Post by Possêidon on Apr 26, 2019 9:10:18 GMT -3
Quest 64 zerado em 15 horas.
E colocando numa graduação ele ficaria em...
Perfeito - Excelente - Bom - Médio - Ruim - Bem ruim - Taca no Fogo
Bem ruim.
Não me levem a mal, fãs de Quest 64. O jogo não é de todo mal. Na verdade achei que ele ia extrapolar os limites da ruindade, e entrar num caso especial de passar no Taca no Fogo, pra Taca no Vulcão ou Taca na Estrela mais quente. Principalmente vindo das constatações dos jogadores e mídia. Mas na verdade o jogo me surpreendeu positivamente (até certo ponto), mas também me irritou muito em muitas partes.
O jogo apresenta muitos conceitos interessantes. Você possui algumas habilidades como HP, MP , Agility e Defense. Elas são upadas de uma maneira bem peculiar, sendo atingido nas batalhas, desferindo golpes físicos e magias e até andando (sim, andando normalmente pelos cenários!).
Lembrou alguma fantasia final de número 2?
Além disso, você tem a disposição 4 magias elementais. Fogo, terra, ar e água. E você upa elas de duas maneiras, ou treinando nas lutas ou pegando aumentadores delas em pontos bem pequenos no mapa.
Aliás, ponto positivo pra esses pontos brilhantes espalhados pelo mapa, pois assim como as moedas vermelhas de Mario 64, elas são visíveis até de uma distância absurda, usando o poder do Nintendo 64 pra que o Depth of Field faça com que elas não despareçam de muito longe. Então você sempre vai ver elas. Explore bem! Os desenvolvedores devem ter colocados elas pra ajudar o jogador, pois demora pra upar as magias só nas batalhas (e mesmo com todas as batalhas e os pontos de magias, você não chegará ao level 50, o máximo de cada magia, nas 4 magias).
E é ai que os grandes problemas começam. A magia da água é obrigatória ser upada, porque não há Shops no jogo, apenas algumas habitações com pessoas que vão lhe dar os itens se você não tiver mais. Como o elemento água é o de cura, ele é 100% obrigatório. A segunda magia mais importante é a de terra. Pois o ataque Avalanche é fundamental para o sucesso da aventura. E os elementos fogo e ar correm por trás e são bem menos úteis.
Quest 64 é ainda mais quebrado, porque com o elemento Terra você tem uma magia que te deixa invencível a golpes mágicos por uns três turnos. Instant Win quase.
E é tudo isso que piora. O jogo é um festival de grinding. Mas absurdo mesmo. Se você não usar um glitch pra pegar os Magic Points no mapa, se teletransportando no ponto de upar e usando esse cheat pra pegar mais de 1 up de magia e upando pelo menos uns 3 pontos com esse glitch ao contrário do normal 1, você vai sofrer.
E o jogo é chato depois de um ponto. Começa bem. Mas na segunda metade você já está cansado, e só fugindo das batalhas.
Há vários locais vazios. Sem gente. E muitas vezes me deparei com dungeons que você percorre um caminho extenso sem nada a fazer. Só andando quase que infinitamente.
E isso não foi em apenas algumas localidades. Há varias localidades assim, muitas delas. Um copy paste do mesmo cenário, quarto, corredor, escada sem ninguém ou nada a se fazer.
Uma coisa que tenho que elogiar são os controles. Um dos melhores usos dos botões C do Nintendo 64, com absoluta certeza. Umas das coisas que gostei muito mesmo.
E é muito bom. Usar os 4 botões C do Nintendo 64 pra escolher as inúmeras magias é de uma precisão incrível. Ágil e sem falhas, são poucos os jogos que usam o sistema C tão brilhantemente no Nintendo 64.
A ideia de você se movimentar pelo campo de batalha e poder se esquivar é muito boa também. E a posição é importante na batalha, ótimo.
Algumas magias são mais difíceis de esquivar, como as do vento. Outras são praticamente impossíveis. E outras são mais fáceis, como as da terra.
A história é péssima e falta conteúdo interessante.
As músicas são medíocres e passáveis. Só lembro dessa que é melhorzinho.
A câmera pode ser frustrante, muitas vezes.
E tentar mexer nela com o botão B pra dar uma melhorada nem sempre da certo.
E aqui vai minha maior reclamação. Você fica perdido muitas vezes nas dungeons, porque o gráfico do cenário é igual. E quando você entra na luta, depois de sair, tu nem sabe mais em qual direção ir. É muito, MUITO ruim e frustrante, principalmente com a alta taxa de encontros aleatórios.
Se eu recomendo Quest 64?
Nem um pouco. Se você quiser jogar, jogue no emulador, porque há dungeons que pode levar horas, e se você morrer, volte ao início e recomece.
No mais, a conclusão com o pai de Brian é uma das coisas mais toscas do mundo dos JRPGs. E o final é patético e piegas.
Basicamente sem nada de interessante, é um final feito de maneira rushada.
Finalizando, a máxima de Quest 64 é que você pode ter as ideias mais maravilhosas e interessantes, isso não vale nada se a execução for ruim.
O jogo tem uma versão pra Game Boy Color. Borá lá jogar um dia desses:
E colocando numa graduação ele ficaria em...
Perfeito - Excelente - Bom - Médio - Ruim - Bem ruim - Taca no Fogo
Bem ruim.
Não me levem a mal, fãs de Quest 64. O jogo não é de todo mal. Na verdade achei que ele ia extrapolar os limites da ruindade, e entrar num caso especial de passar no Taca no Fogo, pra Taca no Vulcão ou Taca na Estrela mais quente. Principalmente vindo das constatações dos jogadores e mídia. Mas na verdade o jogo me surpreendeu positivamente (até certo ponto), mas também me irritou muito em muitas partes.
O jogo apresenta muitos conceitos interessantes. Você possui algumas habilidades como HP, MP , Agility e Defense. Elas são upadas de uma maneira bem peculiar, sendo atingido nas batalhas, desferindo golpes físicos e magias e até andando (sim, andando normalmente pelos cenários!).
Lembrou alguma fantasia final de número 2?
Além disso, você tem a disposição 4 magias elementais. Fogo, terra, ar e água. E você upa elas de duas maneiras, ou treinando nas lutas ou pegando aumentadores delas em pontos bem pequenos no mapa.
Aliás, ponto positivo pra esses pontos brilhantes espalhados pelo mapa, pois assim como as moedas vermelhas de Mario 64, elas são visíveis até de uma distância absurda, usando o poder do Nintendo 64 pra que o Depth of Field faça com que elas não despareçam de muito longe. Então você sempre vai ver elas. Explore bem! Os desenvolvedores devem ter colocados elas pra ajudar o jogador, pois demora pra upar as magias só nas batalhas (e mesmo com todas as batalhas e os pontos de magias, você não chegará ao level 50, o máximo de cada magia, nas 4 magias).
E é ai que os grandes problemas começam. A magia da água é obrigatória ser upada, porque não há Shops no jogo, apenas algumas habitações com pessoas que vão lhe dar os itens se você não tiver mais. Como o elemento água é o de cura, ele é 100% obrigatório. A segunda magia mais importante é a de terra. Pois o ataque Avalanche é fundamental para o sucesso da aventura. E os elementos fogo e ar correm por trás e são bem menos úteis.
Quest 64 é ainda mais quebrado, porque com o elemento Terra você tem uma magia que te deixa invencível a golpes mágicos por uns três turnos. Instant Win quase.
E é tudo isso que piora. O jogo é um festival de grinding. Mas absurdo mesmo. Se você não usar um glitch pra pegar os Magic Points no mapa, se teletransportando no ponto de upar e usando esse cheat pra pegar mais de 1 up de magia e upando pelo menos uns 3 pontos com esse glitch ao contrário do normal 1, você vai sofrer.
E o jogo é chato depois de um ponto. Começa bem. Mas na segunda metade você já está cansado, e só fugindo das batalhas.
Há vários locais vazios. Sem gente. E muitas vezes me deparei com dungeons que você percorre um caminho extenso sem nada a fazer. Só andando quase que infinitamente.
E isso não foi em apenas algumas localidades. Há varias localidades assim, muitas delas. Um copy paste do mesmo cenário, quarto, corredor, escada sem ninguém ou nada a se fazer.
Uma coisa que tenho que elogiar são os controles. Um dos melhores usos dos botões C do Nintendo 64, com absoluta certeza. Umas das coisas que gostei muito mesmo.
E é muito bom. Usar os 4 botões C do Nintendo 64 pra escolher as inúmeras magias é de uma precisão incrível. Ágil e sem falhas, são poucos os jogos que usam o sistema C tão brilhantemente no Nintendo 64.
A ideia de você se movimentar pelo campo de batalha e poder se esquivar é muito boa também. E a posição é importante na batalha, ótimo.
Algumas magias são mais difíceis de esquivar, como as do vento. Outras são praticamente impossíveis. E outras são mais fáceis, como as da terra.
A história é péssima e falta conteúdo interessante.
As músicas são medíocres e passáveis. Só lembro dessa que é melhorzinho.
A câmera pode ser frustrante, muitas vezes.
E tentar mexer nela com o botão B pra dar uma melhorada nem sempre da certo.
E aqui vai minha maior reclamação. Você fica perdido muitas vezes nas dungeons, porque o gráfico do cenário é igual. E quando você entra na luta, depois de sair, tu nem sabe mais em qual direção ir. É muito, MUITO ruim e frustrante, principalmente com a alta taxa de encontros aleatórios.
Se eu recomendo Quest 64?
Nem um pouco. Se você quiser jogar, jogue no emulador, porque há dungeons que pode levar horas, e se você morrer, volte ao início e recomece.
No mais, a conclusão com o pai de Brian é uma das coisas mais toscas do mundo dos JRPGs. E o final é patético e piegas.
Basicamente sem nada de interessante, é um final feito de maneira rushada.
Finalizando, a máxima de Quest 64 é que você pode ter as ideias mais maravilhosas e interessantes, isso não vale nada se a execução for ruim.
O jogo tem uma versão pra Game Boy Color. Borá lá jogar um dia desses: