Post by serge on Jun 24, 2017 21:20:02 GMT -3
Lançado no já longínquo ano de 1996, Resident Evil 1 até hoje é considerado um dos melhores games para o PSOne, e figura na maioria das listas dos melhores games da história. Erroneamente, a ele é dado o crédito de criador do gênero survival horror, um estilo de game que já havia sido introduzido anos antes, com Alone In The Dark e Sweet Home.
A história do game se passa em 1998, quando crimes bizarros começam a assolar a pequena Raccoon City. As vítimas, normalmente andarilhos e excursionistas que passam pela floresta nos arredores da cidade, são brutalmente assassinadas e seus corpos apresentam sinais de canibalismo e violência extrema. O departamento de polícia de Raccoon decide enviar seu time de elite, os S.T.A.R.S. (Special Tactics and Rescue Service, Serviço de Táticas Especiais e de Resgate) para cuidar do caso. A primeira equipe enviada é a Bravo, que perdeu contato com a delegacia minutos após entrar na área da floresta. Após 24 horas sem contato via rádio, a equipe Alpha é enviada, e se surpreendem ao encontrar o helicóptero da outra equipe completamente abandonado.
Enquanto checavam os arredores em busca de pistas sobre a localização dos policiais desaparecidos, Joseph Frost, um dos membros da equipe Alpha, é atacado por cães selvagens, que aparentam estado de decomposição avançada. Abandonados por Brad Vickers, piloto da equipe, que foge levando o helicóptero, os oficiais sobreviventes se vêem sem opção a não ser se refugiar em uma mansão que é avistada ao longe.
É aqui que o game começa. Você assume o papel de Chris Redfield ou Jill Valentine, e deve investigar a misteriosa casa, ao mesmo tempo em que procura por seus companheiros e tenta sobreviver à horda de criaturas que infesta o local, desde humanos transformados em zumbis até criaturas mais fortes e letais.
O game também tem versões para Sega Saturn, computadores e Nintendo DS, além de uma nova edição para o PSOne, chamada de “Resident Evil Director’s Cut”, que traz muitas diferenças em relação à versão original, entre elas novas roupas e um maior nível de dificuldade. O game recebeu um aclamado Remake para o GameCube em 2002.
Versões
O game original lançado no Japão tinha diversas diferenças em relação à versão americana. A mais perceptível delas são os cortes na abertura do game. A japonesa mostrava Joseph sendo assassinado pelos Cerberus em um vídeo completamente colorido. Quando o jogo foi lançado nos EUA, as imagens mais violentas foram cortadas e toda a abertura estava em preto e branco para amenizar ainda mais o impacto das cenas. No primeiro encontro com um zumbi, a CG mostrava a cabeça parcialmente devorada de Kenneth, imagem censurada no lançamento americano.
Duas cenas com Chris Redfield também foram modificadas quando o primeiro Resident Evil chegou às lojas dos EUA. Na abertura do game, ele apareceria acendendo um cigarro e, em um dos finais, ele estaria fumando. Ambas as seqüências foram censuradas devido a uma política da Sony contra a utilização do fumo em seus games.
A versão japonesa do primeiro game da série também contava com duas músicas que não apareceram no posterior lançamento nos EUA. O tema de abertura Kôri no Manazashi (Icy Gaze, ou “Olhar de Gelo”) e a música de encerramento Yume de Owara senai (I Won’t Let This End as a Dream, ou “Não Deixarei que Isso Acabe Como Sonho”), ambas do cantor japonês Fumitaka Fuchigami, foram deixadas de lado na versão americana, e substituídas pelas já conhecidas “Terror” e “Still Dawn”.
- Não auto-alvo em versões ocidentais (Auto-apontar está presente no lançamento japonês original)
-Daper Only
- Introdução personalizada - Apresentada em B & W (Completamente sem censura e em B & W na versão japonesa original)
-Censored Kenneth death scene (Sem censura no original Versão japonesa)
- a versão japonesa inclui música de abertura alternativa e música final por Fumitaka Fuchigami (clique para links)
- a versão japonesa inclui descrição de dificuldade na tela de seleção de personagem (Chris = Hard, Jill = Easy)
- a versão japonesa inclui imagens de fundo para todos os arquivos (
Fundamentos negros em versões internacionais) - O lançamento japonês tem uma dificuldade ajustada (Os inimigos têm menos saúde, ambos os personagens têm mais saúde,As fitas de tinta contêm 3 em vez de 2, os zumbis são mais fáceis de derrotar disparando no tronco)
A versão do diretor do game, lançada cerca de um ano e meio depois da original, continha a versão original e um novo modo, chamado Arrange, com diversas modificações. Chris, Jill e Rebecca ganharam novas roupas, e as vestimentas originais dos personagens estão disponíveis no closet, que não precisa de chave para ser aberto. Para dar vida nova ao game, novos ângulos de câmera foram adicionados, e itens e inimigos aparecem em locais diferentes dos originais. A Beretta, agora prateada, é capaz de executar critical hits, explodindo a cabeça dos zumbis com apenas um tiro.
Uma das inovações trazidas pela versão Director’s Cut acabou sendo oficializada no Remake lançado anos depois e em RE: The Umbrella Chronicles: a transformação de Forest em zumbi. Em vez de ser atacado por corvos no terraço da mansão, agora é o próprio membro da equipe Bravo que volta dos mortos para te atacar, mais rápido e poderoso que zumbis normais. A versão Director’s Cut trazia ainda um modo para iniciantes (“training mode”), no qual a quantidade de munição e ink ribbons é duplicada e o game acompanhava uma versão demo de Resident Evil 2, que seria lançado no ano seguinte.
A versão Dual Shock, lançada em 1998, tem a trilha sonora como a grande diferença da primeira versão Director’s Cut. Diversas músicas originais foram retrabalhadas, e “Still Dawn”, música que acompanhava os créditos finais do game, foi substituída por “Tempest”. A nova versão também trazia suporte aos controles analógicos do PlayStation. O lançamento japonês da versão Dual Shock acompanhava o “Biohazard Complete Disc”, que trazia save games de RE1 e RE2, além de vídeos de Resident Evil 1.5, protótipo que nunca chegou ao mercado. Em 2009, sem alterações, esta versão chegou à Playstation Network, e pode ser jogada também no Playstation 3 e PSP.
Em 2014, Mamoru Samuragochi, compositor da trilha sonora da versão Director’s Cut, foi revelado como uma fraude. Samuragochi era considerado um dos maiores artistas musicais do Japão, sendo capaz de compor músicas mesmo sendo surdo. Além da farsa sobre sua audição, Mamoru Samuragochi também usaria uma espécie de autor fantasma para suas canções.
A versão de Sega Saturn é talvez a que mais novidades apresentou em relação à versão lançada para PsOne. Os gráficos são piores que os da versão original, mas este game compensa com novas roupas e a adição das cenas sem censura, além de um modo de jogo totalmente novo e exclusivo.
O Battle Mode lembra muito o modo nome semelhante de Resident Evil CODE: Veronica. Aqui, o jogador deve passar por uma série de salas acabando com todos os inimigos e, ao final, recebe um ranking de acordo com o tempo que levou para terminar. O que mais chama atenção neste modo, entretanto, é a existência de uma versão zumbificada de Wesker, muito mais forte e rápida que os zumbis comuns do jogo.
Mas o “zumbi Wesker” não é o único monstro novo presente neste lançamento. Ainda no Battle Mode, os jogadores poderão enfrentar uma versão dourada do Tyrant. No game normal, um novo tipo de Hunter, conhecido como “Tick” pode ser enfrentado nas cavernas. Ao final do game, já no laboratório, após acabar com o primeiro Tyrant, um segundo escapa de um dos tubos e ataca o jogador, que se vê obrigado a enfrentar o monstro novamente.
No Japão, a primeira edição do game incluiu o livro “The True Story Behind Biohazard”, que continha uma entrevista com Shinji Mikami, um conto chamado “Biohazard: The Beginning”, escrito por Hiroyuki Aniga, e a transcrição das “Trevor’s Letters” (Cartas de Trevor/Notas de Trevor), um documento não incluído na versão final, que contava mais sobre a construção da mansão.
A versão para computadores inclui duas novas armas, destraváveis após o jogador terminar o game em menos de três horas. Sendo assim, a Rocket Launcher é aberta quando o jogador termina o game sem salvar, não importando o tempo que ele leve. Além disso, a versão japonesa deste game permite o ajuste da dificuldade. A versão de PC também inclui a abertura colorida, como acontece na edição japonesa pra PsOne.
* Uncensored, vídeo de introdução de abertura de cor / cena de morte de Kenneth
* Exclusiva arma desbloqueável para cada personagem ( MAC-10 para Jill , FN Minimi para Chris )
* Roupas exclusivas
* Não auto-alvo -
* animações das portas são desabilitadas
Este game, exclusivo para o mercado sul-coreano, foi lançado em junho de 2005 como jogo embutido no celular Gamephone (modelos SCH-G100 ou SPH-G1000) da Samsung. O game faz uso do sistema de vibração do aparelho, e é um port completo da versão lançada originalmente para o Playstation, incluindo os modos Original e Arrange, todas as roupas e finais alternativos.
Resident Evil Deadly Silence é a segunda versão de Resident Evil em um console portátil da Nintendo. Lançado no início de 2006, o game incorporou ao já clássico Resident Evil de PSOne os recursos exclusivos do DS, como a utilização das duas telas e a canetinha Stylus. Além disso, o novo modo de jogo, chamado “Rebirth”, traz novos enigmas, animações e um modo totalmente novo, o “Master of Knifing”, no qual a faca é controlada através da tela sensível do console, com visão em primeira pessoa.
O lançamento para o DS traz também a versão original do game lançado em 1996, que também conta com os novos sprites de personagens e inimigos. Outra novidade é a possibilidade de usar a faca através do botão L, como em Resident Evil 4, sem necessidade de equipá-la no inventário.
Como se as inovações nos modos single player já não fossem suficientes, a Capcom incluiu ainda um modo multiplayer, que funciona através da rede sem fio do console. No modo “Versus”, os jogadores lutam pela maior pontuação, onde quem conseguir matar mais criaturas é o vencedor. O modo “Coop”, como o nome já diz, coloca os jogadores lado a lado, para que estes trabalhem juntos e sobrevivam aos perigos da mansão. Todos os S.T.A.R.S. são selecionáveis neste modo multiplayer, mas a maioria deles deve ser habilitada.
Seja sozinho ou com mais pessoas, Resident Evil Deadly Silence é um retorno ao início da saga, e mais uma vez, cabe a Chris e Jill fugirem da mansão e revelarem os segredos da Umbrella. Um game que vale tanto para os recém-chegados quanto para os fãs antigos que buscam um pouco de nostalgia.
- Modo clássico
* Modo Rebirth (inclui enigmas novos / remanescentes e locais de itens / inimigos, encontros de tela de toque de faca de primeira mão, arma de mão pode executar aleatoriamente headshots)
* Menu de item reformado para ambos os modos, incluindo suporte a tela sensível ao toque
* Tela superior usada para mapa, Munição e saúde, tela inferior para o próprio jogo
* Modo multijogador sem fio local, suporta até quatro jogadores em modos cooperativos ou competitivos. Possui três estágios (Mansion, Guardhouse, Labs) e nove personagens jogáveis (Chris, Jill, Barry, Rebecca, Wesker, Forest, Kenneth, Richard,
(cancelado)(vazado)
Em meados do ano de 1999, a Capcom teve a idéia de criar um Resident Evil para portáteis, sendo que o mais popular da época era o Game Boy Color da Nintendo, o antecessor do Game Boy Advance. O que se tinha na época era um portátil que fazia gráficos no nível do NES com uma paleta de cores bem pobre, sendo esse o primeiro desafio da produtora: conseguir passar o mesmo clima das versões para os consoles grandes dentro das limitações do GBC.
A melhor opção pra eles na época foi recriar o famoso Resident Evil 1 para o Game Boy Color. A Capcom reconheceu que o jogo estava muito ruim e decidiu cancelar o projeto, que já estava em um nível de produção avançado. Como tudo que está em um nível de produção mais avançado, existem por aí alguns cartuchos da versão beta do jogo, e um colecionador acabou conseguindo duas cópias. O mesmo realizou uma campanha para arrecadar 2000 dólares e quando o valor foi alcançado, as ROMs foram dumpadas e disponibilizadas para o público.
vídeos comparativos
Remake/Remaster
(cancelado)(vazado)
Em meados do ano de 1999, a Capcom teve a idéia de criar um Resident Evil para portáteis, sendo que o mais popular da época era o Game Boy Color da Nintendo, o antecessor do Game Boy Advance. O que se tinha na época era um portátil que fazia gráficos no nível do NES com uma paleta de cores bem pobre, sendo esse o primeiro desafio da produtora: conseguir passar o mesmo clima das versões para os consoles grandes dentro das limitações do GBC.
A melhor opção pra eles na época foi recriar o famoso Resident Evil 1 para o Game Boy Color. A Capcom reconheceu que o jogo estava muito ruim e decidiu cancelar o projeto, que já estava em um nível de produção avançado. Como tudo que está em um nível de produção mais avançado, existem por aí alguns cartuchos da versão beta do jogo, e um colecionador acabou conseguindo duas cópias. O mesmo realizou uma campanha para arrecadar 2000 dólares e quando o valor foi alcançado, as ROMs foram dumpadas e disponibilizadas para o público.
vídeos comparativos
Remake/Remaster
O ano de 2002 foi, sem dúvida, um grande marco para os fãs da série Resident Evil. A data será lembrada como o ano em que a saga ganhou a sua primeira remontagem. Inicialmente conhecido como o capítulo “Rebirth” em suas primeiras fases de produção, o jogo foi lançado apenas como “Resident Evil”, e hoje é carinhosamente chamado pelos fãs simplesmente de Remake.
Após o polêmico acordo de exclusividade com a Nintendo, o “novo” capítulo foi basicamente lançado como teste para o GameCube; tanto para experimentar a capacidade do videogame quanto para certificar o quão popular o game se tornaria.
Trazendo modificações majestosas com base no enredo original, à primeira vista o quesito gráfico é excepcional. O título, que recebeu o prêmio anual de melhores gráficos de vários sites, apresenta cenários visualmente deslumbrantes e realistas. Efeitos de luz e sombra, explosões, texturas e sobreposições, combinados com músicas tensas e sons realistas e macabros tornam a experiência ainda mais imersiva, tornando-a certamente única. Caprichos como o barulho dos passos mudando a cada tipo de superfície e zumbis mastigando a sua carne após as mordidas provam a dedicação da empresa nessa estréia.
Em 2014 a longa exclusividade de Resident Evil Remake para consoles da Nintendo chegou ao fim. A Capcom anunciou Resident Evil HD Remaster, uma versão remasterizada do game lançado para GameCube cerca de 12 anos antes. Com gráficos melhorados e imagens em alta resolução, os títulos finalmente chegaram aos consoles da Sony e da Microsoft.
A trama tem início quando a equipe Alpha dos S.T.A.R.S., Serviço de Táticas Especiais e de Resgate da cidade de Raccoon, partem à procura da equipe Bravo, que perde totalmente o contato durante as investigações na floresta de Arklay, a qual apresentava recentes casos de misteriosos assassinatos canibais. O grupo acaba por encontrar os destroços do helicóptero da equipe Bravo, e a busca se torna um pesadelo ao serem inesperadamente atacados por cachorros horrendos. Em uma corrida em busca de sobrevivência, eles se refugiam numa mansão tenebrosa, abandonada na floresta em meio à escuridão. Nada em seu treinamento pôde jamais prepará-los para o horror que precisaria ser enfrentado naquela noite…
HD Remaster do Remake
a versão remasterizada tem mais vida e que os detalhes saltam mais facilmente à vista. Mais ainda, as sombras estão mais carregadas e a iluminação favorece a mansão onde o jogo tem lugar.
Ao par das imagens comparativas, a Capcom partilhou uma imagem que explica como funcionará a opção widescreen 16:9. Como foi mencionado na notícia do anúncio, terão liberdade para escolher o rácio original de 4:3.
a versão remasterizada tem mais vida e que os detalhes saltam mais facilmente à vista. Mais ainda, as sombras estão mais carregadas e a iluminação favorece a mansão onde o jogo tem lugar.
Ao par das imagens comparativas, a Capcom partilhou uma imagem que explica como funcionará a opção widescreen 16:9. Como foi mencionado na notícia do anúncio, terão liberdade para escolher o rácio original de 4:3.