Post by Gigahero on Dec 18, 2020 13:17:10 GMT -3
Então amigos, existia uma época que não existia internet em consoles e DLCs eram práticas de PC (E eram chamadas e de fato expansões, velhos tempos), mas as empresas sempre sonharam com esse mundo de vender conteúdo extra fora do jogo, vendas casadas de jogos e haviam formas criativas pra isso.
O assunto veio a mente pelo processo que a Koei Tecmo perdeu para Capcom na última instância, na Suprema Corte.
www.siliconera.com/koei-tecmo-final-appeal-in-capcom-lawsuit-rejected-by-supreme-court/
Foram duas patentes, mas a do tópico é a seguinte.
Você abre o Dynasty Warriors 3 XL, troca o disco para o Dynasty Warriors 3 e libera o conteúdo do jogo anterior na expansão (Ou parte, ou bônus, que seja). Poderiam usar só o memory card? Sim, mas aqui era pra reduzir a chance de você vender sua cópia do DW3 um ano depois.
A pergunta é, mas que jogo da Capcom usou esse sistema da patente, vocês sabem?
Agora vamos aos exemplos criativos dessa troca de disco
Um que lembro é da própriaKoei Tecmo no PSone. No Monster Rancher você abria o leito do disco e colocava qualquer disco, de jogo ou música e dele era gerado um monstro. Bem criativo e propício para era, onde o disco era a estrela do console.
Algum outro uso criativo de inserção de disco?
DLC, DLC mesmo pago, talvez um dos primeiros exemplos seja do Pokémon original com o Mew. Você precisava comprar o ingresso do filme para ganhar ele, Nintendo pioneira na marcenaria. Pode não ter sido a primeira forma de conseguir, mas a principal, depois daí todos os jogos já vieram com um icone dedicado para os eventos, o Mystery Gift.
No GBC e GBA temos exemplos via password.
No ótimo Zelda Oracle of Time e Seasons feitos pela Capcom, você transferia conteúdo de um pro outro via password e lembro bem que você nomeava um bebê em um jogo e ele aparecia no outro crescido (Independente da ordem que você jogue). Inclusive, era assim que conseguia o True Ending. Adoro os Zeldas de GBC de paixão.
Golden Sun 1 e 2 também eram semelhantes, em uma era de Cable Link, tudo que envolvia password achava um máximo para poder jogar no emulador de boa =P
Password é mais fácil achar exemplos, os Professor Layton também tem isso.
Voltando ao Pokémon, ele é clássico de exigir vários jogos, Pokémon Colosseum é um dos clássicos "Só funciona direito ligando com o GameBoy"
Alguns outros jogos usaram o mesmo esquema no GBC pro N64, no Super Robot Wars 64 e Link Battler (GBC) eram conectados, ao ligar o jogo de GBC no 64 você podia liberar o Gundam F91 (Seabook e Cecily), Zambot 3 e Goshogun. Então apesar de não serem da mesma série (Só mesmo criador), a única maneira de ter Daitarn 3 e Zambot 3, sol e lua, no mesmo jogo era tendo os dois jogos.
No DS foi a mesma coisa. O DS vinha com o slot para GBA, em Pokémon era possível resgatar os seus monstros anteriores, legal, talvez tenha mais extras nele. No Super Robot Wars de DS, cada cartucho de jogo antigo de GBA que você inserisse era um bônus de equipamento e dinheiro, o equivalente ao bônus de pré-venda de hoje "Arma OP para início fácil e só se preocupar em equipamento com 20 horas de jogo".
Se não fosse cartucho, fosse disco, mais empresas iam tomar da Capcom, patentes e judiciário, caras.
Esqueçam o Street Fighter Warriors
O assunto veio a mente pelo processo que a Koei Tecmo perdeu para Capcom na última instância, na Suprema Corte.
www.siliconera.com/koei-tecmo-final-appeal-in-capcom-lawsuit-rejected-by-supreme-court/
Foram duas patentes, mas a do tópico é a seguinte.
Você abre o Dynasty Warriors 3 XL, troca o disco para o Dynasty Warriors 3 e libera o conteúdo do jogo anterior na expansão (Ou parte, ou bônus, que seja). Poderiam usar só o memory card? Sim, mas aqui era pra reduzir a chance de você vender sua cópia do DW3 um ano depois.
A pergunta é, mas que jogo da Capcom usou esse sistema da patente, vocês sabem?
Agora vamos aos exemplos criativos dessa troca de disco
Um que lembro é da própria
Algum outro uso criativo de inserção de disco?
DLC, DLC mesmo pago, talvez um dos primeiros exemplos seja do Pokémon original com o Mew. Você precisava comprar o ingresso do filme para ganhar ele, Nintendo pioneira na marcenaria. Pode não ter sido a primeira forma de conseguir, mas a principal, depois daí todos os jogos já vieram com um icone dedicado para os eventos, o Mystery Gift.
No GBC e GBA temos exemplos via password.
No ótimo Zelda Oracle of Time e Seasons feitos pela Capcom, você transferia conteúdo de um pro outro via password e lembro bem que você nomeava um bebê em um jogo e ele aparecia no outro crescido (Independente da ordem que você jogue). Inclusive, era assim que conseguia o True Ending. Adoro os Zeldas de GBC de paixão.
Golden Sun 1 e 2 também eram semelhantes, em uma era de Cable Link, tudo que envolvia password achava um máximo para poder jogar no emulador de boa =P
Password é mais fácil achar exemplos, os Professor Layton também tem isso.
Voltando ao Pokémon, ele é clássico de exigir vários jogos, Pokémon Colosseum é um dos clássicos "Só funciona direito ligando com o GameBoy"
Alguns outros jogos usaram o mesmo esquema no GBC pro N64, no Super Robot Wars 64 e Link Battler (GBC) eram conectados, ao ligar o jogo de GBC no 64 você podia liberar o Gundam F91 (Seabook e Cecily), Zambot 3 e Goshogun. Então apesar de não serem da mesma série (Só mesmo criador), a única maneira de ter Daitarn 3 e Zambot 3, sol e lua, no mesmo jogo era tendo os dois jogos.
No DS foi a mesma coisa. O DS vinha com o slot para GBA, em Pokémon era possível resgatar os seus monstros anteriores, legal, talvez tenha mais extras nele. No Super Robot Wars de DS, cada cartucho de jogo antigo de GBA que você inserisse era um bônus de equipamento e dinheiro, o equivalente ao bônus de pré-venda de hoje "Arma OP para início fácil e só se preocupar em equipamento com 20 horas de jogo".
Se não fosse cartucho, fosse disco, mais empresas iam tomar da Capcom, patentes e judiciário, caras.
Esqueçam o Street Fighter Warriors