perto do tudo possível -). O ponto forte da jogabilidade, e do jogo, é a exploração do mundo.
História é bem simples. O Rei Dragão roubou a luz do mundo (e sequestrou a princesa, filha do Rei de Ladatorm, para que fosse sua esposa - FODEU MINAAAAA -) e nosso personagem, o descendente do herói de Roto (ou Loto), tem que salvar o mundo, e a princesa, do iminente fim. Bem simples e direto ao ponto. Encontre um item aqui, entregue para um personagem X acolá e receba um item/ou dica para proseguir com a história. Armadura de Roto e Símbolo de Roto se enquadram naquelas dicas de conversar com tudo e todos sempre que possível. No fim detonamos o Rei Dragão e salvamos o mundo. Não temos nenhum "plot twist" que faça uma mudança radical no enredo. É direto ao ponto. Explore, batalhe e avance.
Enfim... diversão garantida a todos os fãs de RPG's. Na medida certa para novatos e um prato cheio para veteranos no gênero.
Nota: 7/10.
Algumas imagens.
Início do game.
Castelo e cidade de Ladatorm.
Uma batalha qualquer (upei até nível seis nas imediações do Castelo Ladatorm para ficar perto do "INN".
Dica importante.
Túmulo de Roto. Pior que já tinha visto a vila de Maira, Monólito próxima a ela, e só depois segui para o Norte do Castelo e encontrei o túmulo. Maioria das pessoas vão para a esquerda em labirintos (eu tenho mania de ir pela direita).
Após salvar a princesa e levá-la de volta ao lar. Sté safadenho.
Rock e uma dica importante. Sem a flauta não tem como avançar no enredo (e destruir o Golem).
Aqui vacilei. Fui descobrir bem mais para frente, falta de atenção ao explorar esse local e costumo ter cuidado com isso, e fiquei mais de hora preso no jogo. Como não uso detonados e afins fiquei andando em tudo (fiz o túmulo de Garai de novo).
Pegando o símbolo de Roto.
Três páginas de itens guardados.
Chegando no Castelo do mal.
Na primeira vez aceitei a oferta. E tive que remar tudo de novo (mas nem upei, pois conhecia o caminho e tinha é EXP para ganhar).
Uma imagem dos créditos.
Depois de zerar só voltei para pegar, até segunda ordem, os últimos baús do game.
Pior que no dois tem drop itens e fico salvando imagens (quando não tenho esse recurso (PS2, WII, 3DS e PS3) ou bestiário - como em Castlevania - vou anotando num caderno e repassando a um bloco de notas). HAHAHAHAHAHA... manias.