E começando o ano muito bem:
RPGs:
1) Tales of Graces f (38h37, PS3) ★★★★★★★★★★
O jogo começa muito bem, a cada 2h tem um evento novo que vc nem imaginaria que aconteceria. O problema é que Tales of sempre quer que o protagonista salve o mundo, daí achei que o enredo se perdeu um pouco. Sistema de batalha excelente, muitas opções e alternativas. No mais, Pascal é a melhor personagem, ainda mais com os Amarcias com nomes de físicos famosos, como Fourier, Poisson e a própria Pascal.
2) Mages of Mystralia (9h38, Steam) ★★★★★★★★★★
É um jogo a la Zelda, e como considero Zelda RPG, vou listá-lo como tal. É um jogo que tende mais ao puzzle do que ao action, onde tudo é muito bonito e bem contundente graficamente. Nele vc vai juntando "peças" que podem ser misturadas às magias para assim poder passar de puzzles ou bosses (a função é idêntica à das tools de Wild Arms), como por exemplo colocar explosivos quando a magia atingir o inimigo/obstáculo, fazer com que a magia gire no sentido horário, anti-horário, etc.
Não esperem um enredo elaborado (assim como Zelda tbm). Enfim, gostei bastante, recomendo muito a jogatina
3) World of Final Fantasy (40h38, vita) ★★★★★★★☆☆☆
jrpgheroes.boards.net/post/441344) Borderlands: The Pre-Sequel (22h?, PS3) ★★★★★★★★★★
Mais um Borderlands finalizado, e mais uma vez ri demais com as piadas do jogo. Os caras são muito inspirados, embora ache que o segundo jogo é bem mais cômico. A jogabilidade adquiriu novas mecânicas como salto em baixa gravidade e possibilidade de dar um "bump". O enredo explica a ascensão do Jack, embora esse quesito nunca me foi interessante no jogo.
Sem dúvidas deve ser um jogo muito bom de se jogar em co-op local ou online. Veremos se o 3 manterá o co-op local.
5) Final Fantasy Tactics (15h31, vita) ★★★★★★★★★★
Mais uma vez finalizado. Não lembrava o quanto ruim era a tradução, vários erros esdrúxulos dos quais eu nem lembrava, além de muitos typos. Enfim, bati mais um record de speedrunner: 15h39m01. Não lembro quanto fiz antes porque o print que tirei já saiu do ar, mas lembro que foi por volta de 16h
6) Transistor (Steam, > 7h) ★★★★★★★★★☆
Mantendo as excelentes ambientação e trilha sonora de Bastion, Transistor é um jogo muito caprichado. Assim como em Bastion, nesse vc é jogado no mundo sem muitos tutoriais, e vai aprendendo a história conforme for fuçando as coisas. O sistema de batalha que muda um pouco: aqui ele lembra um pouco Breath of Fire V, no qual vc tem a opção de usar ataques em "real time", como nos action-rpgs, e outra opção é a de usar a função Turn(), na qual vc tem uma barra de Ap e aplica um certo número de golpes imediatamente até que acabe o AP ou vc cancele o Turn(). Achei bem criativo. O final é muito legal. Vou ficar de olho nos próximos jogos dessa produtora ^^
7) Final Fantasy XV (23h50, PC) ★★★★★★☆☆☆☆
jrpgheroes.boards.net/post/450998) Cosmic Star Heroine (vita, ~10h30) ★★★★★★★★☆☆
O jogo tinha tudo para ser muito bom, mas falhou muito no quesito enredo. O sistema de batalha é criativo e tem personalidade, os personagens são cativantes - embora pouquíssimo aprofundados -, graficamente o jogo pega bem o mundo 16-bit, com várias "CGs" muito bem feitas e dá pra ver o tempo que os caras tiveram para criar cada espécie e cidade em que passamos. Mas, contudo, entretanto, todavia, o enredo é simplesmente "mate o inimigo porque ele é mau e quer destruir tudo". Devo dizer que há um ou outro plot twist, mas as coisas são jogadas de uma forma muito "seca", de modo que vc pouco se importa com o mundo e personagens.
O jogo também é curto, finalizei em 10h30 mais ou menos. Se fosse mais longo talvez teria como arrumar o enredo e desenvolvê-lo melhor.
E como disse antes: o jogo foi mal otimizado para o vita, principalmente devido ao tamanho (2 Gb) e pelos loadings demorados (não é fatal e dá pra se acostumar, mas deveriam ter visto isso melhor). Aliás, o jogo é cross-buy mas não é cross-save
9) God of War (PS4, ??h) ★★★★★★★★★★
Devo confessar que não achei que colocariam o Kratos na mitologia nórdica de uma forma convincente. Feliz engano, achei bem criativa a maneira de colocá-lo no mundo e o "garoto" é uma peça extremamente importante. Em questão de enredo achei que ele demorou a se desenvolver, vc fica uma boa parte do jogo com um único objetivo, sem qualquer informação a mais, mas no final tudo é recompensado.
O gameplay é legal e bem intuitivo, mas preferiria usar o quadrado e triângulo pra atacar (o que eu fiz bastante no começo
), embora seja um jogo menos brutal do que os anteriores, ainda mais se considerar God of War 3. É bem gostoso de se jogar e deu até vontade de platinar, mas tem um colectable que me fez desistir completamente da ideia.
10) Bravely Default (3DS, 45h15) ★★★★★★☆☆☆☆
O jogo começa muito bem, com a Square lembrando como se faz um RPG turn-based simples, decente e muito bonito. A história começa muito simples e dá a entender que será assim até o meio para o fim do jogo, e é aí que a jogam tudo que foi caprichado anteriormente pela janela: os caras simplesmente não pensaram o quanto é chato passar do capítulo 4 ao 8. Não tem como especificar sem dar muito spoiler, mas foi uma das partes mais chatas e sem noção que tive que passar em um RPG. Nonsense, nonsense I say!
Nota 6 de 10, sendo bonzinho.
11) Diablo 3: Reaper of Souls (~30h, PS4) ★★★★★★★★★★
Sempre quis jogar co-op e finalmente consegui um amigo que quisesse jogar. Foi difícil conciliar os horários, mas depois de um mês e algumas jogatinas longas (> 5h), fechamos o jogo e a expansão.
A adaptação aos consoles foi simplesmente fantástica, ainda mais com a adição do modo co-op local. Porém ficou bem tranquilo jogar assim, ainda mais que não tem a chance de voltar para a cidade depois de morrer, só se morresse os dois ao mesmo tempo (o que não aconteceu). O enredo da expansão é interessante, devo rejogar pra prestar mais atenção aos detalhes.
Agora é esperar o que a Blizzard deve anunciar sobre Diablo.
Não-RPGs:
1) Parasite Eve 3rd Birthday (10h, Vita) ★★★★★★★★★★
Foi uma rejogada para ver se eu entendia melhor o jogo e, bem, não deu muito certo XD Deu pra entender melhor as referências, mas a história é bem focada em detalhes e deixa algumas coisas no ar. Jogabilidade muito boa, ainda mais com o segundo analógio que o vita possibilita. Digo que é bem diferente dos outros jogos: aqui é tudo mais ação, sem a parte de terror. Na verdade, nem sei se dá pra considerá-lo RPG
2) Super Mario Odyssey (10h+, switch) ★★★★★★★★★☆
É um excelente plataformer 3D, gostei muito da criatividade da Nintendo e de todos os mundos do jogo ter algo novo para usar/explorar. Ele tem a mesma pegada do Yooka: pegar X luas para poder passar de fase, mas o ponto positivo pro Mario é que os mundos são curtos e, mesmo assim, tem muita coisa a ser explorada. Tirei pontos pois muitas mecânicas só são possíveis se jogar com os joycons separados (ou seja, bye bye modo portátil) e os bosses se repetem (embora a boss battle com o Bowser ser demais).
PS: a cada Mario que eu jogo, tenho mais certeza de que ele é corno
3) Resident Evil 5 Gold Edition (11h43, PS3) ★★★★★★★★☆☆
Jogo extremamente action, mais até do que o RE4. A presença constante da Sheva tira muito do suspense, e poderiam tê-la utilizada de forma melhor, como separar os playthroughs em alguns momentos, como o RE 0 faz. Aliás, ela tem uma IA muito burra: várias vezes ela ficava na minha frente, eu atirava com um granade launcher, e acertava os dois
A maioria dos bosses exigem uma boa fuçada sobre como derrotá-los e, assim que se descobre, vai tudo muito rápido.
Finalmente descobri o que aconteceu com o Wesker e a Jill. Agora só falta o RE 7
4) Exile's End (5h05, vita) ★★★★★★☆☆☆☆
Ele é um plataformer em que você vai explorando o cenário e acessando novos caminhos conforme encontra equipamentos e chaves. Eu gostei do estilo e clima do jogo, mas as músicas são extremamente repetitivas. A troca de armas também é muito demorada e ruim, poderia dar para colocar atalhos ou algo similar. Valeu pelo divertimento rápido e sem compromisso.
5) Disney's Hercules (1h50, PSX) ★★★★☆☆☆☆☆☆
O jogo era beeeem pior do que eu lembrava: a jogabilidade é extremamente travada, lenta e pouco responsiva. Mas fechei por questão de honra.
6) Bombing Blaster (> 7h, vita) ★★☆☆☆☆☆☆☆☆
Esse jogo é desnecessariamente difícil. Sério. Como disse em outro post, ele é bomberman-like, mas tira várias coisas que deixam bomberman um jogo tranquilo: as vidas, continues e os powerups que vc consegue pelo mundo. Nesse jogo, vc não tem vidas e, se morrer, tem que reiniciar a fase. Os powerups são válidos apenas para a fase que vc passou. Em cada boss as únicas coisas que vc recebe são: bomba+, alcance+ e um patins. Por causa disso, os bosses são derrotados mais ou menos na tentativa e erro, persistência e sorte. Em muitos deles foram mais de 20 tentativas. No último boss quase dei rage quit, o vita foi parar na quina da cama mas sobreviveu e eu finalizei. Sei que é in justo tirar ponto pelo jogo ser difícil mas poxa, queria um jogo pra relaxar. Acho uma perda de tempo ficar tentando várias vezes uma mesma coisa
7) Driveclub Bike Standalone (???, PS4) ★★★★★★☆☆☆☆
O jogo começou muito bem obrigado. Gráficos incríveis, jogabilidade divertida e tranquila. O problema pra mim, pra variar, foi a dificuldade mais para o final das tours (começou na 4a tour, de 7): as corridas começaram a ficar milimetradas, qualquer deslize me fazia perder posições das quais raramente eu recuperava. Tentei diminuir a dificuldade, mas a única coisa que resolveu foi que diminuíram os requisitos para conseguir as 3 estrelas. Como eu não tenho habilidade nenhuma, me ferrei muito e taquei o controle no chão algumas vezes (isso mesmo, plural :/ ). Dei por finalizado, mas faltam algumas tours com 3 estrelas, mesmo no fácil.
8) 99Vidas (~3h, vita) ★★★★★★★★★☆
Jogo muito legalzinho, inspirado fortemente em Street of Rage. Achei dificinho, mas porque sou ruim mesmo (a falta de "continues" me ferrou XD). Ele é um jogo brasileiro, então tem várias referências nos cenários e nomes dos inimigos. Vale muito a pena dar uma olhada!
9) Theatrhythm Final Fantasy Curtain Call (3DS) ★★★★★★★★★☆
Curti bastante o jogo, há muitas músicas e todas curtinhas, bom para uma jogatina descompromissada. E finalmente a Square lembrou que FFT existe e colocou algumas músicas dele lá, é claro que foi uma das primeiras listas que terminei. Joguei todas as músicas, e mesmo assim deu 30% de conclusão. Vou dar por terminado, porque o restante é quest que mistura as músicas.
10) Valiant Hearts - The Great War (~6h, PS4) ★★★★★★★★★★
Jogo lindo. Um dos poucos que trata da primeira guerra, contendo várias curiosidades, inclusive do Brasil. Ele é puzzle + plataformer, até pensei que não ia curtir muito mas a ambientação me puxou. Vale a pena, ainda mais pelo final
11) Transformers: Devastation (~3h, PS4) ★★★★☆☆☆☆☆☆
Mais um jogo da Platinum, sem tirar nem pôr. Não sei porque, mas não curto muito os jogos dela. Ela tem uma característica e jogabilidade próprias, mas não me convence... E esse jogo vai bem direto ao ponto, mal tem introdução para apresentar o que está acontecendo. Enfim, mais um jogo da plus dado e finalizado
12) Sonic Mania (PC) ★★★★★★★★★★
A Sega acertou a mão nesse Sonic. Lembrou muito os jogos do Mega, tanto em gráficos quanto em jogabilidade. Todos aqueles monstros que aparecem do nada continuam presentes. Curti bastante e vale o preço cobrado, mesmo eu tendo baixado o piratex XD
13) Bloodstained: Curse of the Moon (2h08, Switch) ★★★★★★★★★★
Excelente adição do Iga ao mundo do Bloodstained. O jogo é extremamente semelhante aos Castlevanias, inclusive o clima do jogo, várias vezes eu achava que ia aparecer um Drácula do nada
O jogo é tranquilo, joguei no veterano. Há vários finais, mas aí não tô com vontade de rejogar as fases para fazê-los, acabei vendo no youtube mesmo XD
Valeu a jogatina e o valor pago. No aguardo do Bloodstained Ritual of the Night!
14) Resident Evil Revelations 2 (Switch, > 10h) ★★★★★★★★☆☆
Rejoguei para aproveitar a mecânica do joycon, similar ao do Wii. Porém enjoei rápido e resolvi jogar pelo controle SN30 da 8bitdo, no qual tudo é muito mais preciso e, por isso, mais fácil.
Joguei bastante no modo dock e dá pra ver que bate de frente com a versão do PS3, exceto com uma ou outra travada de leve (que não ocorreu no período curto em que joguei no modo portátil). No modo portátil o jogo fica demais, 720p é uma resolução baixa para os padrões de hoje, mas digo que não ficou devendo em nada.
No mais, muito bom rejogar e pegar o clima dos residents antigos, acho que é uma boa preparação para o RE2 Remake.
15) Tomb Raider Definitive Edition (PS4, > 13h) ★★★★★★★★★★
Embora mal tendo jogado os antigos, curti muito o reboot de Tomb Raider, tanto que já fiz pre-order do Shadow of Tomb Raider. Graficamente houve uma melhora significativa em relação à versão do PS3.
Agora vou tentar pegar os extras e colecionáveis. Não sei se vou ter paciência...
16) The Legend of Zelda - Twilight Princess (Wii, 36h30) ★★★★★★★★☆☆
Creio que este é o Zelda mais "sombrio" que joguei (na medida do possível, claro), ele é mais sério e a fada não é colorida como nos demais. Por ser o primeiro Zelda a usar o Wii mote achei a jogabilidade razoável e foi um bom começo para o jogo seguinte (Skyward Sword). O porém é que, mesmo com a possibilidade de se transformar em um lobo, as opções são limitadas e houve pouca inovação em relação ao Ocarina. A previsibilidade de dungeons também é uma estraga-prazer, pois vc sabe o que receberá em cada dungeon e já tem macetes, caso tenha jogado outros da série.
Algumas dungeons, porém, são inspiradas e bem divertidas de serem completadas. Apesar de achar que o jogo se prolongou bastante, acabei curtindo. Afinal, é um Zelda no fim das contas.
17) Shadow of Tomb Raider (PS4, ~35h) ★★★★★★★★★★
Jogo bonito, jogo formoso, jogo bem feito. Eu estava realmente ansioso para jogar o novo Tomb Raider e curti muito o jogo. Há novas mecânicas implementadas (como rapel) que nem sei como não existiam nos jogos anteriores, além de que o stealth tem mais possibilidades, embora haja poucos confrontos no jogo. Graficamente está lindo, o melhor jogo com HDR que joguei.
Novamente, vou atrás dos colecionáveis.
18) The Legend of Zelda - Wind Waker HD (WiiU, 26h49) ★★★★★★★☆☆☆
Mais um Zelda finalizado. Geralmente só fecho um da série por ano, mas estou a fim de vender o WiiU e queria fechar o que o console tem de mais importante. Como qualquer Zelda, o enredo é ínfimo, mas curti muito o fato do jogo se diferenciar um pouco: aqui vc tem poucos colecionáveis para pegar, e quando tem é bem claro onde tem que pegar, e muitos deles são realmente rápidos de se adquirir, ao contrário dos antigos, que exigiam 3 dungeons + 4 ou mais para adquirir os colecionáveis. O problema-mor é a vastidão do oceano sem absolutamente nada para explorar. O world map poderia ter metade do tamanho e não faria diferença alguma.
Novamente fica o repúdio ao sistema de save: dá pra salvar em qualquer lugar, mas isso não significa que vc volta para o ponto exato em que gravou. Muitas vezes vc volta para o começo da dungeon. Por isso eu sempre tentava ter tempo para finalizar uma dungeon por jogada, senão eu ia me perder.
19) Castlevania Symphony of the Night (PS3, 4h20) ★★★★★★★★★★
Joguei só o castelo normal, nem fui atrás do invertido. Joguei só pra tirar a vontade depois de ver a série e com o lançamento da marmita pro PS4. Jogo continua excepcional, principalmente a OST.
20) The Last of Us Remastered (PS4, ~18h) ★★★★★★★★★★
Jogo bonito, jogo formoso, jogo que faz vc pensar na moral das ações do personagem por dias. Rejogar no PS4 foi uma excelente ideia, ainda mais depois de tanto tempo de ter jogado o primeiro. Simplesmente um dos melhores jogos da geração passada
21) The Last of Us - Left Behind (PS4, ~3h30) ★★★★★★★★★★
Já a DLC eu me recordava bastante, apesar de ainda quase sair suor dos olhos após o final da DLC. Jogo lindo